29 - Vitale's Silence.

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No capítulo anterior...

"— Allison. — Scott respondeu e eu simplesmente não tive reação. — Allison Argent. — a família da Allison eram caçadores e eles haviam destruído uma família inocente!"

Agora...

— Nós precisamos encontrar a senhora que nos deu as informações. — eu avisei tentando me recuperar.

— Quem? A senhora do vilarejo vizinho? — Isaac perguntou surpreso e eu confirmei.

— Vocês ficam e eu vou. — eu disse e esperei a reação dos outros.

— Eu vou com você. — Scott se preparou para sair.

— Nós podemos ficar, se eles não se importarem. — Stiles disse com uma cara engraçada.

— Não nos importamos, aliás, eu sou Matteo Dachiere, ela é minha esposa, Manuele, e minhas duas filhas Giovana e Milena. — o mais velho apresentou a todos.

— Não estão todos aqui mas... — enquanto eu dizia, o restante chegou. — agora estão, eles são Isaac Lahey, Pietro Marchetti, Enzo Bianchi e Luca di Santis, lobisomens. Peter Hale, Derek Hale também lobisomens, Malia Tate é uma coiote, Lydia Martín é uma banshee, Mason Hewitt e Stiles Stilinski são humanos mas não estaríamos vivos sem eles, Corey Bryant e Hayden Romero são Chimeras, Braeden é uma assassina contratada e namorada do Derek, e ele, Scott McCall o nosso alfa. — eu sorri o olhando.

— Seu namorado? — Giovana perguntou e eu fiquei instantaneamente vermelha.

— Giovana! — Manuele a repreendeu vendo que Scott também havia ficado sem graça.

— Eu só queria saber, vocês seriam um belo casal. — Giovana continuou.

— Mas parecem um casal. — Stiles disse perto de nós e sorriu.

— Podemos ir procurar a senhora das informações? — eu perguntei para Scott e ele prontamente concordou.

— Faremos o possível para voltarmos logo. — Scott avisou e fomos saindo.

— Scott, vá com meu carro. — Isaac deu a chave para Scott, que logo agradeceu, e fomos em direção ao vilarejo vizinho.

Dentro do carro estava um silêncio quase que ensurdecedor então pude reparar em Scott, a luz fraca do sol batia em seu rosto e eu só sabia observá-lo... Era encantador o modo que ele se dedicava a ajudar aos outros, ele nem me conhecia e fazia tanto por mim.

— O que foi? — ele perguntou sorrindo e, quando possível, olhava para mim.

— Nada, sem querer eu estava te admirando. — resolvi ser sincera.

— Me admirando? — ele adquiriu um leve tom avermelhado.

— É. — eu sorri e olhei para baixo. — eu não sei nem como agradecer por tudo.

— Eu faço a mesma coisa quando estamos só nós. — ele admitiu.

— O quê?! — eu sorri, mas me questionava se ele me agradeceria também.

— Quando eu acordei ontem de madrugada e te vi com frio, eu achei que precisava fazer algo para te esquentar e quando me deitei com você, fiquei um bom tempo te olhando... E, de repente, você se acomodou perto de mim e parecia tão indefesa, tão carente de proteção, nem parecia que é um lobo maior que eu. — ele disse e eu ri mais por vergonha do que pelo comentário.

— Me desculpa por isso. — coloquei uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha e sorrir.

— Desculpas por me emprestar o seu colchão improvisado? — ele perguntou e sorriu.

— Desculpa por fazer você sentir que devia me proteger. — eu disse séria e ele me olhou.

— Se tivesse um emprego que eu pudesse trabalhar só para estar perto de você, eu seria o primeiro candidato. — ele disse sério e eu corei.

— Então obrigada. — sorri.

Enfim chegamos no vilarejo vizinho e começamos a procurar pela senhora, até que Scott a viu de longe... Ele pegou na minha mão e foi me guiando, a mulher ia andando pela multidão e nós íamos seguindo-a, mas estava complicado pois a movimentação era grande.

— Nossa sorte é que você é mais alto que eu. — eu comentei e ele riu.

— Ela entrou em uma casa. — ele avisou e parou.

— Vamos até a casa dela então. — eu disse, ele concordou e fomos até a casa.

— Espero que ela atenda. — eu disse assim que toquei a campainha.

— Olá querida. Como me encontrou? — ela perguntou simpática. — belo rapaz, vocês são um belo casal. — ela disse e só então notei que ainda estava de mão dadas com Scott.

— Obrigada. — Scott sorriu, mas não negou.

— Em que posso ajudá-los? — a senhora perguntou.

— Nós podemos conversar? — eu perguntei e ela concordou.

— Claro que sim, entrem por favor. — ela sorriu e nos deu espaço para entrar. — essa é a Maggie, ela gosta de fazer amigos. — uma cachorrinha veio contente até nós. — Não se preocupe, ela já se acostumou com lobisomens. — a senhora avisou e eu olhei rápido para Scott, que estava com a mesma cara de surpresa que eu.

— Era sobre isso que viemos falar com a senhora. — Scott respondeu soltando da minha mão e se aproximando dela.

— Sentem-se, por favor. — agradecemos e nos sentamos no sofá de frente para o que ela se sentou. — o que querem saber?

— Eu tenho uma amiga banshee e em uma das premonições dela, ela me pediu para vir aqui pois somente a senhora poderia tirar minhas dúvidas. — eu expliquei.

— Lydia Martín? — ela perguntou e eu confirmei assustada.

— A senhora a conhece? — Scott perguntou.

— Eu soube assim que a vi. — ela sorriu. — achei que ela viria com vocês. — ela comentou e nos ofereceu chá e biscoitos.

— A senhora também é uma banshee? — Scott perguntou e ela piscou sorrindo em concordância.

— A senhora pode me dizer sobre o vilarejo de Bagnone? — eu perguntei e a expressão dela se tornou séria.

— Eu sabia que você viria. Você quer saber sobre a família que estava lá naquele dia, certo? — ela disse e eu concordei.

— O que pode me dizer sobre eles? — eu perguntei ansiosa.

— Uma palavra irá te gerar mais dúvidas porém irá esclarecer muitas outras. A família que ficou e sofreu tudo aquilo foi a família Vitale. — a senhora disse e uma avalanche de questões me atingiu. O silêncio da noite após o atentado se fazia presente em minha mente e então... Eu precisava perguntar mais.

New Life :: Teen Wolf (revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora