Capítulo 11

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N/A: Esse capítulo era para ter saído ontem, mas infelizmente eu fiquei sem internet hehe =P

Mas aqui está ele hoje, espero que gostem

;]

As duas ficaram se encarando por um pequeno espaço de tempo. Ambas ainda confusas com o que havia acabado de acontecer e lidando com suas mentes que disparavam em pensamentos aleatórios e rápidos demais. Até que Alicia decidiu quebrar o silêncio e estendeu a mão direita na direção da menor.

- Não pudemos ser corretamente apresentadas ontem devido ao meu estado – disse ela com um sorriso levemente constrangido – Peço desculpas novamente pelas condições em que me encontrava.

- Era seu trabalho, não tem que se desculpar – disse Maia passando a muleta para a mão esquerda e colocando sua mão direita sobre a palma estendida a ela.

- Alicia Ferraz – disse a veterinária com um sorriso no rosto – É um prazer conhece-la, senhorita.

- Maia Almeida – ela respondeu com uma expressão divertida – O prazer é todo meu, doutora.

Elas se olharam por alguns segundos, ainda com as mãos juntas, até que Maia puxou sua mão voltando a agarrar a muleta com a mão direita e indicando o caminho para a sala de jantar.

- Se incomodaria de me acompanhar durante o café? – ela questionou já começando a andar lentamente na direção que indicava – Acabei de me levantar e estou morrendo de fome.

- Eu adoraria – respondeu Alicia mantendo seu passo lento para caminhar lado a lado com a mais nova, percebeu como ela caminhava lentamente, mas mantendo sua postura e como achou que ela não gostaria de ter que precisar de ajuda então não se ofereceu – Antonieta me preveniu que a senhorita e seu irmão ainda não haviam feito o desjejum e perguntou se eu não queria acompanha-los. Eu, logicamente, aceitei. Afinal, não se recusa o convite para comer um dos bolos de Dona Antonieta.

- Tenho que concordar – respondeu Maia com um riso breve – Provei-os ontem e são realmente deliciosos.

Alicia riu junto, mas logo depois o silencio se instalou entre elas durante o resto do caminho. Não era um silencio desconfortável, entretanto e ambas o aproveitaram com um singelo sorriso. Ao chegarem na sala de jantar Maia se encaminhou para a cabeceira da mesa. Alicia se adiantou afastando a cadeira para que a menor se sentasse e recebeu um sorriso junto de um curto agradecimento. Como haviam três pratos postos a veterinária se sentou a esquerda de Maia e logo puxou a xícara servindo-se de café.

A mais nova alcançou a jarra de leite e colocou em sua xícara, Alicia estendeu o café oferecendo e, quando Maia acenou positivamente e ergueu sua xícara a veterinária completou o conteúdo com o café. Depois se serviu com um pedaço de pão com presunto e queijo e se esticou para alcançar a salada de frutas que Maia se preparava para se erguer e pegar.

- Obrigada – agradeceu a mais nova percebendo que Alicia, apesar de estar concentrada em se servir, havia prestado atenção o bastante para notar quando ela quis alcançar algo.

- Então – disse a veterinária se sentando novamente e bebendo um gole de seu café – Giulio me disse que vocês gostariam de conversar comigo, mas não me falou sobre qual assunto – ela terminou e mordeu um pedaço de seu pão.

- Na verdade sou apenas eu – Maia respondeu com um sorriso logo após engolir a porção de salada de frutas – Meu irmão não deve acordar antes das nove horas. Ele é médico e raramente consegue dormir por longos períodos sem interrupção. Quando pode ele aproveita. Acredito que você, como veterinária, tenha uma noção de como é isso.

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