Capítulo 60

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Então é isso? Luka realmente sente um apreço por mim. Mas será que é como eu sinto? Bom, não seria se ele não tivesse falado dessa maneira. Ele falou de um jeito profundo, único; como se eu fosse o motivo dele ainda estar vivo. Eu não posso estar ficando maluca, ele insinuou isso. Será que ele me ama, como eu o amo? Será que, isso não é um sonho? E se realmente existir uma maneira de podemos ficar juntos? E se... não for uma ilusão?
Será que estou me iludindo, ou ele realmente me ama?

Me afasto do abraço e o olho.

— Então... o que você está fazendo aqui?— sorrio confusa.— Você chegou do nada.

— Sua mãe me disse que estaria aqui, sozinha; e me pediu para tomar conta de você. Ah! Ela também me perguntou como foi a festa, e se você se comportou.

— É claro que ela disse isso.— sorrio.— Mas, o que você disse?

— Disse que sim, porquê ficou a festa inteira comigo.— ele faz uma expressão de convencido.

— Idiota.— reviro os olhos sorrindo.

— Nossa, eu não mereço nem um obrigada? Eu me sacrifiquei por você, sabe como sua mãe me adora.

— Aí tá bom! Obrigada.

— De nada.— ele sorri.— Aí!-— ele coloca a mão no lugar do soco em dor.

— Vem, vamos entrar. Temos que ver isso aí.— digo andando até à porta e ele me segue. Entramos e nos sentamos no sofá.

— Tá doendo?— pergunto com a mão em seu rosto.

— Está latejando agora.

— Eu vou buscar a caixa de curativos.— levanto e vou até à lavanderia pegar a caixa de emergência, que guardamos causa algo aconteça. Depois pego a forma de gelo e coloco em um saquinho plástico transparente. Vou até à sala novamente e me sento ao seu lado.

—  Toma, coloca isso, depois eu passo as gases para limpar.— entrego o saco com gelo e ele coloca no nariz. Ele sente um pouco de dor mais contínua com aquilo no local. Minutos depois, ele tira e eu pego as gases com o soro.

— Se doer você fala, tá bom?— digo e ele assente. Eu coloco com cuidado as gases em seu nariz e dou batidas para não machucar tanto.

— Assim eu fico mal-acostumado.— ele sorri me encarando.

— Idiota.— sorrio de volta enquanto continuo a passar.

— Aí! Isso dói!— ele reclama.

— Desculpas. É que seu nariz já estava machucado antes. Devia evitar se meter em brigas.— coloco as gases de novo.

— Eu só fui te defender mal agradecida.

— Não, não. Eu sou muito agradecida. Só não quero que se machuque por minha causa.

— Eu não me importo. Por acaso está preocupada comigo?

— Tô ; normal.— dou de ombros e ele sorri. Continuo passando e ele reclamando até ficar melhor.

— Pronto, espero que isso resolva.— digo fechando a caixa.

— Só se me der um beijo.— ele sorri e o olho em reprovação.— Pode ser no rosto.— ele aponta para bochecha. Penso em hesitar, mas vou até ele e dou um beijo em seu rosto, para agradecer tudo o que ele fez.

— Obrigada por me proteger.— digo sorrindo ao me afastar.

— Eu que agradeço. Obrigada por cuidar de mim.— Ele me encara e sorrio.— Posso te falar uma coisa?— ele pergunta.

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora