Pov Luka

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Luka pov.

Acordo com o despertador tocando. 7:00AM. Sério, qual o sentido de ter aula? Eu sou rico, não vou precisar disso mesmo. Tá, eu sei, eu quero ser empresário, então eu tenho que estudar para isso. Essa é a única motivação para eu ir para escola. E claro... a Hanna. Único lugar em que posso ver meu amor todos os dias, ela não sabe, mas me salva todos os dias com sua presença. Escreva o que eu digo, eu vou fazê-la se apaixonar, e vou a tornar minha, e vou fazer dela minha mulher, ou eu não me chamo Luka Simpheton. Agora sim, levanto, à motivação melhor que essa? Vou até o banheiro com um sorriso animado. Tomo um banho rápido, e visto o meu uniforme. Impressionante como fico gostoso com qualquer roupa. Eu nunca sei arrumar essa gravata! Chamo Lilly e ela vem como todos os dias arrumar minha gravata.

— Você não nunca vai aprender não é?— ela diz ajeitando a gravata.

— Eu não levo jeito para isso.— sorrio.

— Percebi.— ela ri.

— Obrigada Lilly, pode ir.

— De nada, e com licença.— ela faz reverência.

— Eu já disse para não fazer isso, eu sou o Luka, não um príncipe.— vou à procura da minha mochila.

— Desculpas Luka, se me der licença, eu vou me retirar.

— Até Lilly.— vira para ela com um sorriso e ela sai.

Eu sei, ela trabalha aqui em casa, mas não gosto quando ela age formal demais, ela trabalha aqui desde que eu era um pirralho, ela é praticamente da família! Ela foi minha companhia materna quando minha mãe foi embora... tá eu sei, ela tem 24 anos, e é bem jovem, mas para mim, ela é como uma mãe; ou melhor, como uma irmã mais velha, assim como a dona Dayse é como uma mãe para mim, melhor, minha futura sogra.
Arrumo meu material. Hoje tem química, que sorte! Eu sinto que Hanna está cada vez mais próxima de mim, sei que, no fundo, ela sente algo, nem que seja mínimo, meu coração diz isso. Ou talvez eu só esteja alimentando falsas esperanças. Eu sei, eu disse que ia desencanar dela e ia ficar com a Emma, mas eu não gosto dela, ela é muito convencida, e eu tenho certeza que ela não me ama. Esse papo de namorar para esquecer a Hanna não vai colar por muito tempo. Eu tô amarradão nela, não tem como eu acabar com isso de um dia para o outro. E sinceramente, já estou enjoado da Emma e suas falatórias, ela é tão grudenta, e ainda sim, tem vezes que ela dá uns surtos de ciúme desnecessário, ela é extremamente tóxica. Meu Deus! O que eu estou fazendo com ela? Ela não é Hanna...

Desço e vou tomar café da manhã. O café já estava na mesa, e Matilde e Lilly, estavam lá, trabalhando como sempre, acho que elas trabalham de mais...

— Bom dia meninas.— digo e me sento.

— Bom dia senhor Luka, seu café já está pronto como o senhor gosta.— Matilde diz.

— Obrigada Matilde, mas sua já te disse para não me chamar de senhor.

— Desculpas se... Luka.— ela sorri e sai.

Eu tomo o meu café, sozinho como sempre. Meu pai essa hora já deve estar trabalhando em sua grande empresa. Bom, pelo menos ele não me abandonou. Não o culpo por não ter muito tempo para mim, ele faz isso por mim. Não é fácil sustentar os meus caprichos, e quando a mamãe... quer dizer, aquela mulher foi para os Estados Unidos meu pai ficou abalado, e teve que sustentar a família, sozinho. Ela levou nosso carro e suas roupas. Eu sei, o relacionamento já estava a ladeira a baixo, mas precisava disso? Era só se divorciarem! Aposto que ela fez isso para não pagar pensão por abandono. Enfim, passado é passado. Eu tenho essas duas mulheres incríveis que estão sempre comigo. Elas estão só porque precisam do dinheiro? Sim. Mas sei que elas têm um carinho por mim, assim como eu tenho por elas.

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora