Capítulo 57

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. NÃO REVISADO.

Não sei como aquela garota conseguiu me convencer a ir ver o Tristan, eu sei como.

Ela me prometeu um boquete.

E o que eu não faço pra ter a boquinha dela ao redor do meu pau?

Depois de pegar o quarto dele na recepção, eu e a Dy subimos para o quarto onde meu pai estava. Quando entrei, meu olhar recaiu sobre o homem na casa dos 47 anos deitado na cama com vários fios ligados ao seu corpo.

Faz anos desde a última vez que eu vi o meu pai e com certeza aqui não era um dos melhores lugares para ter um reencontro.

Bom, também nunca planejei o meu reencontro com esse homem.

Seus olhos se voltaram para mim e depois para Dy, que estava ao meu lado. Um sorriso apareceu nos lábios dela e tentei não revirar os olhos.

— Oi! Eu sou Daysha Cupper e... - ela parou e me olhou hesitante sobre como prosseguir.

Ela queria saber o que eu era dela. Namorado, ficante, parceiros de sexo?

Peguei em sua cintura e a afastei do olhar do meu pai. Digamos que aquele velho tem uma queda por garotas anos mais jovens do que ele.

— Eu apenas passei para dizer um oi — eu puxei pastorinha para a saída sem que ela pudesse reclamar.

Estar na frente desse homem me trazia lembranças que eu não quero ter comigo. Eu prometi para Cupper que ficaria na minha e, no máximo, tentaria dar um sorriso a ele, mas não consigo evitar a raiva.

As imagens dele trazendo as mulheres para dentro de casa e, na maioria das vezes, as fodendo na minha frente, e eu tentando tampar os ouvidos para não ouvir as vadias gemendo, enquanto minha mãe trabalhava em dois turnos para sustentar a casa, pois o homem que deveria estar fazendo isso estava ocupado demais no puteiro. Para uma criança de 5 anos, eu poderia esquecer e perdoar essas merdas que ele fazia, mas não conseguia perdoar a imagem dele fazendo a sua mala e minha mãe implorando que ele ficasse.

Tudo estava me deixando louco. Todos sabem que não é meu estilo ser paciente e razoável, Day sabia, e ela insistiu em me trazer para cá.

— Você é muito linda - ele riu e fechei meus dedos com força ao redor de Cupper.

Ela levantou a cabeça para mim e fez uma careta, obviamente não gostando do que eu fiz.

O homem olhou para mim e depois para as minhas mãos apertando a cintura da Dy com força e, por fim, balançou a cabeça.

— Não vou roubar a sua amiga, filho. Foi um prazer, Daysha - ele diz dando um sorriso fraco para Dy.

— Pode apenas me chamar por Dy ou...

— Ele vai te chamar de Daysha — interrompi sua fala, bufando.

— Não tem problema! Daysha. O Treves sempre foi um pouco possessivo com as coisas dele.

Revirei os olhos ignorando o seu comentário.

— Poderíamos conversar um pouco? — sua voz saiu quase implorando.

Day olhou para mim e sorriu como se estivesse tentando me tranquilizar.

— Eu te espero lá fora - disse e olhou para o homem — foi um prazer te conhecer Sr. Campbell, espero melhoras — enfim ela saiu.

Eu me virei para ele, esperando que ele dissesse algo e depois saí daqui como se esse dia nunca tivesse acontecido. Nem fodendo que iria me atormentar com essa merda quando eu tinha a garota mais gostosa me esperando.

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