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Eu quero dar uma voadora nele.

Simples, apenas isso.

- Gente? Perdi tudo!- Jihyo continua espantada ao meu lado, enquanto encaro Taehyung, do lado de fora do estabelecimento. - Acho melhor você beber um pouco de água, Yeonji.- Jihyo continua.

Não tenho coragem de encarar as feições de meus colegas de trabalho. Apenas sigo suspirando até o portão de entrada e saio, segurando minha bolsa.

- Namor...- Taehyung vem em minha direção.

- Você é retardado?!- o paro com uma mão sobre seu peito.

Jihyo segura o riso.

- Mas, o que eu fiz?- ele se finge de besta. Me seguro.

- O problema, Taehyung, é que o pessoal daqui fala demais.- Jihyo explica.- E você sabe o quanto Baekhyun gosta disso.

Tae dá um sorriso amplo.

- Eu me resolvo com Baek.- Tae afirma. Seu sorriso confiante me faz temer mais ainda pela minha vida.

Abaixo minha cabeça, cansada. Heyoon deve estar sentindo minha falta.

- Ah, meu parabéns!- os olhos de Jihyo brilham, com a grande novidade.- É bom ver que Yeonji finalmente percebeu seus sentimentos.- diferente do que eu pensava, Jihyo se direcionava à Taehyung, que sorria bobo.

- Espera, desde quando você sabia dos sentimentos de Taehyung.- minha pergunta faz Jihyo rir, enquanto balança a cabeça negativamente.

- Acho melhor eu ir. - Jihyo de afasta.- Felicidades! - ela ri mais uma vez, encaixando sua bolsa e saindo de vista.

Eu continuo pasma, olhando em direção ao nada, já que há poucos segundos Park Jihyo saiu de vista me deixando sozinha para resolver meus próprios problemas. Sendo que eu quero fugir deles.

- EU NÃO PRECISO DA SUA AJUDA!- grito em sua direção. Nem Rosé vai me ajudar agora.- E você...

Aponto para Taehyung, o parando com meu dedo indicador sobre seu peito.

- Eu...?- ele se assusta com meu tom de voz.

- Sim! Você vai me levar para sua casa, eu vou pegar minha filha, e você vai me levar para a minha casa. Sem mais nada além disso. - o olho com seriedade.

- Isso quer dizer que eu vou dormir na sua casa?- ele sorri safado.

- Não. Agora vamos.- sigo em direção ao carro, entrando quando Tae o abre.

Tae às vezes solta uma risada quando me observa de lado. Minha expressão séria parece engraçada? Pois para mim não é engraçado. Mas nem eu posso me conter com a risada de Taehyung, tanto que tenho que me esforçar para ficar séria.

Procuro as razões de estar brava. Rosé.

Park Chaeyoung não me deu notícias de sua existência, e isso me deixa preocupada. E brava.

A casa de Taehyung é impressionantemente perto do meu trabalho. São apenas dois bairros de diferença.

- Eita! - Taehyung exclama quando encosta o carro.

- O que? - pergunto, quando acalmo meus nervos.

- Tinha que ligar para Jimin, hoje tem reunião na sede.- ele olha preocupado para o celular.

- Tadinho do Jimin.- rio pelo pensamento. - Ele é sua agenda humana.

Taehyung se junta a mim em um riso breve.

- É essa a função dele.- ele sorri amplo.

- Misericórdia.- abro a porta para sair do carro.

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