14 - Maybe now you're the one I trust the most

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No capítulo anterior...

"- E quando você voltar, estaremos prontos para conversar... Não vou lutar com você."

Agora...

— Isso não vai ficar assim, ele vai ficar longe por um tempo enquanto pensa em uma maneira de te levar para a alcateia dele. — Scott alertou. — Nesse tempo, você precisa ficar com a gente.

— Me desculpe por desconfiar de você, é que eu cheguei aqui e descobri coisas que, para mim, eram apenas lendas... A primeira pessoa que resolveu me contar isso, era um lobisomem maluco... E espero que ainda tenha um lugar para mim na sua alcateia. — pedi baixo e forcei um sorriso.

— Tem sim. — ele sorriu. — mas agora precisamos ver se dá tempo para a última aula.

Quando chegamos na escola, fui chamada para a sala da conselheira, ou seja, a mãe da nossa querida Lydia.

— Senhora Martín? — eu disse batendo na porta.

— Pode entrar, Alyssa. — assim que ela respondeu, entrei e me sentei. — Acho que sabe do que se trata, não sabe? — talvez eu soubesse do que ela queria falar...

— Talvez eu tenha uma ideia, senhora Martín, mas se puder me confirmar...

— Hoje é o seu terceiro dia aqui e você já perdeu cinco aulas no mesmo dia mas estava na primeira. Peço que não continue assim porque de acordo com seu histórico, suas notas em Nova Iorque eram impecáveis, exceto em química. — ela disse.

— Eu tive alguns problemas senhora Martín mas eu prometo que vou me esforçar para que isso não aconteça.. — eu disse e ela sorriu.

— Bom, mas hoje as aulas já acabaram, amanhã você tenta. — concordei com um leve aceno de cabeça e a vi sorrir. — até amanhã. — me levantei para sair e quando estava abrindo a porta me lembrei de perguntar:

— Senhora Martín, por acaso tem trabalho voluntário na biblioteca? Não tenho muito o que fazer durante a tarde. — a minha pergunta pareceu deixá-la feliz, pois a mais velha abriu um grande sorriso.

— Começa amanhã? — confirmei sorrindo.

Ao sair da escola, encontrei Scott e os outros conversando.

— E então, qual era o problema com minha mãe? — Lydia perguntou enquanto eu me aproximava.

— Conselhos para novatas não perderem cinco aulas sendo que estava presente na primeira e não dar explicações. — eu respondi. — mas, consegui um trabalho voluntário na biblioteca da escola. — eu disse sorrindo e olhei para Scott que sorria para mim.

— Ótimo! Agora temos dois trabalhadores na alcateia. — Stiles disse sorrindo.

— Um dia você consegue, Stilinski. — Malia deu tapinhas nas costas dele e rimos.

— Scott, preciso falar com você. — chamei quando todos já haviam se dispersados para irem para casa.

— O que precisa? — ele perguntou. Próximo demais...

— É sobre o Theo. Quando eu cheguei, escutei vocês conversando sobre tentarem ver a real cor dos meus olhos, mas hoje, vocês disseram que ele era novo na escola porque ele não sabe em qual escola ficar. Por que essa mudança toda e porque ele não está na sua alcateia? — perguntei e Scott ficou um tempo parado, parecia pensar em como me contar algo.

— Para facilitar... o Theo matou a irmã dele porque queria ser uma chimera e como a irmã dele tinha poderes sobrenaturais, algum órgão dela que estivesse em boas condições seria perfeito. Ele armou um plano e fez a irmã dele morrer por hipotermia, ele levou o coração para os médicos do medo... Que seria outra longa história para contar... Eles implantaram o coração da irmã nele e agora Theo é um lobisomem. Levamos muito tempo para confiar nele e ver que ele realmente havia mudado depois que Kira, uma kitsune, mandou ele para o submundo. — Scott explicou rápido, me fazendo admirar a dicção dele e concordei lentamente.

- Se você diz que facilitou... — rimos. — sei que é assunto sério mas isso parece um filme de ficção científica. Mas obrigada, acho que agora tenho uma ideia dos limites com Theo. — me despedi dele e fui encontrar minha mãe para irmos embora.

Me distrai tanto com a história que Scott contou que esqueci de perguntar se falo com a minha mãe sobre o que descobri recentemente. Pensei em mandar uma mensagem mas fiquei com medo de incomodar, e ligar certamente incomodaria muito mais.

— Filha? Algum problema? — minha mãe disse parando ao meu lado e me fazendo perceber que ela estava me esperando há um tempo.

— Não mãe, eu estava pensando nas matérias. — sorri e entrei no carro, eu sabia que minha mãe estranhou mas, já que ela não havia dito nada, eu também não disse. Após um tempo em silêncio no carro, resolvi quebrar o silêncio. — Mãe, consegui um trabalho voluntário na escola então ficarei de tarde na biblioteca.

— Filha, acho legal que procure algo que te renderá frutos, mas querida, você virá sozinha? — minha mãe se preocupava demais com o desnecessário.

— Mãe, eu começarei uma da tarde e sairei às cinco... Ainda não vai ter escurecido e além do mais, é perto de casa. — argumentei e ela suspirou concordando.

— Então tudo bem, filha... Parabéns! — sorriu. — admito que já pensei em comprar um carro para você. — ela disse sorrindo e eu também sorri.

— Mãe, eu amo que a senhora tenha essa ideia mas mesmo que aos dezesseis já possamos ter a habilitação aqui, eu prefiro quando eu fizer uns dezessete anos.

— Por que filha? Você tem medo de não conseguir dirigir? — como mãe tinha o dom de saber das coisas?

— Tenho... Parece que eu não tenho habilidade para ficar dentro da pista... Ver é diferente de fazer. — expliquei e ela riu.

— Mas isso passa com o devido aprendizado, filha. Faremos o seguinte: Vou marcar um dia para que um profissional te ensine e quando você se sentir confiante, nós compraremos um carro para você. 

Sorri com a confiança que minha mãe tinha em mim, mas se tinha mesmo, por que não me contou sobre eu ser um lobisomem? Seria proteção ou medo? Eu precisava perguntar ao Scott, precisava de uma orientação de alguém que já passou por isso. Talvez Scott seja a pessoa que mais confio agora.

New Life :: Teen Wolf (revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora