Capítulo 18: "Mistérioso"

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No período da noite, depois do meu último remédio, eu estava entediada, com muita inspiração eu estava desenhando quando, a enfermeira bateu na minha porta.  

—Cassie? —disse ela sorrindo com leveza: —Você tem uma visita: —Disse ela sorrindo gentilmente.  

—Quem é? — perguntei confusa e curiosa.  

Uma enorme cabeça apareceu no vão da porta, era Louis segurando um buquê de rosas vermelhas e quando eu vi aquilo, eu abri um largo sorriso, era tão bom vê-lo. Louis, estava sozinho dessa vez, e para ser bem sincera, a primeira vez que ele tinha vindo, Louis pareceu quieto demais e eu sabia que era para que Júlia contasse tudo o que ela queria contar. Júlia amava aquilo.  

—Louis! — exclamei sorrindo e ele abriu um largo sorriso de volta, e beijou a minha testa como sempre fazia e depois, beijou a minha boca.  

—Que saudades de você! — exclamou ele colocando o buquê na frente, eu olhando maravilhada para o buquê disse:

—Uau! Você caprichou. —disse sorrindo e colocando o buquê no móvel ao lado.  

—Eu queria te surpreender mesmo. — disse ele dizendo todo orgulhoso de si mesmo.  

—E conseguiu. —disse brincando e sorrindo: — Vem cá! Senta aqui. —disse indicando o meu lado, e Louis se sentou, e vendo os desenhos perguntou:

—E então, muito inspirada? — perguntou ele olhando cada desenho.   E eu assenti com a cabeça.  

—Uau! São lindos Cassie. Você precisa sair daqui correndo! — exclamou ele gentilmente, e eu neguei com a cabeça e disse:

—Vai por mim, eu sou um peso para o mundo. —Disse sorrindo e ele me olhou indignado e segurou no meu queixo e disse:

—Nada é o mesmo depois da sua internação Cassie, nem mesmo a escola é a mesma sem você. Nem eu sou o mesmo sem a sua companhia. Cassie, você faz bem para todos, um bem para a escola, não sabe a falta que você me faz. Disse ele me dando um beijo e eu me deitei no seu peito, e aquela foi a primeira vez onde me senti eu mesma. Os médicos receitaram vários medicamentos para mim, inclusive, esta vendo aquele treco ali? — disse apontando com o dedo e ele assentiu somente observando: —Eu não sei oque é, e aparentemente, o meu psicólogo só vai revelar o nome quando eu revelar o que é esse objeto, e eu tenho até lição de casa, dá para acreditar?! — questionei indignada.  

—Então, não sabe o nome do seu próprio psicólogo? — perguntou Louis confuso.  

—EXATAMENTE! Não deveria saber? — perguntei indignada. 

  —Com certeza. Mas, acho melhor você puxar logo o pano então ué. —disse Louis se levantando e eu soltei um enorme grito: —
NÃO! —Disse e as mãos minhas começaram a tremer.  

—Mas, porque não? — questionou ele confuso.  

—Porque eu sinto que somente eu devo fazer isso sabe? Questão de honra. —disse dando os ombros.  

—Então, pela sua honra, descubra logo Cass. Você curiosa não é nada bom. — disse ele sorrindo e voltando a se sentar do meu lado.

—E falando nisso, como vai a peça? Já se apresentaram? — perguntei meia triste. 

  —Ainda não, a professora está ajustando os últimos detalhes, em breve, vamos apresentar. Vou gravar tudinho para você assistir depois, eu prometo. —disse sorrindo e eu dei de ombros.

—Bom, espero que realmente grave viu? Porque eu quero saber como ela será. — disse e ele abriu um sorriso.  

Depois disso, começamos a conversar sobre a vida de Louis, a situação com o pai só estava piorando, e agora, ele estava cansado por causa dos treinos e por causa do novo trabalho onde o pai havia o forçado a participar.

Foi então, que quando a enfermeira bateu na porta dizendo que a visita havia acabado e que o jantar seria disponibilizado logo mais tarde, Louis me deu um beijo intenso e disse:

—Sinto tanta a sua falta, por favor, volta logo. — disse ele quase suplicando e eu abri um largo sorriso, eu sentia tanta a falta dele.  

Era bom saber que ele não tinha desistido de mim ainda, eu me sentia bem ao seu lado, Louis era o único que me fazia sentir assim.

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