Capítulo 74

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CAPÍTULO NÃO REVISADO.

Os dias passaram rápido e hoje era sexta-feira. Como todas as sextas às cinco da tarde, eu deveria estar me arrumando para participar de alguma corrida ou ir para qualquer festa idiota da fraternidade.

Mas eu já tinha prometido para Cupper que não iria mais participar dessas coisas, o que está sendo uma merda porque são essas coisas que me mantém entretido.

Me joguei no sofá e encarei o teto. Talvez eu devesse mandar uma mensagem para Dy ou ir buscá-la na lanchonete?

Decidido, me levantei do sofá e peguei minha jaqueta, indo em direção à porta. Assim que a abri, dei de cara com Shana.

— Posso entrar? — ela perguntou, olhando para dentro com um sorriso enigmático.

— Como sabe onde eu moro? — perguntei, bloqueando a entrada com o corpo.

Shana sorriu e se encostou na parede, cruzando os braços.

— Jack... — ela murmurou, tentando se aproximar, mas dei alguns passos para trás, mantendo a distância.

Em que caralho aquele fudido estava pensando quando deu o meu endereço para Shana ?

Passo as mãos pelos cabelos, soltando um suspiro baixo enquanto desvio os olhos do decote de Shana. Ela percebe meu olhar e sorri, aproximando-se novamente. Com um movimento rápido, empurro-a para o lado.

— Eu não entendo por que está com tanto medo. Eu só quero conversar, não é como se eu fosse te devorar — ela diz, olhando meu corpo de cima a baixo e provoca, mordendo os lábios. — A não ser que você queira.

— Eu tô de saída — aponto para as chaves com uma careta.

— Aposto que a sua pequena namoradinha pode esperar por alguns segundos.

— Voce sabe?

Ela ri e balança a cabeça.

— O mundo é pequeno demais para guardar segredos. Mas sabe que eu fiquei curiosa? Eu pensei que Treves Campbell não namorasse.

— Corrigindo, eu não namoro com vadias — dou de ombros,

— Sabe, os homens são realmente hipócritas, eles são rodados mas querem uma garota santinha. — ela falou, tocando meu rosto com os dedos longos e unhas vermelhas e dando mais um passo em minha direção. — É por que Dayha é diferente? Ela é doce, não fica correndo atrás de você, briga com você? — ela ri, como se fosse engraçado.

— Eu quero ela porque ela é simplesmente ela.

— Por favor, não me manda ir embora — ela suplica, envolvendo meu pescoço com as mãos e me abraçando com força. — Apenas por hoje, finge que eu sou ela.

Eu a seguro com firmeza pelos braços e a afasto, passando as mãos em meus cabelos que já estavam bagunçados.

— Posso entrar? — ela pergunta subitamente, mudando de tática. — Eu realmente não tô me sentindo bem.

Olho para dentro e deixo espaço para que ela entre. Ela avaliou o local e um sorriso apareceu nos seus lábios enquanto ela tocava alguns porta-retratos de mim, Nico e os outros.

— Ela é bonita — ela diz agora tocando a foto da pastorinha.

Eu rapidamente arranquei das suas mãos e coloquei de volta em seu lugar. Essa é a primeira foto que eu tirei da Dy no nosso primeiro encontro, e algo dentro de mim não achou certo outra pessoa tocá-la.

— Vou chamar um táxi pra você — olhei para ela e, sem esperar por uma resposta, saio dali deixando-a sozinha.

Depois de chamar o táxi, volto para a sala e encontro Shana nua, apenas usando uma calcinha.

Mas que merda.

— Você tem 3 minutos pra se vestir de volta. — digo e desvio os olhos rapidamente do corpo dela.

— Perfeito, ela fez mesmo uma lavagem cerebral em você — ela disse e começou a vestir a calça — pode me dar uma coisa para beber?

Olho para ela uma última vez e vou em direção à geladeira, pegando duas latinhas de cerveja e volto para a sala.

Coloco a dela na mesa e levo a bebida aos lábios, escuto a campainha tocar e coloco a bebida na mesinha antes de ir para lá.

Amanhã posto o outro capítulo.



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