Capítulo Vinte e quatro

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— Tive uma ideia— Ele sai do quarto e eu o sigo.

— O que você vai fazer?

Nós vamos até o quarto da minha mãe e ele bate na porta. O que ele vai fazer?

— Com licença dona Dayse, posso perguntar uma coisa para senhora?— ele diz ao entrar e eu apenas observo. Será que ele vai pedir a pra dormir aqui?

— Oi querido, oi filha, claro que pode! Diga, o que quer?

— Tem como eu dormir na sua casa hoje?

— O-oquê?— pergunto surpresa. Não! Ele não pode dormir aqui! Não quero que aquilo se repita novamente, aquilo foi um erro!

— Claro que pode! Já falou para seu pai?

— Obrigada, e não, eu vim pedir para senhora primeiro.

— Que educado! Mas não esquece de avisar ele.

— Pode deixar tia, obrigada.— ele sorri gentil e depois me olha. Saio de lá e ele me segue assim que de despede de minha mãe.

— Luka deixa a minha vida em paz!— assim que andamos no corredor, falo.

— Eu não quero!

— Por você faz isso comigo?

— Porque eu te odeio!

— Duvido!

— Eu te odeio tanto que namoraria com você, só para te incomodar!— ele se aproxima de meu rosto.

— Eu te odeio tanto que namoria com você só para te trair.— o encaro de volta.

— Eu duvido que teria coragem!

— Quer testar?— digo arqueando as sobrancelhas.

— Quero.

Nós ficamos nos encarando, até eu perceber que isso foi como um pedido de namoro.

— Espera! — arregalo os olhos.— Não!

— Você é muito lerda.— ele ri.

— E você já tinha sacado? Idiota!

— Aí você é muito chata. Vamos logo para o nosso quarto.

Nosso quarto? Você quis dizer meu quarto né?!— arqueio as sobrancelhas.

— Não ratinha, é nosso quarto, let's go.

— Folgado! — nós fomos até o meu quarto. Ele chega e deita na minha cama, como se fosse dele.

— O seu folgado, tá achando que está em casa?— vou até ele e cruzo os braços.

— Estou.— ele sorriso debochado e se escora na cabeceira. O olho com os olhos semicerados e ele ri e me pega pela cintura me puxando para cima dele.

— Aaah!— grito assustada com o ato e cai em cima dele.

— Agora sim.— ele dá um sorriso malicioso.

— Vai se ferrar, seu idiota!— dou um tapa em sua cara e me deito ao seu lado.

— Aí!— ele pega onde eu bati.—  Que agressiva.

— Bem feito, safado.— falo irritada e pego o celular para não olhar para sua cara.

— Deixa eu mexer também.— ele pega da minha mão e olha.

— Não! Dá aqui!— tento pegar, mas ele não deixa.

— Hmm o que temos aqui... Manu, Felipe. Quem eu vejo primeiro?

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora