Capítulo Dez

2.1K 114 44
                                    

— Você é gay?— pergunto em uníssono com Ana olhando para Luka com um sorriso divertido.

— Não!— ele diz e eu rio e continuamos vendo.

— Para que esse cara quer tudo isso? Vai matar alguém?— ele diz ao ver tudo o que ele pede para a Ana no mercado.

— Você que pensa.— sorrio prestando atenção no filme.

— Que isso! Não sabia que filme de romance tinha isso.— diz ele ao ver eles se beijarem no elevador pela primeira vez.

— Eu não disse que era romance.— sorrio. Na verdade, é sim.

— Hanna sua safada colocou porno para nós assistir.— ele diz surpreso.

— Não idiota! Eu não vejo essas coisas. Na verdade, é de romance, mas tem umas coisas que não tem em um filme de romance clichê...— Assim que eu digo o elevador se abre no filme.

[...]

— Eu não faço amor, eu fodo com força.— falo em um sorriso mordendo os lábios, falando em uníssono com Cristian.

— Eu achava que tu era santa.— ele diz surpreso.

— Eu já disse que eu sou.— sorrio.

— Aham.— continuamos vendo até a cena que eles transam pela primeira vez.

— Você não disse que mostrava tudo, dá o controle para eu abaixar se não nossos pais vão pensar que é a gente.— ele diz surpreso.

— Que nojo Deus é mais! — pego o controle e o entrego e ele abaixa um pouco volume.

[...]

— Quarto de jogos? Como assim?— ele olha para mim confuso e ingênuo quando chega nessa parte.

— Assista.

— Que safadeza é essa ratinha?— ele diz ao olhar o quarto vermelho.

— Dá para assistir e parar de falar?

— E eu pensando que você era inocente.

— Eu sou, não quer dizer que só porque eu assisto que eu faço.

— Mas sabe.— Ele ri e eu reviro os olhos. Após lembrar uma cena do filme tapo a boca arregalando os olhos. Merda!

— O que foi pensou besteira?— sorri malicioso.

— Não! Eu lembrei de uma cena... a deixa você vai ver.

— Aham ok, você não me engana mais Hanna.

— Tá agora shiii! — o mando ficar quieto e voltamos a ver.

Me sentia desconfortável tão perto de Luka, ainda mais vendo um filme pesado ao seu lado. Nunca pensei que veríamos isso juntos. Mas é só um filme, não vai mudar nada entre a gente. O ódio que temos pelo outro é maior que toda essa nossa farsa de amizade. Nunca poderei vê-lo como amigo. E isso já está decidido. Por mais que eu quisesse não conseguiria acreditar nas suas palavras.

— Caramba!— ele olha para a cena em que citei antes.— revira os olhos de novo ratinha. — ele diz malicioso e me seguro para não revirar. Não porque ele quer, mas porquê ele me irrita, em todos os sentidos. Mas não reviro.

— Você é irritante.— digo em tédio.

— Não mais que você ratinha.— ele diz em um sorriso sarcástico e eu reviro os olhos.

— Revirou os olhos para mim?— ele diz com um sorriso malicioso e o olho assustada com meu ato.

— Vá se fuder!

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora