O rei da floresta

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        Narrado pelo príncipe José Fernandes:

Depois de um bom descanso mais do que merecido naquele lago, Peter me olhou e perguntou:

– E então? Nós já podemos seguir viagem?

    Assinto e digo: 

   – Sim, podemos sim 

    Peter ao me ver com aquela mesma flor em mãos sorri e diz:

 – Nossa, você gostou muito dessa flor hein?

    Sorrio e digo:

   – Sim, essa flor é magnífica – a cheiro novamente – Ela é tão cheirosa

E a delicadeza dela me lembra a Maria Clara

Garanto que você até pode viver sem amor, mas sem ele não adianta viver...

 – Entendo como se sente – diz ele – Eu também gosto de sentir o cheiro delas 

   – Ok – digo o observando – Mas e agora Peter? Pra onde nós vamos?

   – Venha – pede ele – Vamos juntos até uma caverna onde passaremos 

    – Uma caverna? – repito 

    Ele assente e diz:

 – Sim, anda, venha comigo porque ela fica bem pertinho daqui 

  – Ok – digo, deixando que ele passe na frente, e eu fico o observando andando, o cabelo dele era realmente muito comprido 

Depois de andarmos juntos por um tempinho, chegamos em uma caverna enorme 

– Nossa... – murmuro comigo mesmo ao observar aquele lugar 

   Peter me olha e diz: 

– Nós temos que passar por essa caverna enorme para chegarmos do outro lado da floresta para irmos para a aldeia encantada 

  Caramba, realmente o castelo da Maria Clara é muito longe...

  – Bom – respiro fundo – Então, só nos resta entrar aí, né?

   – Que bom que você é resolvido – disse ele com um sorrisinho 

  Eu preciso ser resolvido se eu quero recuperar a minha esposa 

   Eu preciso continuar seguindo por esse caminho até que eu encontre ela de novo

  Eu preciso da Maria Clara mais do que eu preciso dos meus batimentos cardíacos

Garanto que eu não vou parar até alcançar o meu objetivo principal que era recuperar ela, unicamente ela 

– Eu preciso ser assim Peter – o olho tentando mostrar confiança – Vamos?

Peter assente, entra na caverna e eu o sigo observando tudo em volta, sem dúvidas aquela caverna era enorme e contava com vários cômodos

De repente, enquanto andávamos começo a ouvir vozes muito bonitas invadindo os meus ouvidos 

 – Está ouvindo isso? – pergunta Peter, olhando pra mim

  – Estou sim – respondo – De quem são essas vozes tão lindas?

   Lindas até era pouco para descrever aquelas vozes 

– São das fadinhas da caverna – respondeu ele – Olha pra lá – ele aponta pra de trás de mim e quando eu me viro eu vejo uma coisa muito bonita 

A Curandeira e o Príncipe - A Flor do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora