Capítulo Quarenta e Cinco

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Desço e mamãe, Lunna e Pri já estavam acordados. Ficamos conversando algumas coisas durante o almoço. Depois lavo a louça e subo. Parece que o dia vai ser assim hoje; tranquilo.

Fico lendo o livro que Yago me deu. Só paro quando lembro que tenho que sair. Vejo o horário e já são 13:21, levanto assustada e vou tomar um banho para sair. Tomo um banho, e escolho uma roupa para sair com Kannelly. Eu não estava muito afim, então espero que seja tranquilo.

Seco o meu cabelo e o deixo solto. Passo um perfume, coloco meus acessórios. Visto uma calça moletom preta e uma blusa verde água de manga. De tênis, um branco.

Estou pronta. Vai ser bom, vai ser tranquilo, vai dar tudo certo! Digo confiante para mim mesma. Estou um pouco nervosa, não costumo sair com muitas pessoas.
Olho o relógio e vejo que já são 13:57, agora é só esperar ele.
Decido esperar lá em baixo, pego o meu celular e coloco no bolso da calça, não que seja útil, mas é sempre bom levar.

— Oi, está esperando o Kannelly?— mamãe diz descendo às escadas.

— Sim.

— Não gosto da ideia de você saindo com ele. Algo nele não me cheira bem, deve ser aquela má influência da mãe dele.

— Mãe! Quanto preconceito com a senhora Cooper.

— Não é preconceito, eu só acho ela muito fofoqueira, e falsa. Não quero que saia com essa gente.

— Aí relaxa, ele não é assim, ele é uma boa pessoa.

— Não sei não, filho de peixe, peixinho é.

— Aí mãe tá bom.— concordo em tédio.

A companhia toca e eu vou atender. E ela sobe.

— Oi Kannelly!— sorrio ao vê-lo.

— Oi Hanna, você está linda.— ele me olha de cima a baixo com um sorriso.

— Obrigada, você também.— sorrio de volta. Ele estava com calças jeans preta, e uma blusa azul-escuro. Estava muito lindo.

— Vamos?

— Claro! Mas, para onde você vai me levar?

— Surpresa.— ele pisca para mim e fomos até o carro.

— Você sabe dirigir?— pergunto.

— Claro, eu já tenho até carteira.— ele abre a porta.

— Mas, sua mãe disse que você tinha a minha idade.— abro a porta também e entro.

— Depende da sua idade, eu tenho 18 e você?

— Eu tenho 16.— o olho surpresa.

— Bom, agora já foi.— ele sorri e liga o carro.

Será que é errado? Não sei... não temos nada então tudo bem.

— Para onde estamos indo?— digo por conta da demora.

— Você já vai ver.— ele sorri.

Ok, isso foi assustador. Mas, não tem como ele fazer nada, ele não faria, confio nele. Então fico calma.

— Espera, você me trouxe para um motel?— digo irritada ao entramos no motel.

— Ué, para onde mais séria?

— Você está me zoando né? Por que se isso for uma brincadeira, não tem graça!— digo irritada.

— Não.— ele dá um risinho.— Qual é vai se fingir de difícil agora?

Eu e Você- Entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora