Capítulo Trinta e Sete

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Voltamos para a aula. O professor de Matemática entra e da sua aula. Ele passa uma atividade e depois sua aula acaba.

— Ei, amiga.— Manu fala baixinho perto do meu ouvido assim que professor sai.

— Que foi?— me viro.

— Precisamos conversar depois da aula.

Ela parecia séria. Será que aconteceu alguma coisa? Aí meu Deus! Só pode ser coisa ruim.

— Tá bom...— me viro para frente de volta e logo em seguida a professora entra. Ela dá sua aula, e assim que sua aula acaba, espero Manu sair para eu ir atrás dela falar com ela.

— Me diz, o que quer falar?— digo andando com ela no corredor.

— Acho que não é assunto para de falar no meio do corredor.— ela olha para as pessoas me deixando mais nervosa.

— Então vamos lá em casa.— digo.

— Meu motorista já está lá fora, vamos na minha casa.

— Ok... mas eu tenho que levar minha irmã para casa.

— Ah é... então eu peço para ele nos levar a sua casa.

— Tá bom.

Nós procuramos Lunna, e assim que eu a acho nós fomos até Ricky.

— Olá senhoritas.— ele diz e abre a porta para nós.

— Oi gato.— Manu o olha maliciosa e entra.

Eu apenas o olho e desvio olhar, estava com vergonha do que aconteceu aquele dia, e ele apenas sorri.

— Obrigada moço, você é muito gentil!— Lunna diz animada e entra.

— É o meu trabalho.— ele sorri. Ele entra e Manu diz para me levar em casa e assim ele faz.

— Você é muito legal!— Lunna diz para Manu.

— Obrigada fofa, você também.— ela dá um sorriso gentil.

— Puxa saco!— digo sorrindo.

— Sou mesmo!— ela diz.

Nós chegamos em casa.

— Ricky pode ir para casa, depois eu te ligo para me buscar, ok?—  Manu diz.

— Como quiser, até senhoritas.— ele olha para mim e eu desvio o olhar e depois sai. Lunna já tinha entrado e eu nem percebi.

— Eu ainda vou pegar esse cara.— Manu sussurra para mim me fazendo rir.

— Eu quero distância desse cara.

— Ué por quê?— ela me olha confusa.

— Passei 'mó' vergonha com ele na sua casa, e ele me olhou de um jeito.

— Como é? Me explica isso aí.— ela diz surpresa e entramos.

— Primeiro, o assunto que você quer falar.

— Ah! Tá bom.— ela diz decepcionada e subimos.

— Então, o que quer falar?— me sento e ela se senta ao meu lado também. Ela suspira demorado.

— Bom eu tenho dois assuntos, um para a dizer, outro para perguntar.— ela diz seria e engulo seco.

— Os dois são bons ou um ruins?

— No meu ponto de vista, são ruins.

— Ah... então começa com o que você tem para dizer.

— Ok. Primeiro de tudo quero que saiba que eu não fiz de propósito, foi só... um impulso em que eu não tive tempo para pensar.— ela diz nervosa.

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora