33 - Wolfsbane.

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No capítulo anterior...

"- E desde então vocês estão aqui. - eu completei e ele concordou. - Precisamos unir a família novamente. - eu comentei."

Agora...

- Para esclarecer tudo o que aconteceu, Lydia fará um teste com a minha mãe para que ela diga tudo do ponto de vista dela. - eu expliquei.

- Mas seria mais fácil se Scott, por ser o alfa, entrasse na mente dela. - Manuele comentou.

- Mas eu não quero que corra riscos. - Scott disse entrando na cozinha.

- Uma vez Deaton fez a experiência com o Scott em congelá-lo. - Lydia relembrou após também entrar na cozinha.

- Mas não sabemos se dará certo com uma humana. - Peter se aproximou.

- Já que todos estão ajudando, por que não nos juntamos aqui? - eu perguntei e chamei a todos.

- Mas então como faremos? - Lydia perguntou.

- Algo me diz que confiar no Deaton sempre é a melhor escolha, então podemos tentar trazer ele e minha mãe para a Itália e tentar todos os procedimentos aqui. - eu comentei.

- Podemos tentar, mas não é garantido nem que Deaton concorde e nem que sua mãe aguente. - Stiles comentou.

- Eu confio nele. - eu garanti.

- Ou essa garota é muito louca ou muito decidida. - Peter comentou cruzando os braços.

- Eu prefiro acreditar em decisão, já que o louco da história é o Deucalion. - eu respondi para Peter.

- De onde conhece o Deucalion? - ele perguntou surpreso.

- Ele me sequestrou por um tempo. - comentei. - Mas você não tem direito de opinar em nada quando o assunto é lobisomem louco, Malia que o diga. - a olhei e ela soltou um leve riso.

- Como sabe sobre mim? - Peter perguntou cruzando os braços.

- Alguém me contou. - olhei para Lydia e ela sorriu. - Mas então, traremos minha mãe para cá?

- Se é assim que deseja. - Scott respondeu se dando por vencido.

Eu concordei mas não sei se era isso o que eu realmente queria, digo, eu quero saber mais sobre a minha família mas também quero minha mãe viva.

Tudo estava acontecendo tão rápido e estava tudo tão indeciso, nada estava fazendo sentido para mim, ainda mais agora que descobri que a família, que primeiramente nos atacou e agora nos acolheu, é a do melhor amigo do meu pai.

Os meus pensamentos eram como alunos que nos dias das matérias mais interessantes, ao menos levantavam as mãos para pedir permissão ao professor para que possam responder à questão e então, minha cabeça era a sala de aula mais barulhenta até que o professor deu um basta! Me obriguei a parar com os pensamentos e notei que novamente eu estava na parte superior da casa, sentada no chão frio e observando o brilho que a lua, quase encoberta pelas nuvens, transmitia.

Aquele lugar era lindo, durante o dia o sol, nosso astro-rei, mostrava sua grandiosidade e o calor que ele tinha, mas durante a noite, era a vez da lua. Ela brilhava intensamente, parecia querer competir com o sol no quesito luz e ela estava perto de ganhar. Senti que alguém se aproximava e sorri ao ver Scott, que se sentou ao meu lado.

- Gosto de ver o quão decidida você está sobre sua mãe. - ele sorriu. Agora havia algo que ganhava tanto da luz da lua quanto do sol, o olhar de Scott.

- Admito que não sei se estou tão decidida. - eu sorri fraco e o sorriso dele se desfez por um momento.

- Mas você parecia ter certeza do que quer. - Scott comentou me fazendo lembrar o quão decidida eu era em Nova Iorque.

- Eu costumava estar certa do que queria mas minha vida parece ter mudado da água para o vinho em uma semana. - eu comentei e a atenção que ele reservara para mim era a deixa que eu precisava para desabafar. - eu quero muito entender o que realmente aconteceu com a minha família mas também quero um modo seguro e eficiente para que minha mãe conte tudo o que ela sabe.

- E por quê não apenas pergunta para ela?

- Porque minha mãe sim é decidida mesmo nos piores momentos e ela decidiu não dizer nada sobre minha família assim que eu nasci. - comentei e olhei para as minhas mãos na tentativa de não deixar que Scott veja a frustração estampada em meus olhos.

- Eu posso tentar acessar a mente dela, mas qualquer interrupção pode matar nós dois. - Scott comentou e isso eu não aceitaria.

- Mas se você fizer isso revelará que você também é um lobisomem. - eu disse o olhando nos olhos.

- E no fim, nós dois estaremos seguros. - ele argumentou.

- Eu não sei o que fazer e isso é o que eu sempre evitei, indecisão. - eu disse e Scott me beijou.

- Se isso te ajuda em algo... - ele deu de ombros e sorriu.

- Isso não me ajudou. - eu sussurrei e o beijei novamente.

- Talvez eu possa não te ajudar mais vezes. - Scott disse e eu ri.

- Vou ter que ficar indecisa mais vezes. - eu sorri e então, nosso momento foi arrancado de nossas vidas quando Stiles nos encontrou.

- Quando acharam esse lugar maravilhoso? - ele perguntou olhando em volta.

- Como nos encontrou? - Scott perguntou sério para Stiles.

- Foi fácil, bastou seguir o som dos beijos constantes e o cheiro do amor. - ele respondeu e colocou as mãos na cintura enquanto nos olhava.

- Não sabia que tinha se transformado em lobisomem. - eu disse irônica.

- Quer saber? - ele havia ignorado totalmente o meu comentário. - talvez eu traga Lydia para um encontro aqui.

- O lugar será todo seu quando não estivermos aqui. - Scott respondeu simples.

- Isso foi um convite para que eu me retire? - Stiles cruzou os braços.

- Interprete como quiser. - eu respondi e sorri.

- Eu quero este lugar vazio em quarenta minutos. - fez menção de mostrar o relógio no pulso e desceu.

- Acho que em quarenta minutos a lua ainda estará linda no céu. - Scott comentou.

- E em quarenta minutos ainda estaremos sozinhos. - eu sorri para Scott que logo entendeu o que eu quis dizer.

- Espero que isso não seja apenas as emoções da Itália. - Scott comentou e me beijou.

- Scott. - Stiles chamou novamente e Scott o olhou nervoso. - Você vai querer ver isso. - Stiles estava realmente muito sério.

- O que aconteceu? - Scott perguntou, tínhamos motivos para ficarmos assustados quando o rei do sarcasmo estava falando sério.

- Você precisa ver. - ele respondeu e nós corremos para ver o que havia acontecido.

Assim que corremos para fora da casa, onde todos estavam, encontramos algo que nos assustou muito. Um lobisomem, morto por uma bala de acônito.

- Parece que ele foi ferido há um bom tempo. - Matteo disse examinando o tiro na perna.

- O acônito se espalhou pelo corpo. - Manuele respondeu assustada e então, o telefone do lobisomem morto tocou, na tela brilhava o nome "Anne".

- Atendo? - Isaac respondeu já com o celular na mão.

- Não, o que diremos para ela? - Scott respondeu.

- Eu não sei, mas não sabemos quem atirou nele e onde os caçadores estão então temos que nos proteger. - eu avisei.

O enterramos perto da casa mesmo e corremos para dentro.

- Poderíamos nos separar nas casas dos vilarejos já que estão todas vazias e passar a noite lá, qualquer sinal de caçadores que tivermos, avisamos os outros e corremos. - Peter respondeu.

- Galera, isso aqui estava no bolso dele. - Enzo mostrou um papel escrito "Scott McCall".

- O que isso significa? - eu perguntei assustada.

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