57 - Destruction.

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No capítulo anterior...

"Chegamos na casa da minha avó e a chamei, ela respondeu que estava no andar de cima arrumando o quarto. Avisei que ficaria no sofá e ela insistiu que improvisaria uma cama para mim. Eu e Lydia ficamos conversando e quando ela foi embora já eram dez e quarenta e oito da noite e eu fui dormir já que o dia seguinte era quinta e tinha aula de manhã."

Agora...

No dia seguinte, assim que acordei, fui até a cozinha e, com o pouco de utensílios de cozinha que estavam disponíveis, tentei fazer um café da manhã. Fui até o quarto da minha avó para avisá-la que o café da manhã já estava pronto mas assim que me aproximei do quarto, a vi sentada na beirada da cama improvisada, olhando para o chão.

— Vó? — parei na entrada do quarto e ela me olhou calmamente, mas tinha uma bomba prestes a explodir para me dar.

— Aly, querida, eu não queria te contar mas acho que preciso. — minha avó respondeu e fez menção para que eu me sentasse em sua cama improvisada. — De princípio, eu decidi vir para cá para estar com você no seu aniversário de dezessete anos, mas um dia antes eu escutei algo que eu não pude parar de pensar.

— O que você escutou?

— Choro e... Gritos. — Ela disse e me olhou.

— Foi uma premonição? — eu perguntei e ela concordou. — Premonições auditivas?

— Conforme a força de uma banshee, ela pode ter premonições visuais, que é quando vemos o que acontece ou uma pista do que vai acontecer, auditiva quando ouvimos o que vai acontecer, em sonhos e em forma impulsiva, quando você não sabe o por quê de fazer aquilo, como andar sem destino, correr... Mas enfim, meu sonho não foi dos mais gratificantes e por isso eu peço que pesquise o que puder sobre mitologia grega.

— Por quê? Eu sei o básico. — eu estava surpresa com esse pedido.

— Deuses gregos atendem nossos pedidos e vêm para executar, a destruição será grande demais se não souber lutar. — ela dizia como se pedisse ajuda. — e esta noite eu sonhei, os sons da premonição em Bagnone se encaixam perfeitamente nas cenas.

— Tudo bem vó, eu vou procurar mas antes, precisamos tomar café da manhã. Eu estou indo para escola, hoje pego alguns livros sobre mitologia e trago para ter mais tempo de ler. — deixei um beijo em sua testa e quando estava saindo e me virei para me despedir, ela sorriu.

Bom, se lembram da surpresa para Scott? Estava tudo indo bem. Até agora. Estava disposta a caminhar até a escola mas quando ia atravessar a rua, Lydia me ofereceu carona. Sorri e entrei no carro mas a conversa com minha avó não saía da minha cabeça, e ver Lydia na situação apreensiva que ela estava também estava me deixando desconfortável então resolvi perguntar.

— O que aconteceu? — eu perguntei de repente.

— O quê? — ela olhava para mim e para a estrada ao mesmo tempo.

— Se fosse lobisomem, você já teria esmagado o volante e sem contar no seu coração acelerado demais para uma pessoa que está quase em repouso. O que aconteceu, Lydia? — expliquei e insisti na resposta.

— Olha, eu não sei se minha reação é proporcional ao que aconteceu mas eu estou quase certa de que sim e eu queria contar para todos quando estivessem juntos mas talvez demore chegar na escola. — ela disse rápido.

— Tudo bem versão feminina do Stiles apreensivo, falta uma esquina e estaremos na rua da escola. — eu avisei e ela respirou fundo.

— E você é uma versão feminina do Stiles sarcástico. — ela respondeu e eu ri.

Assim que chegamos no estacionamento da escola, trancamos o carro e fomos até onde Scott costuma estacionar e em pouco tempo ele estava chegando e Stiles estacionando o jipe azul.

— Bom dia. — eu sorri para Scott logo após cumprimentá-lo com um beijo. — gente, Lydia quer dizer algo mas quer que todos nós estejamos juntos. Está todo mundo aqui, Lydia? — eu perguntei e ela negou.

— Falta a Malia.

— Eu? — ela perguntou assim que chegou.

— Certo, me escutem bem. — olhou em volta. — ontem eu vi algo que não desejaria que ninguém visse... — Stiles a interrompeu.

— Lydia, sua mãe também é humana, ela precisa aproveitar momentos antes que... — ele colocou o braço envolta de Lydia e eu o interrompi.

— Do que você está falando?! — todos nós olhamos com cara de dúvida e ele deu de ombros.

— Não era isso?! — negamos e ele tirou o braço e colocou as mãos nos bolsos da calça. — certo, então, continua. — ele deixou Lydia falar e ela continuou após balançar a cabeça levemente.

— Ontem eu estava terminando a lição de Biologia quando escutei alguém gritando, eu corri para a varanda do meu quarto e vi muita gente machucada, inclusive você, Alyssa. — ela dizia rápido e baixo.

— A minha avó me contou isso hoje mas ela me disse que tinha somente escutado e que precisávamos saber como lutar contra deuses gregos. Eu não entendi.

— Precisamos saber o máximo possível sobre isso. — Scott disse enquanto pensava em algo.

— Eu já li algo sobre Pã, mas não me aprofundei em mais nenhuma história. — respondi.

— Não pesquisou sobre o seu colar? — Scott perguntou.

— Não, senhor McCall. — eu balancei a cabeça negativamente.

— Provavelmente seja sua voz me chamando de senhor McCall. — ele sussurrou para mim e eu reprimi um sorriso.

— Tudo bem, vamos pesquisar o máximo nos momentos livres, pode ser? — Lydia perguntou e nós concordamos já que o sinal havia batido.

Fui rapidamente para o meu armário e lembrei de que a "surpresa" de Scott deveria ser feita hoje, como prometido então rapidamente escrevi um bilhete para deixar no armário dele.

"Me encontre na sala abandonada no início do intervalo para estudarmos juntos ;)."

Coloquei no armário dele e segui para minha sala. Enquanto passava no corredor da sala, vi Corey passar quase correndo mas nada disse e fui para sala. Assim que entrei, esbarrei em Mason.

— Bom dia, viu o Corey? — Mason perguntou apressado.

— Vi sim, ele acabou de passar por mim. Aconteceu algo?

— Aconteceu e ele não quer me contar.

— Quer que eu vá também ou é melhor deixar você e ele a sós?

— Eu vou, se não adiantar eu te mando uma mensagem, pode ser? — ele perguntou ainda apressado e eu rapidamente concordei.

Ele saiu quase correndo e eu fui para meu lugar.

— Ei Hayden, o que aconteceu? — perguntei quando notei que ela e Liam estavam de cara feia um para o outro.

— Liam de repente não quer mais falar comigo. — ela respondeu.

Alguma coisa está errada.

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