Capítulo 22 - Desejo

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Gostaria de agradecer a todos que tiram um pouco de seu tempo para ler este livro ♥   

  Corretor ortográfico ewertonalves93 

 W.R. Inge

A sabedoria própria dos sábios consiste em uma extraordinária dose de bom senso.  


                                                            Tenha uma boa leitura!

  O medo era visível no rosto dos dois paladinos, mas Afélios pensava consigo mesmo, imóvel; quem será essa mulher? Como ela passou pela segurança inteira do castelo? Afinal não há como se tele transportar para dentro do castelo, nem para dentro das Masmorras do Silêncio. E porque a máscara de corvo, com esse longo bico? Será que ela faz parte de uma organização ou é apenas uma mercenária? De todas as formas não somos páreo para ela... E porque Verbus parece ser íntimo dela? Se eu conseguisse pelo menos pegar o pergaminho no meu bolso, poderia criar uma distração. Mas meu corpo está preso nessa maldita parede de uma forma inexplicável, parece que vai ser mesmo meu fim... Droga! Odeio essa sensação de impotência.

- Eu sei. Já vi os feitos dele, mas eu tinha uma carta na manga, específica para ele. Sem falar que Tberyos poderia nos ajudar. – disse Verbus.

- Imagine que você e Tberyos, se topassem, poderiam ter uma chance contra ele – disse a mulher sorrindo, se aproximando dos paladinos presos à parede – Hmm... Pena que vão morrer tão cedo, como o seu amigo.

- Onde encontrou Yvys? Você sabe onde ele está. E pare de brincar com suas vítimas. – disse Verbus retomando a atenção que a mulher agora depositava nos paladinos.

- Não exatamente. Mas tenho uma pista bem quente, como meu corpinho. – disse ela, virando-se para Verbus – Acho que você já imaginou muitas coisas em seu íntimo, não é? Seu velho tarado. – terminou ela, caminhando para o lado dele lentamente, parando à meia distância.

- Diga-me logo.

- Pode estar em Abyzaham. Você tem de encontrá-lo e matá-lo, pois se ele chegar aqui e pegar um de nós, tudo acabará para a Sangria, e todos seremos presos e mortos. Daríamos adeus aos planos que há tempos estamos construindo.

- Vou fazer isso – disse Verbus confiante, estalando o pescoço – Mas agora quero fazer outra coisa, algo que está bem ao meu alcance. Empreste-me sua adaga, tenho algo para resolver com eles – ele desviou o olhar para os paladinos indefesos na parede.

- Verbus – disse ela vendo claramente suas intenções – Você mataria um bruxo indefeso sendo tão poderoso? É até engraçado. Ele disse que de todos nós você foi o que mais recuou ao ser feita a proposta. Pela sua famosa honra e por ter de fingir ser alguém que não é, ou seja, um bruxo fraco. Quanto à Yvys, você vai precisar de todos os seus poderes contra ele. Dizem que ele nunca precisou usar todo o poder para derrotar um inimigo.

- Eu terei muito cuidado. Agora me empreste sua adaga, já lhe pedi. – disse Verbus mudando completamente sua expressão – Sei que você tem muito que fazer, então me permita cuidar deles.

- Não, deixe isso comigo.

- Mais eles me ofenderam. Quero me vingar. – disse Verbus sério, se aproximando dos paladinos. Mas a mulher o segurou pelo ombro fortemente .

- Não, eu já disse que não, Verbus.

- Espero que você faça o que tem de ser feito. Diga-me então onde está Cabal. Depois que foi ordenado para desorientar o general, ele desapareceu. Será que ele ficou com medo? – perguntou Verbus sério, olhando para a máscara assustadora da bela mulher.

CARIELOnde histórias criam vida. Descubra agora