N/A: Eu estou aqui! Antes de tudo perdoem a demora.
Tenho que dizer algumas coisas e peço que leiam. Primeiro que eu sinto mt que não estou conseguindo responder aos comentários. Acontece que estou sobrecarregada de trabalho com prazos curtos (será assim até final de fevereiro/começo de março) e cada tempo livre que tenho estou usando para escrever. prometo que estarei respondendo todos assim que possível.
Leiam as notas ao final!
Alicia não conseguia conter o sorriso em seu rosto por muito tempo desde que saíra do Rancho. Carlos a trouxe e, como sempre, os dois falaram praticamente apenas sobre cavalos durante todo o trajeto. Ao chegar em casa agradeceu por não encontrar nem Talitha nem sua mãe. Dona Marta havia ido passar a tarde com Catarina e quando as duas amigas se encontravam assim ficavam até horas da noite conversando ou cozinhando, que era algo que ambas amavam fazer. Aproveitando que estava só em casa a veterinária se permitiu deitar em sua cama e trocar mensagens com Maia por horas seguidas enquanto olhava ora o teto ora a tela do celular. Pela noite as duas foram dormir cedo pois ambas acordariam cedo no dia seguinte já que tinham responsabilidades.
Naquela manhã Alicia se levantou muito cedo e com o ânimo nas alturas. Saiu para correr e voltou antes mesmo de sua mãe sair do quarto. Mandou uma mensagem para a dona do Rancho e depois de seu banho desceu encontrando Dona Marta na cozinha passando o café do qual serviu a filha com uma caneca assim que ouviu os passos no corredor.
- Bom dia dona Marta – falou a veterinária abraçando a mãe pelas costas e deixando um beijo estalado no rosto da mesma que lhe estendeu a caneca de café encarando com um olhar avaliativo a expressão alegre e o sorriso feliz no rosto dela.
- Não que eu não ame ver-te com um sorriso desses no rosto, mas tenho que dizer que a anos não via-o. O que foi que o colocou de volta nos seus lábios filha? – perguntou Marta colocando mais algumas coisas na mesa em frente onde Alicia havia acabado de se sentar.
- Apenas coisas boas que começaram a acontecer – respondeu a veterinária cortando um pedaço do pão caseiro que estava sobre a mesa e o colocando sobre seu prato – Não se preocupe que não vai demorar para a senhora entender e descobrir tudo – completou piscando e começando a espalhar requeijão sobre o pão.
Marta observou bem a filha e decidiu não dizer nada. Virou-se de costas sorrindo e tendo certezas de que a causa daqueles sorrisos todos e daquele brilho no olhar tinham nome, sobrenome, e um rancho que criava cavalos. De toda forma ela preferiu esperar para ver o que aconteceria e como a filha levaria aquilo adiante. Se Alicia suspeitou da reação da mãe? Obviamente sim, mas conhecia-a o bastante para saber que ela não teceria comentários antes de ter os detalhes, mas que também não a pressionaria para os contar. Uma das coisas que sempre admirou na mãe era como tinha paciência com ela e como demonstrava saber que havia algo, mas nunca a pressionava para que lhe contasse.
A manhã transcorreu corrida, tanto que Talitha, mesmo chegando mais cedo do que o habitual, não conseguiu ter dois minutos inteiros de conversa com a melhor amiga. O tal representante chegou perto das 8h e depois disso a veterinária e o homem de terno ficaram conversando num pequeno escritório que Alicia mantinha numa sala ao lado de seu consultório. A reunião entre eles durou quatro horas seguidas e Talitha entrou na sala apenas duas vezes, para levar café e algum lanche a ambos e depois para buscar as coisas e deixar mais café. Em ambas as situações notou que o assunto era sério pela forma como os computadores de ambos se encontravam abertos sobre a mesa mostrando planilhas de dados ou o que quer que seja que ela não conseguia entender.
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Argentum [EM REVISÃO]
RomanceAlicia Ferraz é uma simples veterinária, mas talvez não tão simples assim. Mora numa cidade pequena no interior do Rio Grande do Sul, deixou toda a vida que havia construído em Porto Alegre para voltar e cuidar dos pais. Quando o pai, também veterin...