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Narrado por Christian

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Narrado por Christian

Maite levou John para seu quarto, alegando não se importar de dormir com ele, e eu insisti que ele fosse, já que não poderia me ajudar em nada ali. Deixei Dulce dormir e passei a noite inteira velando seu sono, ainda sentia meu sangue ferver de raiva de Christopher. Uma raiva que nunca senti por ninguém.

Ver Dulce sofrer daquela forma, me transformou em um animal e eu só pensava em matá-lo, pena que Pedro me impediu de continuar. Precisei dar outro calmamente a Dulce de madrugada, quando ela começou a se remexer, dando sinais de que acordaria ainda pior que antes. Não pensei duas vezes e a forcei a tomar o remédio antes que acordasse por completo. Ela precisava descansar e somente dessa forma conseguiria.

Quando tive a certeza de que ela não acordaria tão cedo, me arrumei e fui até o quarto de Maite, que não demorou muito a abrir.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntou preocupada.

— Não... Eu vou para o hospital ficar com o Thiago, você poderia ficar com Dulce? — depois que deixei Maite com Dulce, segui para o hospital de táxi.

Thiago dormia feito um anjo, mas senti um aperto no peito ao vê-lo ligado a tantos aparelhos. Estava acostumado a vê-lo correndo na praia com o cachorro, pulando em cima de Matheus e fazendo algumas travessuras que deixava Dulce com os cabelos em pé, era difícil vê-lo tão pálido... Quase sem vida alguma.

Ele acordou três horas mais tarde.

— Olá, Thi — forcei um sorriso quando me olhou.

— Oi, padrinho — sua voz soou fraca, o que me deixou ainda pior — Veio me ver? — concordei rapidamente — Que bom! Eu estava com saudade — sorriu levemente e imitei seu gesto.

— Também estava com saudades.

— Você viu minha mamãe? Ela disse que não ia demorar, mas ainda não voltou.

— Coloquei sua mamãe para dormir um pouco, ela estava muito cansada. Vou te fazer companhia até mais tarde, o que acha?

— Certo. Mamãe não tá dormindo muito esses dias — disse sabiamente. Sorri largamente, as vezes ele parecia muito mais velho do que realmente era — E o meu papai?

— Ainda não chegou — desviou o olhar triste e tentei distraí-lo — Eu sei que não podemos brincar na praia por enquanto, mas podemos jogar uno, o que você acha? — mostrei o jogo que tinha comprado na loja de presente do hospital.

— Parece legal...

O ensinei a jogar e ele logo pegou o ritmo, mas os medicamentos que estava tomando o deixavam muito sonolentos, então passamos a nos concentrar em um filme que passava na televisão.

Fiquei com ali até que Thiago até o final da tarde, então informei a enfermeira que iria buscar Dulce, aproveitando o momento em que ele adormeceu.

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Comecei a postar uma nova fanfic hoje e gostaria muito que passassem por lá <3
É uma história que nunca postei em nenhum site antes 

O VIZINHO DE CIMA 

Ainda se recuperando de uma profunda depressão causada pela morte prematura de seu filho e um tendo que lidar com um bloqueio criativo que a impede de cumprir seus prazos, Dulce Maria resolve mudar de vida e cidade em busca de tranquilidade para voltar a escrever seus livros. 

O que não esperava era que seu vizinho de cima fosse um completo irresponsável que não conseguia controlar suas crianças e fizesse um tremendo barulho e não lhe desse um único momento de paz. 

 

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O valor de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora