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Narrado por Dulce

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Narrado por Dulce

Acordei sentindo algo pesado sobre as minhas pernas e minha barriga, olhei para o lado e fiquei observando-o dormindo tranquilamente. Seu cabelo estava seco e bagunçado, não evitei sorrir ao vê-lo daquele jeito. Adorava quando dormíamos juntos, porque pela manhã ele era a primeira pessoa que eu via e isso sempre deixava o meu dia ainda mais feliz.

Com calma tirei sua perna de cima da minha, depois me livrei de seu braço e levantei espreguiçando-me. O relógio marcava onze da manhã e nós teríamos apenas algumas horas livre, já que Pedro queria todos no saguão do hotel as quatro da tarde para chegarmos mais cedo ao aeroporto.

Resolvi então arrumar minhas coisas, mas antes peguei a blusa do Christopher que estava jogada no chão e a vesti, abri a cortina do quarto e o ouvi resmungar enquanto virava de costas. Dei risada do jeito de criança que ele tinha quando estava dormindo. Catei as roupas dele, que tinham voado ontem à noite, as dobrei e deixei em cima do pequeno sofá que tinha no quarto. Logo depois fui catando todas as minhas coisas.

Arrumei todas as minhas coisas e aproveitei para tomar um banho e me arrumar. Eu não pretendia passar minhas horas livres ali no quarto, queria fazer compras. A parte mais complicada seria tirar o meu bebê preguiçoso da cama. Rindo fui até ele, que ainda dormia profundamente e comecei a distribuir pequenos beijos molhados em suas costas.

— Hum! Me diz que não vou ter que me levantar, por favor — pediu com aquela voz rouca que o deixava mais sexy

— Então não vou dizer — mordi seu ombro de leve. Já estava me arrependendo de ter me arrumado, poderia tê-lo acordado mais cedo e feito amor com ele. Balancei a cabeça de leve tentando tirar isso dos meus pensamentos.

— Que horas são? — perguntou ainda com os olhos fechados e na mesma posição de antes, o que me fez rir contra sua pele.

— Doze horas. Pedro nos quer prontos as dezesseis

— Ótimo! Ainda temos tempo para dormi — me puxou para deitar ao seu lado e me abraçou

— Ah! Amor, queria tanto que fosse ao shopping comigo — fiz beicinho. Ele abriu os olhos e me olhou preguiçoso.

— Tem certeza, pequena?

— Tenho, amor. Vamos, vamos, por favor — supliquei, ele suspirou cedendo.

Christopher enrolou por mais alguns minutos, mas por fim levantou e enquanto se vestia, arrumei a cama. Uma mania que eu nunca perdia, mesmo que estivesse em um hotel. Quando terminamos, fomos juntos para seu quarto e me deparei com uma bagunça sem tamanho. A cama estava desarrumada, roupas espalhadas, sapatos jogados por todos os lábios. Fiquei até com medo de encontrar algum bicho.

— Credo! Que zona, Chris — disse um pouco assustada. Sabia que ele era bagunceiro, mas nunca tinha visto tamanha bagunça dele.

— Foi mal, esqueci que o quarto estava assim — coçou a nuca sem graça. — Eu arrumo quando terminar o banho. Prometo — me roubou um selinho e se encaminhou para o banheiro.

Ele não ia arrumar nada, eu sabia muito bem. Christopher ia sair embolando as roupas e entocar tudo em sua mala. Então comecei a arrumar tudo, começando pela cama, depois despejei tudo que estava na mala ali em cima e comecei a dobrar as roupas e organizar e catar as coisas espalhadas do quarto.

— Não precisa arrumar, Dul. Não gosto de te dar trabalho — fez bico e eu sorri antes de lhe beijar ali

— Não é trabalho algum, bebê. Vai se vestir enquanto eu termino isso aqui

Depois que deixei tudo arrumadinho, guardamos as coisas que ele não usaria mais e deixamos tudo pronto para a viagem. Pelo tempo que levamos, tínhamos apenas três horas para almoçar e passear um pouco.

— Obrigado, minha linda — beijou minha testa e eu sorri

— Não me importo em arrumar as suas coisas, mas agora que tudo está arrumado e nós dois prontos, vamos comer, que estou ficando azul de fome

— Que grande novidade — brincou e bati em seu braço

— Palhaço — mostrei a língua fazendo-o rir

Precisamos nos afastar assim que entramos no elevador. Sabia que esconder o nosso romance da mídia era essencial para nossa privacidade, mas era difícil sair com ele e não poder segurar sua mão, abraçá-lo e beijá-lo quando eu queria, e muito mais difícil ter que ver o ouvir calada enquanto outras mulheres o cercavam.

Christopher chamou minha atenção quando o elevador abriu no térreo e saímos dali em uma distância considerável um do outro. Preferimos comer ali no restaurante do hotel e acabemos encontrando Anahí e Christian sentados.

— Boa tarde, casal!

— Boa tarde — respondemos juntos

— Vão fazer o que agora de tarde? — perguntei aos dois

— Shopping

— Ótimo, estamos indo para lá quando acabarmos aqui.

— Pronto, é hoje que não saímos mais de lá — Christopher revirou os olhos e nós rimos.

Almoçamos em silêncio, pois o tempo era corrido. Pegamos um taxi em frente ao hotel e fomos ao shopping mais próximo do hotel.

Saiamos de uma loja para outra, eu olhava as coisas rapidamente, comprando presentes para meus amigos e família. Estava com algumas sacolas em mãos, mas não tinha comprado quase nada se fosse comprar com Anahí e Christian. Eu já estava sentindo fome outra vez e Christian também começou a resmungar, mas não tínhamos muito tempo, então voltamos para o hotel assim mesmo.

Pegamos um pouco de trânsito na saída do shopping e chegamos praticamente em cima da hora. Tínhamos vinte minutos para guarda as coisas que compramos e descer para encontrar com os outros. Assim que chegamos ao andar, foi cada um para o seu quarto guardar tudo e só nos reencontramos no saguão. Pedro encerrou a conta do hotel, e fomos todos dentro de uma minivan até o aeroporto.

Estávamos em uma sala particular e como antes de toda viagem, pedimos algo para comer. Quando nossos pedidos chegaram, nós fomos encaminhados para o jato particular que usávamos para nossas turnês.

O valor de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora