Capítulo Vinte três

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Após comemos continuamos conversando coisas aleatórias. Eu tentava participar das conversar e fingir interesse. Mas, sinceramente, eu queria fugir dali.

- Mãe, posso subir para o quarto?

- Por quê? Não está se sentido bem?- diz minha mãe.

- Tipo isso.- Como vou ficar bem com o Luka na minha casa.

- Ah! Que pena! Quer um remédio ou alguma coisa?

Quero sumir daqui.

- Não, obrigada, mas não precisa.

- Quer que a acompanhe até o seu quarto?- Luka diz.

Eu quero ir no meu quarto para ficar longe de você, e você ainda quer ir junto?

- Nã-

- Sim! Ela ia adorar, não é filha?- mamãe me interrompe.

- Eu queria ficar sozinha.

- Eu não vou atrapalhar.- diz Luka com um sorriso.

Vai sim

- Ok.- respiro fundo e me levanto.

Fomos até o quarto em silêncio.

- Será que você não pode me dar um minuto de paz?- sento na cama.

- Não.- ele senta do meu lado e me olha de cima a baixo com um olhar de desejo.

- Para de ser nojento!- digo empurrando o seu ombro e ele ri.

- Vamos jogar um jogo?

- Aí lá vem besteira.

- É assim, você pega um jogo aí qualquer para jogarmos. E quem perder tira a roup- ele sorri malicioso e eu o interrompo antes.

- Nem pensar! Seu safado!- digo franzindo à testa.

- Ah! Sabe nem brincar.- ele murmura fingindo tristeza.

- Não desse jeito!

- Então Eu nunca, Eu já? Sem mentir.

- Muito infantil Luka.- Reviro os olhos.

- Ah vai! Se tivesse uma bebida para apimentar.

- Tá doido Luka? Para você me embebedar e depois sei lá o que vai fazer.

- Eu nunca faria isso com uma mulher, eu tenho respeito. Até porque nunca precisei embebedar ninguém para transar comigo.- ele sorri malicioso e eu reviro os olhos em nojo.

- Tá então se você quer jogar, vamos jogar.- ele sorri ladino com a minha resposta.

- Eu começo.- ele se ajeita na cama deitando enquanto eu fico sentada ao seu lado e ele esfrega as mãos animado. Só pode vir merda.

- Eu nunca cheguei perto de transar com alguém.- ele sorri malicioso.

- Já.

- Com quem?- ele arregala os olhos.

- Com você idiota!- reviro os olhos e coloco as mãos na testa.

- Ah é!- ele fica sem jeito.- Mas fora eu?

- Já também.- dou de ombros fingindo que é algo normal de se dizer.

- Sério?

- Sim. Bom, agora é minha vez.

- Sua safada!

- A cala boca! Então... eu nunca... me apaixonei pala pessoa ao lado.- sorrio de lado.

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora