Capítulo Treze

1.8K 84 166
                                    

— Então o que quer falar?

— Eu vou abrir o jogo com você. Eu quero ter algo sério com você, quero me apaixonar perdidamente, poder te chamar de meu, e poder ficarmos juntos para sempre.— digo com rapidez por conta do nervosismo. Eu não sabia se o que eu estava fazendo era o certo, ou só estavas iludindo nós dois.

— Sério? Foi tão... rápido.

— Eu sei... mas eu parei para pensar e, é você quem eu quero. Eu não me conseguiria me imaginar nos braços de outra pessoa sem ser você, sabe? Quero tentar algo, algo novo, algo para valer. E se não der certo, podemos ser amigos com memórias.— digo mais calma tentando achar as palavras certas, ele fica me encarando enquanto pensa.

— Hanna, eu quero casar com você. Eu sei que é você, a pessoa da minha vida. Sua presença é como terapia para mim, seu jeito, seu sorriso, você me encanta, tudo o que você faz... é como se fosse feita para mim. E eu digo agora, do fundo do meu coração. Namora comigo?— Fico paralisada com a declaração. Eu estava com as bochechas queimando e eu estava tremendo um pouco. Minha barriga estava com a mesma sensação estranha de quando nos beijamos, e meu coração estava acelerado. Fiquei em silêncio por um tempo pensando em tudo em que ele disse. E tentando acalmar o nervosismo.

E-eu aceito.— eu estava tão hipnotizada que não consegui nem formular às palavras direito. Ele sorri com um sorriso mais lindo que já vi antes, era cheio de alegria e felicidade, seus olhos brilhavam. Ele me beija. Um beijo calmo o lento, era cheio de desejo. Eu não queria sair daquele beijo nunca, a sensação de conforto em que ele me passava era surreal. Não estou enganando meus sentimentos, eu estou realmente apaixonada por Felipe. É ele, quem eu quero para minha vida. Nos afastamos e ficamos nos encarando por um tempo. O beijei de novo, dessa vez distribuía vários selinhos em seus lábios enquanto sorriamos. Ficamos entre beijos e selinhos por um tempo. Até eu dizer algo.

— Vamos assistir alguma coisa... vida?— digo em um sorriso de orelha a orelha.

— Vamos sim, minha flor.— ele sorri e me beija. Assim que nos separamos do beijo deitamos e fomos escolher um filme.

— Quer fazer pipoca comigo?

— Claro!

Nos levantamos e fomos até a cozinha. Pego a panela, a pipoca, o azeite e preparo tudo e por último ligo o fogão. Felipe preferiu não interferir pois, era muito simples, ele só ficava me olhando sentando na cadeira com um sorriso apaixonado. Ele vem até mim e eu segura minha cintura com eu ainda de costas, e se aproxima de meu ouvido.

— Quer ajuda bebê?— ele diz em um sussurro provocativo me fazendo arrepiar. Mordo os lábios.

— Não vida, obrigada, mas agora está fácil. É só esperar estourar.

— Tá bom, se precisar tô aqui.— ele afasta mais o meu cabelo para o lado e beija meu pescoço e eu arrepio.

— Felipe...— digo sussurrando e me viro para ele.— Não faz isso comigo.— sussurro em seu ouvido.

— Digo o mesmo, minha vida.— Ele diz e me beija, o beijo era intenso e ardente. Meu coração acelerado com a adrenalina fazia aquilo ficar ainda melhor. Sua mão ia no meu pescoço e a outra apertava a minha coxa. O calor já estava em meu corpo, e sabia que teria que parar, para não chegamos onde queremos.

— Que isso gente?!— escuto a voz a minha mãe e nos separamos do beijo rapidamente.

— M-mãe... e-eu.— eu estava muito sem jeito agora, essa situação é tão constrangedora que queria sair correndo daqui, como vou explicar para ela que estou namorando?

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora