Boa Noite gente ....
Somente quando encontramos o amor, é que descobrimos o que nos faltava na vida.
John Ruskin
Corretor ortográfico - ewertonalves93
Uma boa leitura a todos ...
Kabal tentava aquecer suas mãos enquanto conversava com seu irmão, sentado à cama com os pés sobre a pequena bolsa que trouxera consigo.
- Me diga meu velho irmão, tem treinado suas habilidades ultimamente? – Perguntou Kabal sério.
- Pouco.... Bem pouco. Ainda sou poderoso, mas não como o bruxo que envergonhou o grande general Varyos matando a filha preferida dele.
- Varyos.... Eu não gosto de falar sobrei isso mas foi uma luta incrível.
- Você matou a pessoa mais importante da vida dele à mando da Sangria, e ainda o derrotou, juntamente com os paladinos dele. Só o deixou vivo para que ele sofresse essa humilhação, dia após dia. –disse Verbus levantando-se da cama e sentando-se na cadeira à frente.
- Irmão aquela luta foi difícil, mas graças a ela me tornei quem sou hoje. Mas vamos focar na sua missão, meu passado ficou em algum lugar perdido. O importante agora é a Sangria, e também o perigo que corremos com o provável retorno de Yvys.... Espere um pouco aqui, vou buscar Byyly, senão ele só virá amanhã. Aquele maldito não está muito longe.
Kabal se levantou da cama e desapareceu em uma explosão de vento negro. Verbus se mantinha impressionado com o tamanho dos poderes do irmão, mas lá no fundo o sentimento que mais predominava era a vergonha, pois no passado ele era bem superior. Enquanto Kabal não retornava ele resolveu afiar sua espada, a qual carinhosamente chamava de Canibal; o fio era perfeito e o corte mortífero, leve e fácil de empunhar. Aquele momento de solidão trouxera-o várias lembranças, e mais uma vez elas o abraçaram...
Era noite, em um dos dias da grande festa na magnífica cidade unifica. Verbus, por ser o Chefe da Moeda desde jovem, não gostava de se misturar às multidões e dormia abraçado com sua esposa e o pequeno Cáfylo, seu primogênito, que dormia no berço ao lado da cama. Mas antes que pudessem acordar para o outro dia eles foram surpreendidos por dois bruxos. Verbus sequer pudera se defender e um dos bruxos pegou Cáfylo pelo pescoço, ameaçando-o com uma faca. Naquele instante ele implorou ao bruxo que o soltasse. Sua esposa se matinha debaixo das cobertas, trêmula e chorando baixo, mas os bruxos de capuz negro queriam ouro. Em um ato brutal eles amarram Verbus em uma cadeira, e colocaram o garotinho de volta ao berço. Percebendo que não teria como lutar ele entregou tudo que tinha, todo o ouro e jóias que possuía.
Mas um dos assaltantes, ao ver a bela mulher sob as cobertas, percebeu que ela estava de camisola transparente, bem decotada. Tentou força-la a se deitar com ele, ali mesmo à frente do marido. O outro bruxo, que ainda tinha um pingo de vergonha, mandou que seu amigo parasse, mas ele não escutou. Retirou suas calças e rasgou a camisola da jovem, despindo-a. Anna gritava em lágrimas, implorava, mas aquele sádico não parava, mordendo e beijando seu pescoço, apertando seu corpo. Verbus prometia tudo que tinha, chorava como um louco ao ver sua mulher ser atacada por um maldito bruxo que sentia prazer ao ver o desespero dela. Mas num golpe de puro reflexo ela acertou-lhe uma joelhada violenta entre as pernas. Ele caiu, rolando de dor. Ela não podia lutar contra dois bruxos sozinha, então Verbus gritou para que pegasse seu filho e fugisse, e ela o fez.
O bruxo se recuperou numa ira absurda, arrancando seu capuz e mostrando sua face jovem ainda sem nenhuma farpa de barba ao Chefe da Moeda, que respirava de forma acelerada. Por ter seus planos frustrados, o bruxo espancou-o quase até a morte, e para vingar-se da mulher ele arrancou as calças de Verbos qual estava quase inconsistente, e criou uma leve chama na palma de sua mão esquerda esquentou bem seu punhal, até que ficasse vermelho como brasas. Assim ele castrou Verbus, dando risos cujos quais eram envolvidos pelos gritos de dor do Conselheiro da Moeda. O punhal em brasas cortava e cauterizava lentamente seu corpo, como se ele fosse um reles animal. Logo desmaiou, ouvindo o riso dos dois bruxos à frente, os quais desapareceram, deixando-o para morrer na solidão.

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CARIEL
FantasyEm uma terra onde a desconfiança e a paz andam lado a lado, dois povos vivem separados por um único pacto, selando não só a boa nova entre homens e bruxos, mas também a prosperidade e a boa vontade de um Deus. A cada 500 longos anos este pacto tem d...