Capitulo 23: Cassie assunto do Momento?!

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Fevereiro:  

 O início do ano letivo é hoje, estou tensa, nervosa e principalmente ansiosa.
Geralmente os medicamentos controlam essa ansiedade, mas hoje, talvez só amenizam. Acordei cedo, era 07:00 horas da manhã, eu entraria na faculdade as 8:00 e não sabia o porquê, mas, achava que eu iria me atrasar. Decidi pegar um taxi, até porque, Júlia precisaria mais, a faculdade dela levava 30 minutos da minha casa até lá e a minha apenas 10 minutos. O carro foi entregue nas mãos dela. Foi então, que eu me levantei e fui em direção a cozinha fazer o meu café da manhã, e logo em seguida, Júlia acordou me dando um bom dia com a voz rouca.

Tomei um banho, coloquei uma calça jeans preta e uma regata vermelha, vesti um tênis branco e então, disse:

—Adeus Jú, toma cuidado com o carro hein?! —Comentei e ela mandou um beijo enquanto se maquiava.  

Peguei a bolsa com os livros e analisei os horários, pelo visto, logo no primeiro dia teria algum conteúdo. Sai pela porta e caminhei em direção à avenida, estiquei a mão e pedi um taxi, e assim eu fui em direção a faculdade.

Quando paramos no semáforo, o taxista disse:

—Primeiro dia é?! — perguntou ele me olhando pelo espelho retrovisor.  

 —Sim, estou totalmente nervosa. —Disse confessando e senti o suor pelas minhas mãos. 

—Vai dar tudo, você vai ver. —disse ele gentilmente e eu assenti. 

O taxi estacionou em frente da faculdade, e quando olhei pela janela e vi a enorme placa retangular escrita com o nome da faculdade, eu gelei.

Era a primeira vez que eu estava entrando em uma faculdade, e na minha cabeça eu só pensava em gritar. Assim que paguei o táxi, fechei a porta e respirei profundamente, estava em uma manhã tranquila e os pássaros piando levemente, o gramado da escola era totalmente verde, a fachada da escola, era branca em um tipo de tijolo maior e mais reluzente. Havia um caminho de mármore claro e a cada passo que eu dava, parecia que eu tinha ativado o modo câmera lenta da vida (se é que isso existe!). Os alunos estavam reunidos conversando sobre tudo, possivelmente em um assunto cujo eu não prestei a menor atenção, na minha mente só conseguia pensar:

"Segue em frente, você só precisa ir para a porta."

  E foi assim que eu fiz, passos firmes e rápidos, não percebi quando eu já estava diante da porta da faculdade, suspirando profundamente.

E quando empurrei a enorme porta da faculdade, haviam várias mesas longas com várias pessoas em filas:

—Por favor, novatos nessa fila. Estudantes do terceiro ano na fila laranja, e estudantes do segundo e quarto, fila amarela, azul e vermelho. Vamos! Depressa! — Era uma voz feminina, de uma mulher encorpada.

Estava um falatório que só, e demorou alguns instantes para achar a fila na qual eu me adaptava: A dos novatos.

A fila estava quilométrica, e todos eles estavam conversando ao mesmo tempo. Na minha frente, tinha uma garota loira e baixa, ela parecia estar mais nervosa do que eu, e um determinado momento, ela sorriu e disse:

—Puxa isso vai demorar não é mesmo? — perguntou ela a mim e sorrindo timidamente.
   
—Pois é, pelo visto vamos ficar horas aqui.—disse suspirando. 

—Céus poderia ser mais rápido, não é? Tipo, eu estou tão nervosa. — disse ela suspirando.
—Nem me fale, é uma realização para mim de estar aqui. Nem sei como cheguei até aqui.— comentei sorrindo e ela se virou completamente e disse:

—Prazer, Carla Bayer. — disse ela esticando as mãos para mim.  

 —Prazer, Cassie Johnson. —Disse sorrindo tranquilamente. 

—Você é daqui? —perguntou ela me olhando com atenção.

—Não, sou de Chesterville. Conhece o fim de mundo? —perguntei e ela negou com a cabeça.

 —Eu sou daqui mesmo, não conheço praticamente nada além daqui.—disse ela dando de ombros.

   —Não está perdendo nada para falar a verdade. —disse e ela me olhou com mais atenção e disse:

—Santo Deus! Você é a garota que foi entrevistada pela Kim não foi? — perguntou ela me olhando com um brilho curioso no olhar.

  —Ah você ficou sabendo disso? — perguntei olhando com vergonha.

—Céus! Você foi a mais comentada no Twitter. Sério mesmo! —disse ela sorrindo e disse: — Como foi que conseguiu isso? — perguntou ela me olhando com consideração.

Além das Aparências - Veja além das suas AparênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora