N/A: EU CONSEGUI CARAL**!
Ufa, quase que não termino o capítulo.
Pessoinhas, antes de deixá-las com esse capítulo imenso (honestamente, eu poderia ter dividido ele em dois, mas não quero ser mais malvada do que já fui) queria dizer que se quiserem tem duas músicas que acredito que combinem bastante com esse momento delas.
Na primeira parte do capítulo a música é:
A canção que faltava da Isabella Taviani (uma das leitoras do grupo me indicou essa música quando eu estava escrevendo o capítulo e achei que combinava mais com o início dele).
Da metade para o final a música que ouvi (em um looping infinito que dura até este momento) é Ressaca do Jão.
Chega de enrolação. Bom capítulo
;]
Alicia sentia sua respiração ofegante como ficava quando tinha acabado uma série de seus exercícios, mas sabia que não havia feito nenhum esforço real; ainda. A luz da lua não as iluminava diretamente deixando tudo em tons indo do preto ao prata, mas a veterinária conseguia distinguir cada detalhe do corpo de Maia a sua frente mesmo assim. As pernas cobertas pelo moletom dobradas com os joelhos na altura de sua cintura, o tronco coberto pela sua camisa, os ombros pequenos quase encolhidos pela insegurança, os cotovelos apoiados sobre os travesseiros e os olhos, a única parte daquele quarto que para Alicia continuava a ter cor, aquela mesma cor verde que ela havia enxergado quando encarou Maia sobre suas pernas.
Maia também conseguia notar os detalhes, mas seus olhos estavam focados demais na sombra que era o rosto da veterinária, sombra onde ela só conseguia distinguir o brilho do olhar castanho. Quando Alicia se moveu os verdes acompanharam cada movimento. As mãos se ergueram subindo até agarrar a parte de trás dos ombros da blusa. O tecido escuro foi puxado para fora do corpo e a pele clara surgiu refletindo a luz da lua. Os olhos verdes notaram que ela usava um top branco que se destacou no ambiente escuro. Ela viu o corpo da veterinária se inclinar e sentiu as mãos dela afundarem no colchão ao lado de seus ombros, foi aí que o nervosismo surgiu em seu peito junto ao coração que batia desesperado.
- Eu não sei o que fazer – Maia acabou por dizer quando sentiu a respiração de Alicia contra seu rosto.
- Não se preocupe – falou a veterinária notando o nervosismo da menor – Você sabe sim, tenho certeza de que sabe, mas mesmo se não souber só tem que descobrir – ela falou lentamente, primeiro para que conseguisse fazer Maia se acalmar e, em segundo, para controlar o próprio desespero que a impulsionava a perder o controle – Faça aquilo que quiser fazer e se eu fizer algo que não goste apenas diga. Eu não quero apressar as coisas, Maia. Não importa o momento, se quiser parar nós vamos parar. Apenas lembre-se disso sim?
- Eu não quero que pare – disse a menor tomando coragem de colocar as mãos nas laterais da cintura da veterinária – Estou insegura, mas não acho que vou querer parar em algum ponto – Alicia ergueu a mão direita tocando acariciando o rosto da menor, as mãos de Maia subiram pelas laterais do corpo da veterinária parando sobre o tecido do top – Quero ver seu rosto – Maia sussurrou com o olhar perdido na sombra que era o rosto da mais velha.
Alicia sorriu, mesmo sabendo que a outra não enxergaria, e se inclinou beijando os lábios da menor outra vez. As mãos de Maia se moveram para os ombros descobertos e suas unhas curtas se cravaram na pele clara. A veterinária passou os braços por baixo do corpo menor, o direito na altura dos ombros, o esquerdo em volta da cintura, e ergueu Maia colocando-a sentada sobre suas pernas e virando ambas para que a luz que entrava pela janela iluminasse ambas.
Maia abriu os olhos quando sentiu a mudança de posições, suas pernas esticadas passando pelas laterais do quadril de Alicia e o rosto da mais velha um pouco abaixo do seu outra vez. Ela colocou as mãos sobre os ombros da veterinária e as duas se encararam conseguindo ver cada detalhe dos rostos dessa vez. Alicia envolveu os braços na cintura da mais nova e sorriu fechando os castanhos quando sentiu as palmas deslizarem por seus ombros até a base do pescoço, mas os olhos se abriram quando ela notou que as mãos de Maia não sairiam dali.
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Argentum [EM REVISÃO]
RomanceAlicia Ferraz é uma simples veterinária, mas talvez não tão simples assim. Mora numa cidade pequena no interior do Rio Grande do Sul, deixou toda a vida que havia construído em Porto Alegre para voltar e cuidar dos pais. Quando o pai, também veterin...