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Narrado por Christopher

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Narrado por Christopher

Alguns dias tinham se passado, e estávamos na reta final das gravações do seriado. Eu e Dulce mal tínhamos ficado juntos na última semana e aquilo me irritava profundamente, mal tínhamos nos beijado e muito menos conversado. Sempre que a via era rapidamente e já tinha alguém nos chamando. Estava tudo uma grande correria, faltava gravar apenas dois episódios do seriado e tínhamos que conciliar tudo com os shows. Todos andavam exaustos.

Vi Dulce indo para o camarim e discretamente fui atrás dela. Esperei que ela entrasse e quando ninguém passava entrei também, fechei a porta atrás de mim, mas ela não estava ali. Devia estar no banheiro, então me encostei ao lado da porta esperando que saísse.

Alguns minutos depois ela saiu e nem reparou que eu estava ali, segurei seu braço e a puxei para mim, a princípio ela se assustou, mas quando me viu suspirou aliviada enquanto eu ria dela.

— Que susto, Chris! — batem em meu ombro e eu somente sorria — O que está fazendo aqui? É o camarim feminino sabia?

— Desculpa, pequena! Eu estava com muitas saudades de você, então vim aqui para te roubar um beijinho

— Um beijinho é? — concordei — Então terá de ir embora, porque eu só quero se for um beijão — Rimos e rodei, prensando-a na parede.

— Estava com tanta saudade de ti

Dulce não respondeu, simplesmente passou os braços em volta do meu pescoço, me puxando para ela. Colamos nossos corpos e não demorou muito para colarmos nossas bocas em um beijo meio desesperado. Movíamos a cabeça de um lado para o outro, nos apertando cada vez mais um contra o outro. Nos afastamos alguns minutos depois sem folego e buscamos por ar.

— Te quero — sussurrou com a boca colada na minha

Nos beijamos novamente, ainda mais desesperados que antes. Parecia que quanto mais a beijava, mais queria beijá-la. Ela começou a me empurrar e começamos a andar para trás enquanto nos beijávamos.

Levei uma de minhas mãos para dentro da blusa dela massageando seu seio, fazendo-a gemer entre o beijo. Batemos em alguma coisa e caímos deitados no sofá que tinha ali, Dulce estava em cima de mim e a queda não tinha nos incomodado nem um pouco. Ela se afastou, me olhando com um grande sorriso malicioso em seus lábios, retribuí e senti ela começar a beijar meu pescoço, enquanto suas mãos acariciavam meu corpo.

Sem aguenta mais, virei tentando ficar em cima dela e tudo o que consegui, foi derrubar nós dois no chão. Dulce riu baixo e começou a passar as mãos em minha costa por baixo da blusa, enquanto eu comecei a chupar seu pescoço e apertar seus seios por cima da blusa.

Estava tão entretido naquele amasso, que quando ouvi o grito histérico de Anahí, levantei assustado e acabei batendo a cabeça na quina da mesa que tinha ali perto. Dulce estava assustada, sentou-se tão rápido quanto eu e nos olhamos ofegantes, antes de olhar para Anahí, que tapava o rosto, Maite, que estava os olhos arregalados.

Dulce arrumou a roupa e se levantou rapidamente. Eu fiquei ali sentado no chão parecendo um idiota com a mão na cabeça, que estava doendo para caralho.

— Estou traumatizada! Como vocês fazem isso no chão do camarim feminino? — perguntou com os olhos arregalados, logo depois que Maite fechou a porta.

— Annie, foi sem querer — mordeu os lábios e abaixou a cabeça. Minha pequena estava com o rosto corado e não era para menos, depois desse flagra até eu estava sem graça.

— Vocês dois estão ficando malucos, não é? Já imaginaram se em vez de nós duas, entra algum jornalista ou paparazzo? — suspirei sabendo que elas estavam certas.

— A culpa foi minha. Eu vim atrás dela, eu a beijei. Estava com saudade

— Mas aqui não é lugar para isso — nos repreendeu.

— Sabemos disso, Annie. Foi sem querer, eu já disse.

— Foi muito irresponsável da parte de vocês, mas não somos ninguém para julgar. Só tomem cuidado, tranquem a porta pelo menos.

Concordamos envergonhados. Maite entrou no banheiro enquanto Anahí foi até a penteadeira. Me aproximei de Dulce, que ainda estava corada.

— Me desculpa por isso? — ela me olhou sorrindo timidamente.

— A culpa não foi exclusivamente sua. Foi nossa. Temos que tomar mais cuidado

— Prometo que tomaremos

Segurei seu rosto e nos beijamos novamente. Dessa vez com mais calma, sem pressa alguma, estávamos apenas sentindo o gosto um do outro. Nos separamos ao ouvir a voz de Anahí dizendo "acabem logo com isso, que já vi pornografia demais para um dia só", nos separamos com vários selinhos, e eu fui expulso do camarim delas.

O valor de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora