Capítulo 59

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— Eu já vou indo.— digo me levantando e tento puxa a blusa para baixo.

Até depois Hanna. Vai ficar com a blusa?

É... eu, vou. Só para eu não ir só de biquíni, tudo bem?— digo sem jeito.

Tudo bem, depois você me devolve.

Obrigada.— pego meu casaco e visto por cima da blusa, e depois pego minha sandália e calço.

— Acho melhor eu te levar em casa. Se pegar um carro com essa roupa, pode ser perigoso.

— Eu posso ir de a pé. Você ia fez muito por mim, obrigada.

— Nem pensar. Eu te levo. E não quero ouvir você dizer que não. Vamos.— ele pega em minha mão e vamos até à porta.

— Calma, eu já estou indo.— digo o seguindo ainda com nossas mãos entrelaçadas.

Nós descemos e ele vai pegar a chave do carro com Matthew no escritório dele, ele tinha as chaves dos dois carros por precaução. Eu também não confiaria no Luka. Nunca tinha visto o escritório do Sr. Matthew, era muito lindo. Havia uma estante de livros atrás da mesa dele, é... foi a primeira coisa que eu notei. A parede branca combinava com os vários quadros do Van Gogh, eu adorei aquelas artes. Do outro lado havia uma estante com vasos antigos de porcelana. Tudo era muito lindo, ele tinha bom gosto para decoração. E sua mesa era bem no centro, e nela estava ele, assinando uns papéis.

— Com licença, papai.— Luka o chama e ele tira a atenção dos papéis nos olhando. Percebo seu olhar em nossas mãos entrelaçadas e tiro ao perceber que ainda estava segurando sua mão. Por um momento esqueci que era o Luka. Ou eu sabia...

— Filho, o que quer?— ele pergunta nos olhando.

— Eu vou levá-la em casa, pode me dar a chave do carro?

— Claro, mas é de lá para casa.— ele abre a gaveta e entrega a chave.

— Certo, pode deixar, obrigada.

— Com licença.— digo e saímos. Fomos até o carro e ele abre à porta para mim.

— Eu vou atrás.— abro à porta de trás e ele sorri de lado. Não queria ter nenhum tipo de laço com ele. Já estou muito próxima a ele, e talvez; não seja um sinal bom. Ninguém muda do dia para noite. É melhor eu não confiar nele, ele deve está querendo algo.

— É claro que vai.— ele fecha à porta e entra pela outra ao lado. Ele dirige até em casa.

— Está entregue ratinha.— ele sorri.

— Obrigada.— saio do carro e entro em casa. Mamãe aparece logo em seguida e vem me abraçar.

— Filha! Finalmente, já estava preocupada.— ela se afasta de mim e me olha.

— Oi mãe. Desculpas por não ter dado notícias.

— Tudo bem, o importante é que está aqui agora.— ela olha minha blusa.— Quem te deu isso?

— O Luka. Eu estava muito amostra.

— Entendi. E o que fizeram depois que você foi para casa dele?

— É... nós dormimos, estávamos muito cansados.

— Ah! Sim claro.— ela balança a cabeça em concordância.— Só isso mesmo?

— Sim, por quê?— eu já estava ficando nervosa com suas perguntas. Acho que ela já sacou.

— Nada... é só que... eu já fui adolescente.

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora