Capítulo 74

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Não sabia que ele ia dizer sim, eu estava só o testando. Mas, eu não quero agora não.
Assim que nos afastamos ofegantes o encaro. Não queria o magoar... mas não quero me forçar a algo que não quero.

— Amor, desculpa. Mas vai ficar querendo.— digo.

— O quê?— ele pergunta confuso.

— Eu não me sinto pronta ainda.— o olho tentando evitar a insegurança, mas era mais forte do que eu.

— Ah! Então por que provoca?— ele sai de cima de mim e senta do meu lado.

— Desculpa...— digo sem olhar em seu rosto, não queria encará-lo, estava com vergonha do ocorrido.

— Tudo bem.— ele acaricia meu rosto e segura me fazendo olhar para ele.— Não precisa pedir desculpa.— ele me dá um selinho demorado.

— Obrigada por entender.— digo ainda baixo. Me sinto culpada por isso... não quero que ele se canse de esperar.

— Eu sempre vou entender, e te respeitar meu amor.— ele sorriso ainda acariciando o meu rosto. Sorrio.

— Agora vamos fazer outra.— ele muda de assunto olhando para frente.— Que tal, assistirmo um filme? Ou melhor, terminar aquela série que começamos juntos. O que acha?

Sorrio. Sei que ele está se esforçando, e isso me orgulha muito. Só quero saber até quando vai durar esse seu lado compreensivo...

— Pode ser. Mas, eu não gostei muito da série podemos ver outra?

— Ah! Qual então?

— Humm.— penso.— Anne With an E. Eu ouvi falar que é muito boa.

— Anne com E? Gostei do nome.— ele sorri.

— Então pode ser esse?

— Claro.— ele sorri e pega o controle para ligar a TV.

— Que folgado, já está até mexendo na TV sem minha permissão.— brinco sorrindo.

— Foi mal, mas agora a sua casa, é a nossa casa baby.— ele coloca meu braço em volta de meu ombro e sorri ladino.

— Ah! Tá bom.— reviro os olhos sorrindo.— Você é muito folgado amor, vou chegar na sua casa já abrindo a geladeira então. Pegar suas camisas, e quando você menos esperar, vou estar deitada na sua cama lendo seu livro. Não se surpreenda se um dia isso acontecer.— digo com naturalidade e ele ri.

— Eu iria adorar se isso acontecesse. Já imaginou, uma gata na minha cama me esperando. Nossa, que sonho.— ele coloca a mão no rosto fazendo uma expressão alegre e rio.

— Então não ligue se eu dia eu estiver lá.— sorrio largo.

— Não vou ligar mesmo, vou amar.— ele segura minha cintura me abraçando e distribui beijos rápidos em meus lábios.

— Ah!— solto um gritando sorrindo. E seguro seu rosto o beijando.

Assim que nos afastamos ele me olha sorrindo e me dá um selinho. Ele se afasta e se endireita para frente.

Ele pega o controle para pesquisar a série.

— Já que minha casa é sua, você também pode aparecer do nada aqui, tá bom?— digo.

— Ah! Nem duvide meu amor. Qualquer dia que você chegar do trabalho eu vou estar aqui te esperando deitado.

— Mas você não vai me acompanhar no trabalho?— pergunto fingindo estar triste.

— Vou, porque quero te incomodar toda hora.— ele sorri.

— Você não incomoda.— digo beijando seu rosto.

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora