Capítulo 103

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Apago outras três fotos muito ousadas para o meu gosto e cheio de comentários de mulheres babando por ele. Confesso que fiquei com ciúmes, ainda mais quando ele respondia todas elas, uma por uma, as elogiando de volta. Quando mostrava para ele, ele pegava o celular e excluía os comentários recentes ainda as parava de seguir as que eles ainda seguia, e quando não seguia, ele me mostrava em defesa. Tentei controlar meu ciúmes e aceitar.

Saio finalmente de seu Instagram e em seguida ele pega o meu celular indo verificar se tinha algo. E claro, não tinha nada. Os comentários eram os mesmos, de meninos só Felipe, Henri, uma vez Yago e ele. Não sou famosa, não tenho três mil seguidores como ele, tenho sessenta e nove, e minha conta não é privada.

Ele só ficou com ciúmes de Felipe e Henri apagou os comentários deles. Nunca pensei que ele fosse ter ciúmes do Henri, tipo, do Felipe eu até entendo, mas Henri? Eu só dei um selinho nele e foi bem rápido e sem química. Depois, ele se apaixonou por Amélia e agora eles estão nessa enrolação de ficam ou não ficam.

Ele não parou de seguir ninguém, só apagou comentários, porque realmente não tinha nada de errado ou suspeito.

Por fim, decidimos largar os celulares e ir assistir nossa série juntos. Deito em seu ombro enquanto ele fazia carinho no meu cabelo. Esse é o calmante perfeito para me fazer cair no sono, mas preguei os olhos para ver a série toda.

Contudo, não consegui. Peguei no sono nos quinze minutos de série e dormi em seu colo. Sempre faço isso, é o motivo é o seu cheiro doce e seu cafenué sonífero.

[...]

Acordo um pouco fora de mim e noto que estou em seu peito. O abraço com força e ele acaricia meu braço em seguida.

— Bom dia.— murmuro o olhando.

— Boa tarde, amor.— ele sorri.

— Que horas são?— me deito de volta cheirando sua camisa.

— Três horas.

— Que horas quer ir tomar sorvete?— levo meu olhar a ele apoiando minhas mãos em seu peito e encostando meu queixo em meus braços.

— Não sei, tem que ver com a Lunna.

— Se depender dela já estávamos lá.— sorrio.

— Verdade.— ele sorri de volta.

— Vamos enrolar mais um pouco.— dou um selinho rápido.

— Você que manda.— ele me dá um selinho em seguida e me beija segurando meu pescoço.

— O que quer fazer agora?— pergunto ainda distribuindo selinhos.

— Te beijar.— ele segura meu rosto e me beija.

— E agora?— sorrio ao meu afastar.

— Te beijar.— ele sorri me beijando e assim ficamos até Lunna entrar sem abrir a porta com a mão na cintura.

— Até que enfim acordou bela adormecida, agora vamos logo e parem de safadeza.

— Calma.— rio— Você vai assim?— olho sua roupa que lembrava as cores de Lufa-lufa que ela tanto fala, e de uma abelha.

— Claro, tô estilosa, não tá vendo?— ela se vira e rio.

— Então vamos, antes que as bichas ataquem.— Luka levanta.

— O quê? Por que Mah iria me atacar?

Fico confusa com sua insinuação, mas não pergunto o significado. Acho que ela quis dizer que a amiga dela é lésbica.

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora