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 Narrado por Dulce

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Narrado por Dulce

Faltava tão pouco tempo para ter meu filho comigo que era difícil acreditar que depois de tantas coisas, eu teria o meu pequeno em meus braços. Queria tanto que Christopher estivesse comigo nesse momento, mas eu não podia fazer nada se ele não nos quis. Tento acreditar que ficaremos melhor sem ele. Até porque, ele está bem melhor sem nós. Nas poucas vezes que me atrevi a pesquisar na internet, encontrei diversos flagras de paparazzi que partiram meu coração. Sempre acompanhado de mulheres, parecia ter esqueci rapidamente todo o amor que dizia sentir por mim...

Levei uma mão até minha barriga de quase nove meses, acariciando-a lentamente e senti uma vontade enorme de falar com Christian. Eu sempre tentava ligar uma vez a cada quinze dias e sempre me sentia melhor, mas já estava cansada de esconder a verdade dele. Talvez estivesse na hora dele saber de tudo...

— Pequena, pensei que não me ligaria mais — disse ao atender no segundo toque, me fazendo sorrir largamente enquanto observava a praia.

— Nos falamos semana passada, sue chato!

— Sinto sua falta, Candy! Quero falar com você todos os dias — nós rimos levemente — O que me conta de novo? — suspirei, era hora de contar tudo.

— Christian, preciso te contar a verdade...

— Que verdade, Dulce?

— O verdadeiro motivo por eu ter saído do RBD — mordi o lábio nervosa.

— Tudo o que nos disse era mentira?

— Nem tudo... Você lembra quando... — comecei a falar tudo o que aconteceu nos últimos meses desde que eu descobri que estava grávida. Nós choramos juntos quando contei que por causa dele desisti do aborto.

— Então quando me fez aquela pergunta no avião...

— Era porque eu não sabia o que fazer e você sempre soube me aconselhar ao certo, tanto que me ligou minutos antes, me impedindo que fizesse algo que certamente me arrependeria o resto de minha vida. Ah! Eu não tenho palavras para lhe agradecer, Christian

— Aquele dia eu sentia uma necessidade de falar contigo, precisava te falar o que eu pensava. Ainda bem que te liguei

— Foi Deus, Pollito. Ele sabia o que ia fazer — ficamos alguns minutos em silêncio e desci as escadas da varanda. Queria sentir a areia em meus pés.

— Eu nunca esperei isso do Christopher.

— Eu também nunca esperei isso dele, mas o que me deixa chateada não é ele ter me pedido para fazer o aborto e sim como agiu depois de tudo.

— Ainda o ama, não é?

— Provavelmente nunca vou esquecê-lo, até porque me deu um presente lindo, apesar de tudo.

— Eu não vou conseguir mudar com ele, Candy...

— Ao menos se esforce um pouco, não te contei para que o odiasse e sim porque não queria mais mentir.

— Quando o bebê nasce?

— Completo nove meses em três semanas — sorri largamente.

— Posso ir te ver?

— Você deve vir me ver, querido!

O valor de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora