DARYL DIXON | +18
Depois de saber do "acidente" que deixou seu cunhado em coma, Aurora Fisher retorna à sua cidade natal para dar apoio a irmã e ao sobrinho. Sua estadia não dura muito, já que alguns dias depois os mortos passam a assombrar a terra...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia 700 a 716 depois do fim
DARYL
Aaron e Eric, amigos de Aurora, nos convidaram para jantar alguns dias depois que chegamos a Alexandria. Sei que eles são importantes para ela, então me esforcei para ser uma boa companhia.
— Ainda custo a acreditar que alguém conquistou o coração cascudo de Aurora Fisher — Eric comenta no fim do jantar.
Aurora envolve seus dedos no meu braço e sorri daquele jeito ousado e carinhoso.
— Acho que foi o oposto. Daryl tentou se livrar de mim, mas acabei o conquistando.
E eu tentei mesmo. Aurora cheirava a confusão e eu já tinha meus próprios problemas para me preocupar. Mas como resistir quando essa mulher me atraía como louco?
— Você e sua bela bunda me conquistaram — murmuro, tentando conter um sorriso, e tomo um gole do vinho.
Ela me empurra de lado enquanto seus amigos riem.
Aaron se vira para mim depois de secar sua taça.
— Tenho uma coisa pra te mostrar na garagem.
Olho para Aurora e ela me incentiva com um sorriso. Eu me levanto meio hesitante e beijo o topo de sua cabeça antes de seguir Aaron até a garagem.
Há uma moto inacabada e uma variedade de peças espalhadas por todo o lugar. Aaron diz que traz tudo que encontra, por não saber o que é preciso para terminá-la.
— Por que está me mostrando isso?
Ele está parado perto da porta, me observando.
— Você vai precisar de uma moto se aceitar ser recrutador de Alexandria.
— Eu? Por quê?
— Você sabe o que faz — encolhe os ombros. — Lá fora não é seu lugar, mas você é bom lá. Preciso de alguém assim.
— Aurora sabe o que está me propondo?
— Conversamos sobre isso. — Ele se aproxima e encosta na mesa cheia de peças. — Ela disse que você precisa estar lá fora vez ou outra, assim como eu. Mas eu o quero nesse serviço, principalmente porque você sabe a diferença entre os bons e os maus.
Agora que estamos nessa comunidade, imaginei que Aurora quisesse que eu não estivesse lá fora. Meu peito esquenta de tudo que é bom por saber que ela me conhece tanto, que entende que eu não suportaria ficar preso aqui o tempo todo.
— Se Aurora concorda, estou dentro.
Ele balança a cabeça com um sorriso.
Enquanto voltamos para o interior da casa, Aaron para no corredor e se vira para mim, encarando meus olhos.
