O início

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Eu acordava novamente as 6 da manhã em ponto com o barulho chato do despertador. Ao lavar meu rosto na pia do banheiro eu pensava no novo dia que estava prestes a começar.

Eu me chamo Daniel Silva, tenho 20 anos e sou garçom em uma lanchonete na zona sul da cidade. Eu moro com o meu pai Roberto, pois a minha mãe morreu no meu parto e meu pai me odeia por isso, só não me botou pra fora de casa ainda, pois sou eu quem sustento ele desde os meus 15 anos de idade. Pelas fotos no álbum da família eu vejo que eu sou muito parecido com a minha mãe. Sou branco, cabelos loiros ondulados até os ombros, olhos castanhos claros e lábios grossos, de corpo sou baixinho com 1,60 de altura, coxas grossas e bumbum grande.

Depois de me arrumar eu saí para trabalhar, a primeira pessoa que eu vejo ao chegar lá foi a minha chefe Cecília, dona da lanchonete.

Cecília - Bom dia Dani, seu fã número 1 já até chegou. Disse ela indicando discretamente para uma mesa no canto.

Lá estava o Pedro, um rapaz que devia ter uns 25 anos e vivia me pedindo para sair com ele, ele era bonito, branco alto, com cabelos e olhos castanhos e um corpo musculoso, mas eu não queria saber de homem, já tinha um péssimo espécime em casa que era o meu pai e não precisava de mais um.

Eu fui até a sua mesa, perguntar o pedido dele.

Daniel - Bom dia senhor, o que deseja?

Pedro - Eu queria mesmo você, mas como isso não é possível vai o de sempre mesmo.

Daniel - Anotado. Disse com um sorriso falso.

Eu servi o pedido dele e uns 10 minutos depois ele já estava saindo da lanchonete. Naquele dia eu trabalhei normalmente até às 16hrs que era o meu horário de saída. Para ir até o ponto de ônibus eu passava por uma rua deserta e percebi um carro cinza andando lentamente ao meu lado, como se estivesse me acompanhando, até que a janela do carro se abriu e eu já estava me preparando para correr quando vejo que quem dirigia o carro era o Pedro.

Pedro - Será que a gente pode conversar?

Daniel - Pedro por favor, me deixa em paz, eu tenho que ir pra casa.

Então ele desceu do carro e me encostou na parede.

Daniel - Será que dá pra sair de cima de mim?

Pedro - Porque você tem medo de mim hein baixinho?

Daniel - Eu não tenho medo de ninguém muito menos de você.

Pedro - Por que não aceita sair comigo então?

Pedro - Eu prometo que se você não gostar depois disso eu te deixo em paz.

Daniel - Vai me deixar em paz mesmo?

Pedro - Se você não quiser mais saber de mim depois do nosso encontro eu prometo que sim.

Daniel - Hum...tudo bem.

Pedro - Esse sábado a noite então.

Antes de ir embora ele me deu um selinho de surpresa que me deixou bastante envergonhado, mas eu não poderia dizer que não gostei.

Aquela semana passou mais rápido do que eu poderia imaginar e quando eu dei por já era sábado. Como eu não trabalhava aos sábados e domingos eu pude dormir até um pouco mais tarde. Depois de acordar e tomar café da manhã eu tive que pegar o pouco do dinheiro que eu tinha e ir até o supermercado, já que era eu quem sustentava a casa sozinho, se não fosse por isso tenho certeza que pneu pai já teria me expulsado.

Enquanto eu colocava as coisas que eu iria levar dentro do carrinho de supermercado ouço o meu celular tocando e para a minha surpresa era um número desconhecido, mas mesmo assim decido atender.

O Dia De Nossas Vidas (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora