Capítulo 56

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Daysha claramente havia apontado algo. Ela estava desesperada demais para se explicar que nem pensou duas vezes antes de correr no meio da noite até a minha casa.

Eu gostei pra caramba do fato de ela ter vindo até mim. Mas eu não conseguia imaginar o que deve ter acontecido entre ela e aquele idiota.

Caralho, por que ele simplesmente não entende que ela é minha?

Que caralhos eu tenho que fazer para fazê-lo entender essa merda? Eu deveria fodê-la diante dos seus olhos?

Porra de garoto irritante.

É estranho como eu me importo de compartilhar aquela garota, eu nunca tive problemas dos meus amigos comendo as mesmas garotas que eu fodo.

Mas Dy é diferente, Cupper é minha. Eu não consigo imaginar, nem nos meus sonhos mais loucos, alguém sequer pensando na possibilidade de ter Dy em sua cama.

Eu sou um fodido muito sortudo de ter conseguido comer aquela garota. Estou viciado em Dy de uma forma completamente insana.

Eu ainda não tenho certeza sobre como as coisas vão seguir com pastorinha, eu não costumo ficar com uma garota por mais de uma noite, duas no máximo.

Tirando a Sammy, porque aquela vadia faz um boquete como ninguém.

Eu tenho facilidade de me enjoar rapidamente das coisas, mas aparentemente com a minha pastorinha as coisas seriam diferentes.

Eu não me vejo enjoado da buceta ou daqueles lábios fodidamente doces de Cupper, pelo contrário, cada vez que eu os experimento mais fico louco para prová-la.

Essa coisa toda é nova pra mim, eu não sou um cara de um relacionamento sério e nunca vou ser. Só de pensar em eu, Treves Campbell,  preso a uma garota me deixa perturbado.

E eu sei perfeitamente que Dy espera algo diferente do que eu posso oferecer a ela. Ela quer algo sério, alguém para chamar de dela.

Eu já vi o quão possessiva aquela garota pode ser, eu não a culpo pois eu mataria, sem hesitação, qualquer desgraçado que tentasse tocá-la.

Ela não quer me dividir, muito menos eu.

Eu não sei como ser o cara que ela quer.

Os poucos casais felizes que eu me lembre, eram minha mãe e o fodido do meu pai.

E nem preciso dizer que ele a traiu com uma prostituta na primeira oportunidade que teve. Não seria o caso da Dy, eu sei que da parte dela não ouviria traições.

Caralho, ela está rendida demais pra isso.

E isso que me assusta, eu não quero que Dy crie expectativas de um relacionamento perfeito. De um cara fofo trazendo flores para ela.

O único encontro que a gente teria seria, obviamente, no meu quarto, eu a fodendo de várias maneiras possíveis até estarmos satisfeitos.

Olho para Dy dormindo calmamente ao meu lado, seu rosto pressionado contra o meu peito enquanto me abraçava com força.

Cupper estava usando uma das minhas camisas sem calcinha, me dando uma visão tentadora do seu traseiro nu.

Fodidamente gostosa.

Ontem à noite ela dormiu aqui, sem reclamar e sem se importar com suas regras estúpidas ou sua mãe. Ela estava querendo desesperadamente não me deixar com raiva dela.

Eu poderia ter aproveitado a chance e fodê-la em cada canto desta casa, mas eu estava puto demais com ela para transarmos.

Com cuidado para não acordar a garota que literalmente dormia em cima de mim, virei a cabeça olhando para o despertador perto da cama.

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