Shuumatsu No Valkyrie. ( GAMES)

Capítulo 8: O Demônio contra o Cosmos.

- Que acontecimento imprevisível, pessoal! - Gritou Heimdall surpreso. - A arma que a humanidade usará para enfrentar o Deus todo poderoso do Olimpo a nada menos ou nada mias do que faixas de combate. Akuma realmente predente usar suas artes marciais até o fim nesse torneio.

Zeus olhava para Akuma com animação em seus olhos. Fazia tempo que o Deus do Olimpo não participava de uma luta.

A plateia mortal e divina encarava aquilo completamente surpresa com o que viam. Enfrentar não só um Deus, mas o Deus Pai Do Cosmos sem usar nada além dos próprios punhos era algo que havia pegado todos de surpresa.

Alguns deuses até mesmo deram risada por conta da, como eles mesmo haviam nomeado, "arrogância sem limites " de Akuma.

Porém a humanidade, em sua maioria, ainda tinha grandes esperanças em seu guerreiro. Eles confiança na força do Ansatsuken.

- Akuma enfrentará o Grande Zeus-sama com os seus próprios punhos. - Falou Heimdall realmente impressionado com tal ação, a plateia gritava em alto e bom som por seus guerreiros. - Se isso é confiança merecida ou apenas arrogância descobriremos em breve!

Akuma encarava Zeus em completo silêncio, com a mente calma e limpa e a face séria. Um guerreiro que se preparava para um grande combate.

Atrás de Akuma, sentado na primeira fileira da plateia, estava um homem de idade mais avançada que havia conhecido Akuma em vida, e não só o conhecido como também tido árduas lutas contra o Demônio do Satsui.

Ele era alto, forte e possuía um físico avantajado, parecendo até mesmo maior que o próprio Akuma; usava um kimono negro amarrado por uma faixa negra e contas budistas envolta do pescoço assim como o Representante da Humanidade; Tinha luvas de combate cobrindo suas mãos e estava descalço; Não possuía nenhum fio cabelo, mas havia uma exuberante e grande barba branca em seu queixo que ia desde do começo de suas orelhas até o início de seu peitoral; havia marcas da velhice por todo o seu corpo, mas eram mais concentradas em seus rostos; sua face e olhos negros estavam sérias e encaravam as costas de Akuma, olhando diretamente para o kanji japonês nas costas do kimono dele.

- Akuma. - Disse o homem com a voz calma e baixa, de maneira pensativa e para sí mesmo. - Após tanto tempo de inimizades e batalhas, após tantas mortes, raiva e ódio, após sua busca obsessiva por poder tirar tudo o que deveria importar para um humano de você; Chegou o momento que eu nunca pensei que voltaria a ocorrer, o momento em que eu novamente torceria por sua vitória em um torneio, meu irmãozinho.

Esse homem era um mestre da Arte do Ansatsuken, o irmão mais velho e antigo companheiro de artes marciais de Akuma, seu nome era Gouken.

Uma pequena lágrima saiu do olho esquerdo do homem.

Esse sentimento era estranho para o mestre, mesmo após todas as crueldades que Akuma já havia feito por motivos simples e egoistas, Gouken não conseguia não sentir um pequeno orgulho de seu irmão. Ver Akuma usar as artes do Ansatsuken para defender os mais fracos era uma esperança que a muito tempo havia morrido no coração de Gouken, mas que agora, mesmo que em parte, estava se tornando realidade.

" Ganhe Akuma. "

Gouken limpou a lágrima com um rápido e quase imperceptível movimento de sua mão e então voltou a encarar a luta com uma face calma.

Na Arena novamente, Akuma deu um passo para frente, deixou o corpo de lado e então levantou sua guarda e entrou em posição de combate.

Seus punhos fechados e enfaixados prontos para começar o combate e suas fortes pernas levemente flexionadas preparadas para esquivar ou contra-atacar.