DARYL DIXON | +18
Depois de saber do "acidente" que deixou seu cunhado em coma, Aurora Fisher retorna à sua cidade natal para dar apoio a irmã e ao sobrinho. Sua estadia não dura muito, já que alguns dias depois os mortos passam a assombrar a terra...
(Recadinho: A interação de vocês é muito importante. Vamos lembrar que a fic toma meu tempo e minha dedicação, então não custa nada deixar a estrelinha e ao menos um comentário sobre o cap, né? <3)
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Dia 646 a 647 depois do fim
O hospital seguro em Atlanta era real. Assim que chegaram, Amy foi socorrida por um médico, enquanto Aurora era levada para falar com a responsável pelo lugar. Agora, limpa e usando um pijama hospitalar azul, Aurora aguardava ao lado da cama, segurando a mão quente de Amy.
— Ei, calma — ela disse quando a loira acordou atordoada. — Está tudo bem. Estamos em um hospital.
Aurora a ajudou a sentar na cama.
— Eu levei um tiro — Amy murmurou, franzindo as sobrancelhas. — Por que não estou sentindo dor? — Ela moveu o ombro atingido.
Aurora sorriu.
— Anestesia.
Aurora contou que haviam chegado ao hospital pela madrugada acompanhadas da dupla de policiais que invadiu a casa que estavam. Foram recebidos pela líder do lugar, uma policial, e um médico que já estava pronto para cuidar de Amy. Como ela se negara a sair do lado de Amy, ainda não tinha visto o resto do hospital e não sabia se havia outras pessoas.
— Aqui é mesmo seguro? Confiável? — Amy olhou em volta desconfiada.
Bom demais pra ser verdade, era o que as duas pensavam.
— Sobre a segurança, não tenho certeza. Não deu para ver muita coisa quando chegamos — respondeu. — E em questão de confiança... Não mesmo.
No ponto em que estavam, não podiam confiar nem mesmo em alguém que oferecia ajuda.
— Pegaram nossas armas?
Aurora assentiu.
— Assim que chegamos.
Ela não julgava aquela atitude. Também tinham o protocolo de recolher as armas dos novos membros da prisão quando se juntavam a eles, pelo menos até que fossem dignos de confiança.
— Tá muito ruim? — Amy se referiu ao ferimento.
— Achei que sim, pela quantidade de sangue, mas foi só de raspão. Com medicação e cuidado, você vai estar curada em poucos dias.
As duas mulheres se entreolharam, trocando palavras silenciosas. A questão era o que fariam a partir dali. Não tinham intenção de se juntar a uma comunidade desconhecida, queriam encontrar seus amigos e família. Quanto mais tempo passavam afastados, menores as chances de se reencontrarem.
— Eles não parecem prestes a nos expulsar, pelo contrário. Acho que estão interessados nas minhas habilidades médicas. Então... — Aurora sentou na beirada da cama e pegou a mão da amiga entre as suas. — O plano é ficarmos até seu ferimento estar livre de possíveis infecções, e depois vamos embora.