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Narrado por Christopher

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Narrado por Christopher

Os dias que estávamos passando em família estava sendo maravilhoso. Caminhávamos na praia, saiamos para jantar, brincávamos com Thiago. A casa estava cheia, sempre estávamos conversando e rindo. Eu estava amando ver a interação de meus pais com Thiago e ele amando ser paparicado por todos. Dulce estava certa, a disputa que nossas mães travavam sobre dar atenção, ficou voltada apenas para o neto.

Sexta de manhã o sol estava brilhando e o dia estava tão quente que decidimos passar o dia na praia e tomar um bom banho de mar.

— Posso entrar na água também? — Thiago perguntou animado e concordei — Oba!

Rimos de sua animação e assim que terminamos de tomar café da manhã, fomos vestir nossas roupas de banho e seguimos para a praia. Ajudei Dulce a descer as cadeiras de praia que ficavam em sua varanda para nossos pais sentarem e estendemos toalhas na areia para brincarmos com Thiago, que a essa altura, estava quase camuflado de tanta areia no corpo.

— Me deixem tirar uma foto de vocês três juntos — minha mãe pediu posicionando a câmera em nossa frente. Ela tirou a foto e se afastou sorrindo emocionada — Vocês são lindos juntos! Formam uma ótima família.

— Mamãe! — a repreendi e Dulce sorriu sem graça. Minha mãe adorava jogar umas indiretas assim.

— Acho que alguém precisa tomar um banho — Dulce disse olhando para Thiago — Tem tanta areia nele que nem estou mais enxergando meu filho — brincou fazendo cocegas em sua barriga.

— Vamos tomar banho, filho!

Tirei minha bermuda, ficando apenas de cueca e senti Dulce me olhar rapidamente, antes de desviar o olhar constrangida. Peguei Thiago no colo e seguimos para a água. Dulce tinha razão quanto a areia, precisei de um bom tempo para conseguir tirar toda a areia de seu corpo e ainda podia sentir areia em seu cabelo.

— Mamãe! — disse animado quando a viu se aproximar. Dulce sorriu antes de mergulhar até onde estávamos e Thiago pulou em seu colo assim que emergiu.

— Olá, queridos!

Brincamos um bom tempo com Thiago na água. Chegamos a correr com ele um pouco no raso, jogando água um no outro, até que ele viu Fernando saindo de casa com picolés na mão e correu até o avô querendo um. Dulce e eu voltamos para a água e ficamos ali observando-o sentado na areia enquanto chupava o picolé e brincava com Bob.

— Ele é lindo, não me canso de dizer isso.

— Não se cansa de dizer isso porque ele é a sua cara — brincou.

— Parece sim, mas o jeito dele é todo seu — Ela riu baixo e passou as mãos no cabelo molhado, jogando-os para trás.

— Thiago tem todos os seus trejeitos, os mesmos gostos, as mesmas manias, até os tiques-nervosos. Carreguei por nove meses, passei horas sofrendo para ele nascer e não se parece em nada comigo — sorri abertamente ao vê-la rolar os olhos — Acho melhor sairmos, estou ficando com frio.

— Vamos.

Nós saímos da água e Dulce tropeçou assim que pisamos na areia, então a segurei pela cintura, puxando-a em minha direção. Sentir seu corpo colado ao meu foi uma tortura, ainda mais com ela usando apenas um biquíni minúsculo. Respirei fundo quando ela me olhou e sorriu de leve agradecendo.

— Obrigado por me segurar.

— Não por isso — sussurrei com os olhos fixos em seus seios, que pareciam querer escapar do biquíni — Desculpa, não consigo me controlar — disse, desviando os olhos.

— Acredite, eu entendo — sussurrou olhando para meus lábios.

Se ela continuasse me olhando desse jeito eu ia beijá-la ali mesmo, sem me importar com a plateia.

— Papai!

Nos afastamos rapidamente e por um momento, pensei que ele estava correndo em minha direção, mas Thiago corria em direção a casa e vi Matheus em pé na varanda nos olhando seriamente. Desviei o olhar e Dulce se afastou começando a andar em direção a nossos pais, onde vestiu uma roupa antes de ir até ele.

O valor de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora