31 - I'll try not to die.

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No capítulo anterior...

"- E agora eu não mais estou sozinha porque você está aqui. - ela levantou sorrindo. - sinta-se bem- vinda, minha neta."

Agora...

- Sua... Sua neta? - Scott pronunciou as palavras que ameaçavam mas não saíam da minha boca.

- Sim, eu sou Bianca Vitale. - ela sorriu.

- Mas, não faz sentido. Minha mãe me disse que minha avó havia morrido assim que nasci mas que não sabia da minha avó paterna. - eu disse tentando raciocinar.

- Sua mãe não podia continuar aqui entre nós porque era o primeiro caso de amor entre os dois mundos, nós decidimos quebrar esta regra e ver o que aconteceria mas ela simplesmente rejeitou. - ela explicou.

- Nós fomos morar em Nova Iorque e agora estamos em Beacon Hills, na Califórnia. - comentei.

- Eu sabia que vocês estavam lá, mas também sabia que você viria... - ela sorriu.

- Eu preciso pensar. - me levantei.

- Tudo bem, leve o tempo que precisar e me procure assim que possível. - ela levantou. - estarei a espera. - se levantou e abriu a porta para que pudéssemos sair.

- O que foi isso? - Scott perguntou tão perdido quanto eu.

- Eu não quero pensar nisso agora. - eu disse e ele me olhou curioso. - ouvi dizer que o pôr do sol da Itália é lindo. - eu sorri e olhei para o sol que ameaçava se despedir.

- O que você quer dizer? - perguntou sorrindo, parecia já perceber o que eu queria dizer.

- Confia em mim? - ele confirmou. - então entra no carro, desliga o GPS e eu te guio para qualquer lugar. - eu corri e entrei no banco do passageiro, ele veio logo atrás sorrindo.

Fomos para a colina mais alta que eu pude encontrar e nos sentamos para assisti-lo, mas Scott ainda estava repensando o que havia acontecido há poucos minutos.

- O que você irá fazer em relação à Bianca? - ele perguntou chegando mais perto de mim.

- Em relação a ela eu não sei, mas em relação a você... Eu vou apreciar esse momento enquanto eu tento pensar em um motivo para mim gostar tanto da sua companhia. - eu disse e ele sorriu me indicando que deitasse a cabeça em seu ombro.

- Podíamos ter perguntado o motivo de estarmos tão ligados em pouco tempo. - Scott recomeçou a conversa.

- Se lembra quando você foi até minha casa e entrou pela minha varanda? - eu perguntei e ele concordou. - eu achei incrível. - eu confessei e ri.

- Eu estava com medo de ser pego pelo seu padrasto mas fui mesmo assim. - eu ri. - Sabe o primeiro bilhete que você deixou no meu armário? - concordei. - eu fiquei nervoso para escrever uma resposta. - ele riu, mas eu continuei séria. - O que foi?

- Eu tentei não perguntar, juro que tentei... Mas pode me falar sobre a Allison? - eu pedi e sua feição mudou drasticamente.

- Alyssa, eu tento evitar esse assunto ao máximo que eu posso mas, o que você quer saber?

- Como vocês se apaixonaram? - eu perguntei logo o que eu estava curiosa.

- Há dois anos atrás, foi a primeira paixão da juventude e eu fazia de tudo para que ficássemos juntos. Mal raciocinava quando estava perto dela, meu objetivo era sempre mantê-la a salvo mas ela nunca precisou. - ele começou.

- E a Kira? - talvez ele não fazia ideia que eu sabia sobre a ela.

- Ela chegou na escola e era muito tímida, nossa relação não foi como a minha com Allison porque foi acontecendo aos poucos mas eu gostava dela. - eu concordei e voltei a olhar para o sol, que já estava quase escondido, talvez por ver que eu havia estragado o momento com Scott. - E a Alyssa? - ele virou meu rosto, delicadamente, para ele. - Ela era mais tímida que a Kira, mas de algum modo, algo nela me atraía de uma maneira mais intensa que a Allison, algo que ela faz sem perceber. - eu sorri e ele me beijou.

- Talvez seja a hora de voltar. - eu disse assim que nos separamos.

- Viu? Impulsivo. - ele sorriu e novamente me beijou.

- Seus olhos sempre ficam vermelhos ao pôr do sol? - eu perguntei assim que nos olhamos e ele sorriu, fechou os olhos, balançou a cabeça e novamente seus olhos castanhos me olharam.

- Só quando eu estou prestes a perder o controle. - ele sorriu. - e talvez nós dois estejamos prestes a isso. - ele disse fazendo referência a mim e rimos.

- São as emoções da Itália. - eu tentei arrumar uma desculpa e rimos, mas fomos atrapalhados pela ligação do Stiles.

- Ele pode esperar, não pode? - desligou o celular e sorriu para mim.

- Pode. - o beijei mas novamente um celular tocou, dessa vez era o meu, ligação da Lydia. - Será que é urgente?

- Melhor atender. - Scott respondeu e eu atendi.

"- Onde vocês estão?
- O que houve, Lydia?
- O que houve? Vocês saíram no início da tarde e até agora não deram notícias.
- Nós estamos bem. Estamos voltando.
- Tudo bem. Eu sinto te falar mas se eles forem sua família, você vai precisar aguentar uma menina muito faladeira chamada Giovana.
- Eu preciso te contar tudo o que aconteceu quando voltarmos.
- Precisa, então vem logo."

- Fico feliz que estejam se dando bem. - Scott comentou.

- Lydia é legal, infelizmente não temos tanto tempo juntas. - eu comentei.

- Lydia sempre gostou muito de festas e está organizando uma para a despedida dos alunos do último ano, por que não pergunta se ela quer ajuda? - Scott aconselhou.

- Ótima ideia. - me levantei. - vamos e eu pergunto para ela. - estendi a mão para ajudá-lo e ele levantou sorrindo.

Scott passou o braço pelos meus ombros e descemos a colina, já que havíamos deixado o carro lá embaixo. Quando chegamos na casa do vilarejo já eram quase sete horas da noite e eles começavam acender lamparinas pela casa...

Assim que entramos, Lydia pegou minha mão e me puxou pela casa, olhei para Scott que sorriu para mim e segui Lydia. Ela me levou até a parte superior da casa, que reparei já ter sido um outro andar da casa um dia, já que a única coisa que faltava ali, era uma grande parte do teto.

- Precisamos conversar. - Lydia começou e eu fiz sinal de que estava pronta para ouvi-la. - Sabe que fazer parte de uma alcateia não é fácil ainda mais quando a minha melhor amiga morre, alguém que poderia formar uma amizade é obrigada ir para um deserto e a namorada do primeiro beta do Scott nunca é confiável.

- Lydia, se quiser pode contar comigo, eu prometo tentar não morrer, nem ir para um deserto e ser confiável. - eu disse e ela riu.

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