Capítulo 29: "Fantasma do Passado"

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Estacionei na empresa, furioso e então, desci e Luiza veio ao meu encontro dizendo:

—Ela está procurando por você. — disse ela meia assustada.

—Ela já acordou? —perguntei sem acreditar.

—O que aconteceu com a sua mão? _ perguntou Luiz curiosa.  

—Nada, não foi nada. Por favor, me traz uma bolsa de gelo e analgésicos? — Pedi e Luiza assentiu, ainda meia desconfiada.  

Subi no elevador, e fui em direção a minha sala. E quando abri a porta, ela se levantou e veio ao meu encontro com um abraço apertado.

—Onde você esteve, demorou tanto. — disse ela suspirando ofegante.

—Eu estive resolvendo um problema. Querida, você está bem? — perguntei erguendo o rosto dela para mim.

   —Sim, agora estou. — disse ela sorrindo e me abraçou novamente.   Luiza entrou na sala, e disse:

—Aqui estão os seus analgésicos, e a bolsa de gelo. — disse ela entregando para mim.

Cassie me olhou, e olhou para a minha mão que estava machucada. Ela me olhou nos olhos, e como se pudesse ver o que eu tinha feito, deu um passo para trás e disse:

—Não me diga que foi atrás dele Louis, não me diga isso. — disse ela colocando as mãos na boca.

—Sim, eu fui. — disse colocando a bolsa de gelo no dorso da mão e dei um gemido quando o gelo encostou na fratura.  

—Louis ficou maluco?! — Exclamou ela me olhando com só olhos arregalados.  

—Fiquei, se quer me chamar de maluco por querer te defender, então, eu sou o maior maluco do planeta Terra! — exclamei olhando para ela, Cassie começou a caminhar de um lado para o outro, enquanto eu sentei no sofá e fiquei seguindo-a com os olhos.  

—Você não podia ter feito isso, pode te prejudicar. Eu já tinha dado uma lição nele. — disse ela caminhando de um lado para o outro, sem parar. 

  —Cassie, dá para relaxar? — disse erguendo a sobrancelha.

—Olha, eu fico muito agradecida por ter ido lá e esmurrada fuça daquele cara, mas, eu já tinha dado um jeito. —disse ela ainda inquieta.

—E está de parabéns, eu vi o jeito que você deu. _ disse sorrindo e ela finalmente parou, e me olhou, ergueu a sobrancelha e disse:

—Louis... — disse ela me repreendendo.  

—Cassie...& disse repetindo, e ela revirou os olhos e se sentou ao meu lado.  

—Olha, obrigada. & disse suspirando.  

—De nada. —disse calmamente, e ela soltou um suspiro e disse:

—Está doendo muito? — perguntou ela colocando a mão sob o saco de gelo.  

—Um pouco, mas nada que um analgésico não resolva. —disse sorrindo calmo.

Cassie olhou para o frigobar, e pegou a garrafa de água e a cartela de analgésico e me entregou. Assim que eu tomei o remédio, eu fiquei de pé, e disse:

—Bom, é hora de trabalhar. — disse suspirando, e sentando na cadeira giratória. 

  —O quê? Vai trabalhar com a mão machucada? — perguntou ela arregalando os olhos.

   —Minha querida, essa empresa é tipo uma casa, alguns comparam com o coração de mãe. Mas, o fato é que, já trabalhei de várias formas aqui, inclusive com a mão machucada. Eu estou bem. —disse tentando tranquilizar ela, mas ela suspirou e disse:

Além das Aparências - Veja além das suas AparênciasOnde histórias criam vida. Descubra agora