Capítulo 71

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NÃO REVISADO.

— Pode me bater se isso irá te deixar melhor — digo e me aproximo ainda mais, levantando seu pulso para o meu rosto.

Ela me olha assustada.

— Você não disse que queria me bater? — de novo volto a perguntar, erguendo uma sobrancelha.

— Eu não vou fazer isso pra que se sinta melhor — afasta as mãos e tenta sair do meu colo, mas não permito.

Ela deve entender que não importa o quão merda essa coisa está sendo, eu nunca vou deixá-la ir.

— Eu sei que não deveria ter deixado Sammy...— ela me olha feio.

— Para de chamá-la assim, droga — sua voz estava alterada e seu rosto vermelho de ciúmes.

Eu queria rir de como ela estava, mas eu não sou tão louco a ponto de deixar Dy com mais raiva.

Ela faz ideia de que ela é a única garota que eu penso?

Porra, eu realmente queria ter trepado com a Sammy e esquecer-la por apenas um segundo, apenas um único segundo, mas não consigo.

Não é segredo que eu sempre gostei do sexo que Sammy proporciona, ela é gata e porra, em outras circunstâncias eu teria esquecido tudo e ido para o quarto ou transado com ela em qualquer canto da casa. Mas hoje, eu não consegui nem sequer olhar para ela direito porque os meus olhos estavam apenas nessa garota.

Por que ela não entende?

Eu não quero nenhuma outra garota, apenas quero ela e mais ninguém.

— Tudo bem — me rendo com um sorrisinho no canto dos lábios — A Samantha...

— Não fala o nome dela — ela ordenou e olhei para ela rindo ainda mais.

Olho para ela em silêncio.

— Dy...

— Não fala o nome dela, não respire perto dela ou qualquer outra garota com quem você já tenha ficado. É tão difícil? — ela quase rosna.

Seria um pouco difícil, já que eu transei com quase todas as garotas naquela festa e escola. Mas Dayha não precisava saber.

— Eu não vou falar com ela e nenhuma outra garota — garanti e beijo sua bochecha.

Ela se afasta um pouco mais e gemo de frustração.

— Não vai para nenhuma festa sem mim — olho para ela.

— Se você quiser, eu até paro de respirar — brinca e ela me dá um soco. Em resposta, faço uma cara de dó.

— Eu estou falando sério, é pegar ou largar.

Eu não consigo mais viver sem Dy, então se isso significa deixar de frequentar as festas ou as mulheres que eu levo para a cama é mais do que aceito.

— Eu não vou a lugar nenhum sem você.

Jogo a minha cabeça para trás, encostando levemente no banco do carro. Talvez eu apenas não quisesse olhar para ela e prometer mais alguma coisa idiota.

— Pare de participar das corridas ilegais — ela diz e levanto a cabeça às pressas.

— Dy...

— Treves...

Passo os dedos entre os cabelos e suspiro frustrado.

— Eu paro. O que mais quer que eu faça? Vender meu carro para uma senhorinha? — debocha e ela finge uma cara pensativa.

Intenções Perversas Onde histórias criam vida. Descubra agora