4° Capítulo

9.9K 715 8
                                    

Passou uma mina que o Romeu já se envolveu e eu peguei na porrada, ela nem olhou, achei que fossem trocar olhares mas não, talvez ele nem viu. Eu acabo com o implante dela em minutos agora mesmo, tenta só.

É tanta mulher que esse puto já comeu nesse morro que eu já larguei até de mão, já liguei muito e hoje em dia deixo por ele...

Fiquei me mexendo ao som das montagens daqui da Ph e bebendo até que deu aquela vontade chata de fazer xixi, me segurei o quanto pude, mas ja deu, resolvi ir no banheiro. Eu ia sair saindo, mas ele me puxou, do nada e olha que estávamos distante.
Romeu: Tá indo aonde? Como que é isso?
Mônica: Vou no banheiro, calma aí né?! Tirei a mão dele. Pela força, ficou marcado- Que isso cara, porra!
Homem bruto do caralho, filho da puta!

Saí andando boladona, sacanagem do caralho, quer me estressar é me marcar.
Fui no banheiro do bar de costume e saí logo tava suando à beça.
— Posso falar contigo? — sinto outra mão no meu braço, pronto. Eu gelei da cabeça aos pés.
Quem não me conhece não sabe, mas puta merda o Romeu odeia que homem fale comigo no baile, ainda mais quem eu não conheço. Sobra até para mim.
Mônica: NÃO, SOU CASADA! -Digo cortando logo, rápido, para o bem dele.
— Eu não sou ciumento! —Insistiu me deixando puta— Você é linda sabia? — Colocou a mão no meu cabelo, eu dei um tapa tirando a mão.
Mônica: Mas o meu marido é, com licença.
Saí dali rápido, mas pude ouvir ele falando: Mina nojenta, vai se foder também. Piranha!

Que raiva desses homens. O Romeu já estava palmeando de longe, já bateram para ele, tá fodido ô comédia.
Romeu: Quem era aquele otário? -perguntou assim que cheguei olhando na direção do cara.
Mônica: Nem conheço esse cuzão! Ainda me xingou por eu não ter dado confiança. -contei mesmo.
Romeu: Xingou de quê? Fala agora.
Mônica: Sei lá, nojenta, piranha...ouvi direito não.
O homem chega rosnou.
Romeu: Busca esse vacilão ali e agarra, daqui a pouco eu resolvo com ele. -ordenou para um dos cara dele- Tu fica aqui, vai sair mais pra nada não, rolê só comigo.
Como se eu tivesse culpa né?! Não liguei e fiquei por lá.
Ele bêbado só ganha o meu desprezo, é insuportável e eu não tenho paciência.

Eram 05h quando ele resolveu ir embora, eu também já estava cheia de sono. A festa me cansou bastante, foram noites e noites sem dormir, pensando em como seria a festa da Carol, aquela ansiedade toda me cansou, mas me deixou feliz da vida. E fez meu denguinho muito feliz também.
Romeu: Vai na frente e me espera no carro.
Mônica: Eu não, vou do seu lado eu hein! Por que isso?? Vai ver alguma cachorra? Vai se despedir das vagabundas? -Falo me estressando, bato logo a minha neurose.
Romeu: Para de fazer show, Mônica! E anda logo.
Ele saiu me puxando e fomos juntinho, na má vontade, mas foi. Ele me deixou de frente o carro.
Romeu: Me espera aqui, agora pode?
Mônica: Agora sim. -respondo rindo, debochando.
Romeu: Filha da puta! -resmungou e saiu andando.
Ele é o cretino da minha vida!

Fiquei esperando por ele minutos, até a mona vir falar comigo.
— Teu marido tá dando um show na rua de trás.
Mônica: Olha só!!!  -Falo exausta.
Fiquei pensando se iria lá ou não, que pode até sobrar pra mim, do jeito que ele é.

REALIDADE NA PENHA. 💒💖 CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora