Capítulo 48: Confiança Absoluta.

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[ Alguns minutos atrás. ]

Em uma área alta da Arena Valhalla, observando o confronto de Dante e Ártemis em um silêncio total, estavam duas Divindades de aura ameaçadora e assustadora que saiam de seus corpos de forma inconsciente.

Um deles era Belzebu que acompanhava os movimentos dos guerreiros na Arena sem expressar nenhuma emoção em sua face enquanto mantinha o corpo reto quase como uma estátua imóvel.

Ao lado de Belzebu, olhando para a batalha que se desenrolava abaixo com uma face séria enquanto se mantinha em pé, estava um ser de aparência inumana e intimidante, mas também estranhamente hipnotizante de se observar.

Seu corpo era humanóide e alto, com um bom número de músculos definidos e visíveis abaixo de uma pele de cor escura que possuía uma leve pigmentação em cinza e de uma fina camada de pelos negros e númerosos, com uma coloração levemente avermelhada atrás do pescoço.

Suas pernas e braços fortes terminavam em mãos e pés grandes de onde saiam garras afiadas e negras como a noite.

Suas roupas e acessórios eram simples, mas bonitos: Pulseiras douradas que davam continuidade a braçadeiras de cor prateada que iam até seus cotovelos e possuíam um desenho de uma cruz Ansata no meio; Círculos prateados e resistentes que circundavam seus biceps e calcanhares; Algumas faixas amareladas que tampavam e se enrolavam na parte inferior de seu abdômen; E Um tecidos negro com os cantos em amarelo que ia de sua cintura até seus joelhos.

A Divindade possuía muitas cicatrizes de aparência profunda, antiga e brutal que fazia quem as visse se perguntar em pensamento como ele havia conseguido tais marcas de batalha:

Uma que ia de seu ombro esquerdo até quase o seu pulso enquanto girava pela extensão de seu braço; Outra na metade do peito que ia até o fim do abdômen e praticamente dividia seu tronco em duas partes iguais; Várias cicatrizes pequenas e circulares nas costas da mão e do ombro direito; Linhas longas que marcavam suas coxas na diagonal; Várias marcas pequenas nas costas e uma na diagonal na parte da frente de seu grosso pescoço.

A ponta de sua orelha direita e esquerda se encontravam decepadas.

Seu rosto era ameaçador e inumano, mas ainda assim de alguma forma bonito.

Uma face animalesca semelhante a de um grande chacal negro de orelhas levantadas era a sua face; Uma fileira de dentes afiados enfeitavam sua boca junto com uma grande língua avermelhada de ponta fina; Um focinho negro se encontrava na ponta de seu rosto; E olhos pontudos, estranhamente profundos que pareciam poder enxergar os seres por inteiro em um simples relance e misturavam o selvagem com o humano com perfeição enfeitavam sua face; Um mar dourado dominavam seus olhos enquanto íris negras e pupilas vermelhas se encontrava no centro de suas orbitas oculares.

Na mão Esquerda da Divindade havia um centro dourado de ponta afiada e dupla que começava na forma de uma cruz Ansata prateada que possuía um coração e uma pena sobrepostos um sobre o outro em seu centro.

Essa forma antropomórfica ameaçadora e hipnotizante pertencia ao Deus Egípcio Da Morte e Da Mumificação...

...Anúbis.

O olhar focado do Deus Egípcio se focava na Arena enquanto acompanhava a movimentação de Ártemis e Dante em combate.

Até que uma respiração alta ecoou do Deus da Morte enquanto o mesmo virava seu olhar para Belzebu e alguns de seus dentes ficavam amostra de forma inconsciente por conta de sua irritação.

Sua pupila vermelha focalizava Belzebu com desagrado estampado na mesma.

- O que você quer? - Perguntou o ser Antropomórfico com uma voz grave e profunda que ecoava com facilidade pelos arredores, havia um tom de quase arrogância e autoritarismo na voz. - Acredito que o nosso último encontro havia deixado tudo claro.

Shuumatsu No Valkyrie. ( GAMES)Onde histórias criam vida. Descubra agora