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  O outro dia amanheceu, mas não tão ensolarado quanto ontem. Segui a mesma rotina, deixando Hey na casa de Rosé.

  Cheguei no trabalho deixando as minhas coisas no meu armário e vestindo o casaco, já que meu uniforme só irá chegar na semana que vem.

  Aproveitei para agradecer a moça que me ajudou ontem:

  - Oi.- falei, chegando perto da moça que me olhou com um sorriso.- Obrigada por me ajudar ontem, eu realmente não sabia o que fazer.

  - Não se preocupe, querida, você precisava de ajuda. À propósito, Jihyo, Park Jihyo, já trabalho aqui faz uns dois anos, mas nunca vi um desempenho tão bom, em um primeiro dia comparado ao seu.- falou ela sorrindo, estendendo a mão.

  - Son Yeonji, é um prazer Jihyo.- falei sorrindo fechado, apertando a mão da mesma.- Eu confesso que fiquei um pouco perdida.

  - Isso passa logo, Yeonji.- falou ela sorrindo. - Aquela era sua filha?- perguntou, eu assenti.- Ela é uma fofa! Bom, acho melhor ir para seu caixa, o gerente não gosta de atrasos.- ela disse piscando.

  Concordei e fui para o meu lugar.

  O dia foi longo, o bom foi que não houve nenhum interrompimento, o que fez com que hoje fosse melhor do que ontem.

  Sete horas de trabalho, e tudo terminado. Jihyo me ajudou em algumas coisas, ela se mostrava bem gentil e humorada, creio que ela é minha primeira colega de trabalho.

  No final do meu turno, peguei minhas coisas e deixei o casaco da empresa em meu armário. Saí da empresa, para esperar em um ponto de ônibus no centro, já que o ponto de ônibus à frente da empresa, demoraria umas três horas para chegar um ônibus.

  Ao atravessar o portão automático, alguém limpou a garganta perto de mim, me virei para ver.

  - Taehyung.- exclamei, ele sorriu.

  - Boa tarde, senhorita Son.- falou ele.

  - Eu retiro o que eu disse ontem. Você é louco, Kim Taehyung.- falo, fazendo ele rir.

  - Sou louco por querer que você não vá embora sozinha?- ele ergueu uma sobrancelha.

  - Você é louco por achar que eu não consigo ir embora sozinha. Não cansa de me perseguir não?- pergunto andando, já sabendo que iria me perseguir.

  - Só um almoço, Yeon.- pediu ele, me chamando pelo apelido.

  - Desde quando te dei essa liberdade.- falo me virando para o mesmo.

  - Caralho, Yeonji. Você é muito difícil!- falou ele com uma cara feia.

  - Você que é retardado.- falei, ele segurou meu braço. Arrepiei ao seu toque.

  - Um almoço, aí eu te levo pra casa e te deixo em paz.- propôs ele.

  Suspiro.

  - Promete?- perguntou, olhando em seus olhos. Ele assentiu.- Então, tá. Só porque eu estou com fome.

 

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