CAPÍTULO 100

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(Recadinho: A interação de vocês é muito importante. Vamos lembrar que a fic toma meu tempo e minha dedicação, então não custa nada deixar a estrelinha e ao menos um comentário sobre o cap, né? <3)

 Vamos lembrar que a fic toma meu tempo e minha dedicação, então não custa nada deixar a estrelinha e ao menos um comentário sobre o cap, né? <3)

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Dia 646 a 647 depois do fim

O hospital seguro em Atlanta era real. Assim que chegaram, Amy foi socorrida por um médico, enquanto Aurora era levada para falar com a responsável pelo lugar. Agora, limpa e usando um pijama hospitalar azul, Aurora aguardava ao lado da cama, segurando a mão quente de Amy.

— Ei, calma — ela disse quando a loira acordou atordoada. — Está tudo bem. Estamos em um hospital.

Aurora a ajudou a sentar na cama.

— Eu levei um tiro — Amy murmurou, franzindo as sobrancelhas. — Por que não estou sentindo dor? — Ela moveu o ombro atingido.

Aurora sorriu.

— Anestesia.

Aurora contou que haviam chegado ao hospital pela madrugada acompanhadas da dupla de policiais que invadiu a casa que estavam. Foram recebidos pela líder do lugar, uma policial, e um médico que já estava pronto para cuidar de Amy. Como ela se negara a sair do lado de Amy, ainda não tinha visto o resto do hospital e não sabia se havia outras pessoas.

— Aqui é mesmo seguro? Confiável? — Amy olhou em volta desconfiada.

Bom demais pra ser verdade, era o que as duas pensavam.

— Sobre a segurança, não tenho certeza. Não deu para ver muita coisa quando chegamos — respondeu. — E em questão de confiança... Não mesmo.

No ponto em que estavam, não podiam confiar nem mesmo em alguém que oferecia ajuda.

— Pegaram nossas armas?

Aurora assentiu.

— Assim que chegamos.

Ela não julgava aquela atitude. Também tinham o protocolo de recolher as armas dos novos membros da prisão quando se juntavam a eles, pelo menos até que fossem dignos de confiança.

— Tá muito ruim? — Amy se referiu ao ferimento.

— Achei que sim, pela quantidade de sangue, mas foi só de raspão. Com medicação e cuidado, você vai estar curada em poucos dias.

As duas mulheres se entreolharam, trocando palavras silenciosas. A questão era o que fariam a partir dali. Não tinham intenção de se juntar a uma comunidade desconhecida, queriam encontrar seus amigos e família. Quanto mais tempo passavam afastados, menores as chances de se reencontrarem.

— Eles não parecem prestes a nos expulsar, pelo contrário. Acho que estão interessados nas minhas habilidades médicas. Então... — Aurora sentou na beirada da cama e pegou a mão da amiga entre as suas. — O plano é ficarmos até seu ferimento estar livre de possíveis infecções, e depois vamos embora.

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