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Narrado por Dulce

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Narrado por Dulce

— Eu não estou tão cansado assim — disse sorrindo maliciosamente.

— Verdade? — Me fiz de inocente, começando a desabotoar a camisa que ele usava.

— Verdade, meu amor. Ganhei energia de repente...

— Que bom, cielo!

Sem dizer mais nada, comecei a beijar seu pescoço enquanto deslizava minhas mãos por seu corpo. Suas mãos ganharam vida sobre mim, me excitando ainda mais. Nem eu estava compreendendo aquele fogo que sentia por ele ultimamente, mas que estávamos aproveitando bastante, estávamos.

Ontem nos fizemos amor com desespero e hoje eu o queria calma. Queria beijar e tocar cada pedacinho do seu corpo, então passei a ditar o ritmo com meu toque. Minha boca encontrou a sua e nossas línguas se buscaram em uma sintonia perfeita, calmo, intenso e sensual. Justamente como eu queria nos amassemos.

Uma de suas mãos entrou por baixo de minha blusa e prendi seu lábio inferior entre meus dentes ao me afastar e levantar do sofá. Christopher me olhou confuso e caminhei até o aparelho de som, colocando uma música lenta e baixa por conta do horário.

Caminhei lentamente até ele, com meus olhos fixos nos seus. Pelo caminho, fui passando a mão em meu corpo até triar a blusa, depois a calça, mantendo apenas os saltos. Levei uma mão ao meu cabelo e desfiz o nó, soltando-o sensualmente. Comecei a balançar minha cintura no ritmo da música, fazendo-o arfar sentar-se no sofá.

— Você vai me matar assim — sussurrou com a voz carregada de desejo me fazendo sorrir amplamente

— Você ainda não viu nada — pisquei chamando-o com o dedo, fazendo-o se levantar e vir até mim — Não me toque ainda

Ainda com nossos olhos fixos, comecei a deslizar minhas mãos do seu tórax até o cós de sua calça, sentindo sua ereção e acariciando-a lentamente por cima do tecido. Christopher suspirava, mas mantinha suas mãos sem me tocar. Abrir sua calça calmamente e me abaixei em sua frente, levando-a comigo e tirando-a com sua ajuda, antes de me levantar, deixei alguns beijos molhados em suas coxas.

O empurrei, fazendo-o cair sentado no sofá e fui até ele, me ajoelhando em sua frente e começando a acariciar seu membro por cima da cueca enquanto beijava e mordia sua barriga. Minha intimidade cada vez mais molhada e meu corpo ainda mais quente, me fizeram acelerar o processo e abaixei sua cueca.

Segurei seu membro duro com minhas mãos e passei masturbá-lo enquanto passava minha língua em sua cabeça. Christopher gemia roucamente e apertava o estofado do sofá com força, dando-me mais vontade de continuar, dessa vez passei a chupar seu membro com volúpia, sentindo o gosto salgado da sua lubrificação, mas me levantei quando o senti pulsar em minha boca. Ele me olhava sorrindo, um pouco surpreso com minha atitude porque era a primeira vez que o tocava ali. Na verdade, a primeira vez que tinha feito isso em minha vida e foi extremamente gostoso.

Ainda balançando a cintura, tirei minha lingerie e salto, sentando-me em seu colo em seguida. Seu membro duro contra minha intimidade enquanto o sentia beijar meu pescoço. Joguei minha cabeça para trás querendo sentir mais e gemi baixo. Meu sexo gritava para senti-lo dentro de mim.

— Gosta de me torturar, não é? — dizia enquanto apertava meus seios e eu só conseguia gemer — Gostar de ser torturada também? — O senti esfregar o membro em minha intimidade e gemi alto. Queria ele. Precisava dele agora.

— Não faz assim. Preciso de você agora — choraminguei em seu ouvido.

O beijei com todo o desejo que sentia, enquanto ele esfregava nossos sexos cada vez mais rápidos. Estava tão desesperada, que já sentia alguns sinais do orgasmo se aproximando. Eu gemia em sua boca, mordia seus lábios, arranhava sua pele, mas ele não me penetrava, estava gostando de me ver naquele estado.

— Quero você, Chris — implorei, beijando-o no pescoço.

Christopher cedeu, encaixando seu membro em mim. Acho que já não estava mais aguentando aquela brincadeira. Precisei morder seu ombro para abafar o grito que escapou de minha garganta quando o sentir fundo dentro de mim. Comecei a cavalgar devagar, suas mãos em meu quadril tentavam acelerar meus movimentos, mas eu não permitia. Nossos corpos se esfregavam um no outro, gemíamos em meio aos beijos que trocávamos e minha vista nublava sempre que sua boca alcançava meus mamilos.

Quando senti que estava próxima de gozar, acelerei os movimentos, nos fazendo gemer ainda mais. Senti meu corpo começar a tremer e logo aquela sensação de paz e calmaria, gozei em seu membro e logo depois o senti gozar dentro de mim.

Encostamos nossas testas, estávamos ofegantes e suados, tentando recuperar o fôlego. Passamos algum tempo ali em silêncio, senti suas mãos em meu rosto, sorri ternamente para ele o olhando nos olhos.

— Eu te amo, Dulce — meu coração disparou. Eu amava quando ele me dizia aquilo. Dei o sorriso mais sincero e feliz que conseguia.

— Eu também te amo, Christopher — nos beijamos calmamente, antes que ele saísse de mim.

— Você me deixou exausto — me apertou em seus braços, fazendo-me rir baixo.

— Já amor? — mordi seu queixo. Sinceramente, eu o queria durante toda a madrugada.

— Cansei — fez bico e eu sorri. Não me importaria de dormi com ele agarrados também, estar ao seu lado era o que me deixava realmente feliz. — Mas talvez se você me der um banho de banheira bem quente e gostoso, renovo minhas energias — joguei minha cabeça para trás gargalhando junto a ele.

— Então acho melhor subirmos para que eu possa lhe dar esse banho de banheira.

Fomos para o banheiro da minha suíte e enquanto a banheira enchia, fizemos amor na bancada da pia. Foi de uma forma tão crua, que acabamos esgotados. Durante o banho só deixamos nossos corpos relaxarem abraçados e nos beijávamos sem malícia nenhuma.

Quando retornamos ao quarto percebi que já amanhecia. Vi Christopher andar quase dormindo e sorrindo o guiei até a cama. Nos jogamos nela e dormimos assim que fechamos os olhos.

O valor de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora