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Narrado por Christopher

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Narrado por Christopher

Que droga de música irritante era aquela? Fui abrindo os olhos devagar e percebi que era o telefone tocando. Me sentei na cama esfregando os olhos, olhei para o lado e a vi se remexer para logo depois atender um tanto irritada

— Alô? — falou bruscamente e logo depois ficou completamente corada. Quem seria? — Ah! Boa tarde, dona Alexandra — arregalei os olhos. Esqueci de avisa a minha mãe que tinha dormido ali. Me joguei na cama imaginando a bronca que levaria das duas — Ele dormiu aqui sim, dona Alexandra... Eram duas da manhã ele não quis te incomodar então sugerir que ele dormisse aqui... Sim, é verdade... Ele deveria ao menos ter mandando alguma notícia... Não, não foi incomodo algum, entendo... Tudo bem! Assim que ele acordar, eu o faço ir para casa prometo... Boa tarde para a senhora também — Ela desligou. Sermão em um, dois, três...

— Podia pelo menos ter mandando uma mensagem para ela, não é, Chris? — não disse? Ela me encarou um pouco séria.

— E você, por acaso, me deu tempo de pensar em alguma coisa? — sorri malicioso e senti sua mão bater em meu ombro com força — Ain, Dul! Doeu...

— Ótimo. Era a minha intenção — Ela ainda estava séria quando a puxei para que ficasse em cima de mim.

— Não precisa ficar assim, minha pequena. Quando eu chegar em casa, falo com minha mãe — disse, distribuindo beijos em seu rosto.

— Quero que avise a ela toda vez que dormi aqui, tudo bem? — pediu começando a ceder — Não quero que ela implique com o nosso namoro do mesmo jeito que implicava com você e a Annie.

— Tudo certo, prometo que vou avisar sempre que dormi aqui — rolei na cama ficando em cima dela — Agora me dá um beijinho vai? Só recebi tapa até agora — Fiz biquinho fazendo-a sorrir.

Dulce segurou meu rosto com suas mãos pequenas e nos beijamos usando apenas os lábios. Distribui vários beijos em seu rosto quando nos separamos e nos levantamos logo em seguida.

Aproveitei que ela foi tomar banho para buscar nossas malas e catar as roupas que deixamos espalhadas no cão da sala. Joguei tudo na cama e deixei as malas em um canto quando retornei ao quarto, e fui até o banheiro, me escorando na porta para vê-la tomar banho.

Dulce era linda. Seu corpo me levava ao delírio e seu rosto de menina me encantava. Eu era completamente apaixonado por essa mulher, por sues beijos, abraços e carinhos. A amava com todo meu ser.

— Me espiando, Christopher? — Acordei dos meus pensamentos quando ouvi sua voz, ela estava me olhando com um sorriso enorme.

— Talvez

— Vem tomar banho comigo, bebê! — me chamou com o dedo e fui até ela.

— Vai me dar banho? — a abracei deixando a água cair sobre nossos corpos, e senti suas mãos acariciarem minhas costas.

— Hum, acho que vou — nós sorrimos e segurei seu rosto, beijando-a carinhosamente.

— Já disse que é linda hoje?

— Pare de mentir para mim — rolei meus olhos.

— Nem vou discutir com você.

Tomamos banho sem malícia, porque realmente não tínhamos nenhuma energia. Passamos sabonete um no outro e lavei seu cabelo, quando ela quis fazer o mesmo, tive que me ajoelhar e nos divertimos com a situação. Nos beijando e brincando um pouco debaixo da água.

— Vai agora ou quer comer alguma coisa antes? — perguntou depois que já estávamos vestidos.

— Acho melhor almoçarmos, se eu for para casa com a fome que estou, morro antes de chegar lá — rimos e comecei a ajudá-la a forrar a cama.

— Então é melhor pedirmos algo, se for preparar vai demorar mais

— Quer pedir o quê?

— Massa. — Eu concordei e liguei para um restaurante que tinha ali perto, pedi lasanha bolonhesa e entregariam dentro de meia hora. Fomos para a sala e mais uma vez carreguei a mala comigo.

Me joguei no sofá lembrando da noite anterior com um sorriso bob. Logo ela veio, trazendo um copo de água nas mãos. Bebi e ela deixou ali na mesa de centro, deitando-se ao meu lado e me abraçando.

— A propósito, você sem dúvidas ganhou. Me deixou exausto e sem energia nem para me mexer a noite.

— Bom saber — mordeu meu queixo. — Se continuarmos desse jeito, mal teremos energia para cantar e dançar no palco — eu sorri sabendo que ela tinha toda razão.

— Pelo menos hoje teremos o dia livre para descansar. Não quer ir lá para casa?

— Acho melhor não, Chris. Ficamos duas semanas fora, aproveita teus pais hoje. Os meus não estão perto agora para eu fazer isso, então vou dormir a tarde inteira.

— Tem certeza? Não gosto de te deixar sozinha — Ela sorriu antes de me beijar rapidamente.

— Tenho sim, não se preocupe. Qualquer coisa juro que pego meu carro e vou para lá ou te ligo tudo bem? — concordei. A comida que pedi logo chegou e comemos ali na sala mesmo.

Depois do almoço, liguei para minha mãe e pedi para que ela fosse me buscar, já que estava sem carro. Enquanto ela não chegava, ficamos namorando por mais alguns minutos no sofá.

Dulce desceu comigo para poder falar com minha mãe quando ela chegou. Eu gostava de vê-las tendo aquela relação amigável, porque minha mãe não gostava de nenhuma garota que eu já tivesse ficado ou namorado e sempre rolava brigas sobre isso, mas Dulce era diferente e tinha conquistado todo mundo.

Me despedi dela com um beijo e com a promessa de que se acontecesse alguma coisa ela me ligaria, incluindo o caso de sentir-se sozinha.

— Calma, meu filho! Dulce sabe se virar — minha mãe disse quando partimos.

— Eu sei, mamãe! Mas deixá-la sozinha me parte o coração.

— Ela não prometeu que ligaria se acontecesse algo? — concordei — Então irá ligar e se sentir-se sozinha irá bater lá em casa, você vai ver.

— Você está certa, mamãe, isso é besteira minha. — forcei um sorriso e comecei a contá-la como foi a viagens e os shows, mas meu coração estava apertado. Eu sentia que iria acontecer algo ruim e rezava em pensamentos para não ser nada com a minha pequena Dulce.

O valor de uma vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora