New Life :: Teen Wolf (revisão)

56 - Premonitions of a banshee.

No capítulo anterior...

"— Coragem acima do medo. — respondi e subi as escadas para meu quarto."

Agora...

— Alyssa, eu não estou entendendo o que está acontecendo. — Lydia disse entrando no quarto logo atrás de mim.

— Lydia, você ouviu o que ele disse? Ele disse que eu não posso ficar com Scott pelo que ele é. — eu disse fazendo as malas.

— Ele ainda não entendeu o que aconteceu Alyssa, explica para ele. — Lydia tentava argumentar.

— Eu já expliquei Lydia, e eu estou cansada... Cansada dele sempre escolher meus amigos, eram poucos e mesmo assim ele os expulsava de perto de mim, meus namorados... Eu gosto do Scott e não vou deixar ele escolher se fico ou não.

— Alyssa, para e olha para mim! — Lydia segurou meus ombros me virando para ela. — tem alguma coisa que você não está me contando.

— Eu... Eu já vi James colocar algo na minha bebida uma vez... Eu tinha quinze anos e foi antes da nossa "brincadeira antes da lua cheia", por isso que eu pedi para pararem com aqueles jogos. — eu disse deixando as lágrimas finalmente escorrerem. — eu só contei para minha mãe que achei uma arma debaixo do couro do banco do carro, ela disse que era por causa da profissão mas aquela bala era diferente... E eu, de algum modo, sabia que não era da profissão dele. Eu sempre suspeitei que James escondesse algo de nós. — Lydia me abraçou.

—Por que você não conta para sua mãe? 

— Eu já contei, ela sempre tem uma explicação. — eu me soltei dela. — Por isso eu decidi sair um pouco daqui e esperar ele se acalmar, até porque, não posso deixar minha mãe sozinha por tanto tempo. — voltei a arrumar as malas.

— Aly? — minha mãe apareceu na porta e eu fiz menção para que ela entrasse. — sabe que sua avó não está em Beacon Hills á toa, não sabe? — minha mãe se sentou na minha cama.

— Ela veio para ficar mais próxima de nós, mãe. — eu disse sem parar o que estava fazendo.

— Alyssa, quando eu conheci sua avó, ela já era poderosa e sabia coisas que a maioria dos seres sobrenaturais não sabia... Depois de dezesseis anos, quais são as possibilidades dela ter usado o tempo livre dela para aperfeiçoar seus conhecimentos?!

— O que quer dizer, mãe? — eu finalmente parei e a observei.

— Ela é uma banshee, Alyssa. Banshees são percursoras da morte. Ela nunca quis sair da Itália. Liga os pontos, querida.

— Mãe, ela só quis vir ficar mais perto da única neta, e eu não culpo ela, eu também iria querer isso. — dei de ombros e voltei a arrumar as malas. — além do mais, não é por tanto tempo, James vai se convencer de que eu sei o que estou fazendo. A senhora mesmo me dizia diversas vezes que não sabemos quando estamos realmente apaixonadas ou apenas encantadas e que a única maneira de saber é ficando e observando. Eu fiquei e observei, mãe... Scott é diferente, e olha só, quantas vezes eu já tive a oportunidade de me declarar para todo mundo e eu nunca gostei disso, e em menos de um mês, eu já falei para todo mundo o que eu sinto pelo Scott, e também falei para ele. — minha mãe me olhou e sorriu ternamente.

— Você entendeu a mensagem que eu quis passar. — ela se levantou e sorriu. — siga em frente, querida, não deixem que separem vocês.

— E não vou, mãe. — eu respondi e depois de fechar a mala que eu havia terminado de dobrar, a apoiei no chão e sorri para minha mãe. — nos vemos todos os dias, mãe. — ela me abraçou e chorou como se eu estivesse me mudando para um outro país onde o custo da internet seria alto demais e eu teria que escolher entre me alimentar e pagar a internet para falar com ela, quando na verdade eu só estava me mudando para três ruas mais distantes da escola.

Desci e vi James ainda sentado na mesa da cozinha, não disse uma palavra para ele e saí, entrando no carro da Lydia logo em seguida.

— Não acha que devíamos investigar toda essa história com James? — Lydia perguntou um bom tempo depois que já estávamos no carro.

— Acho, mas não antes do meu aniversário. — eu sorri e ela também.

— Por falar nisso, sua festa será na minha casa no sábado às sete e trinta da noite. — ela respondeu sorrindo empolgada.

— Tudo bem, então só temos mais dois dias para resolver o que falta?

— Não falta quase nada, já encomendei os comes e bebes e a decoração é a minha casa. — ela sorriu.

— Como assim Lydia?! Quanto eu pago?

— Nada.

— Nada, Lydia?! Olha, você já planejou tudo e vai pagar isso sozinha?

— Eu não paguei por nada além do meu vestido e o seu. — ela sorriu. — sua mãe pagou.

— E por quê ela não me contou? — eu perguntei sorrindo.

— Ela pediu para mim contar na festa mas eu não sei mentir. — rimos. — bom, Scott opinou na cor do seu vestido, espero que goste. — ela disse parando o carro na frente da nova casa da minha avó.

— Minha cor favorita é vinho, acha que está próximo de acertar?

— Não, ele acertou em cheio. — ela disse e saímos do carro, eu nem me preocupei em esconder o meu sorriso ao saber que Scott sabia minha cor favorita.

Chegamos na casa da minha avó e a chamei, ela respondeu que estava no andar de cima arrumando o quarto. Avisei que ficaria no sofá e ela insistiu que improvisaria uma cama para mim. Eu e Lydia ficamos conversando e quando ela foi embora já eram dez e quarenta e oito da noite e eu fui dormir já que o dia seguinte era quinta e tinha aula de manhã.