NARRAÇÃO: Mônica
Baile bombando e eu na maxima, aliás geral na onda maxima!!!
Mônica: ESSE ARROCHA É PRAS AMANTES QUE FALA QUE TÁ COMENDO, ÚH, VAI VENDO... DIZ QUE FAZ E ACONTECE ELAS ME VÊ E SAI CORRENDO. -cantei altão, jogando cabelo; louca para ser avistada por uma delas, eu duvido ter alguma.
Romeu: Menos hein caralho, está querendo assunto.
Me deu uma trava bonita, comecei a rir, nem tchum pro arraso dele.
Mônica: O marido é meu, o malote é meu... Para ficar com ele tem que ser melhor que eu!!! -Completei o resto.
Mc Kátia dá aulas, põe as amante no chão mesmo.
Hoje era o baile do afronta!Muitas fiéis, mas também muitas amantes, todas montadas no outro, nos brilhos, no gliter, bem porpurinadas, umas até iguais, chega a ser engraçado, é uma querendo ser melhor que a outra e como diz a Dara Crislayne:
"Não me troco por nenhuma. Sou única e eu venço!"Matei o resto da bebida do meu copão de vinte e dei para o Romeu, fazer outro para mim, só porque hoje ele está um amozinho.
"EU VOU PASSAR SARRANDO A GLOCK COM PENTÃO DE 30. 🎶"
Tornei a rebolar minha raba, mas dessa vez na frente dele, dando leves sarradinhas. Eu estava muito loka, muito bêbada, bêbada igual uma vagabunda! Foda-se, marido liberou!
Mônica: Mô, vou no banheiro. -aviso a ele, que me encarou de cara fechada.
Romeu: Rápido, vou cuspir no chão, se secar vou atrás de tu.
Comecei a rir vendo tudo em câmera lenta.
Fui com a Michele e a Mayana, o bar era perto, estava na fila, a porta do banheiro se abriu e a Day saiu. Montadissima.
Day: Mônicaaa, feliz natal amiga! -Falou me abraçando pulando- Tô beba miga.
Mônica: Feliz Natal amor! -retribuí ao abraço- Estamos bêbadas igual umas vagabunda. -Digo gargalhando.
Ao se vitar para o lado viu minha irmã.
Day: Feliz Natal, Michele. -falou, no deboche.
Michele estava prestes a retrucar, mas eu me meti logo.
Mônica: Ih, qual foi hein, hoje não caralho.
Day riu debochadíssima e Michele estava quase avançando nela.
Se estressa fácil.
Day: Deixa eu ir lá amiga no MEU MARIDO -deu ênfase.
Michele: Tão marido dela que já está me mandando msg pra eu ir embora com ele. -falou, boladona.
Mônica: Ôh, releva irmã, esquenta não.Fui no banheiro e logo voltei para onde estávamos, Michele foi embora obviamente com o Marreta. Mayana ficou comigo e algumas colegas minha. Salomão brotou e falou comigo.
Mônica: Irmão mais chato que eu amo, puto, filho da puta!!! Feliz Natal! -Digo trêbada, o abraçando, o fuzil atravessado quase que impedia.
Salomão: Tá doidona né!? Mas hoje pode, teu marido tá aí né...
Conversamos pouco, eu estava muito mastigada e só falei nada com nada- Hoje a priminha vai ser minha. -Falou, baixinho no meu ouvido.
Mônica: O QUÊ??? -exclamo altão, o som não deixava os outro ouvirem- Não faz isso, teu sangue desgraçado.
Salomão: Já fiz. -confessa rindo- O Salomão vai te nocautear no primeiro round. -cantarolou no meu ouvido- Mexeu comigo mana, muito gata! Quero para mim, já é minha pô! Largo a porra toda e tu sabe, me amarro numa preta.Salomão é maluco.
Nem acreditei no que ouvi agora. E ela toda sonsa, eu não confio em ninguém. Que se foda, só não pode ser o meu marido, não dando pra ele...o complexo aqui da Penha é o reduto de pica. Deus fez os primo para não come o irmão!
Eles que são brancos que se entendam.Parei na frente do meu homem e sarrei, no ritmo da música, olhando para trás fazendo cara de safada e ele gostando muito esse puto, que também estava dançando à beça.
Já estava claro e geral curtindo, eu estava achado surreal meu marido no baile até essa hora da manhã, tô bêbada e mastigada, mas eu tô consciente, não muito, paraí...mas tô.
Mônica: Vamo mô? Já amanheceu. -abracei ele- Está na hora já.
Romeu: Já vamos, marca um dez aí. -fala dando ombros, ele estava todo foda-se.
Mônica: Romeu -segurei no maxilar dele- Já chega! Já curtiu o suficiente, é sério amor, vamos embora...
Azucrinei a mente dele, até dar como vencida e por fim ele resolveu ir.Mayana já tinha sumido, saí com meu marido e a tropa. Montei na moto dele e partimos para casa, o sol já batia numa quentura média, mas o que me fez bem foi o vento gelado na cara.
Assim que cheguei tomei um banho bem demorado e gelado para cortar um pouco da onda, me enrolei na toalha e me sentei na cama respirando fundo e casada. Virei o Gatorade de laranja na boca e foi quase todo.
Romeu: Está bem? -pergunta preocupado.
Mônica: Um pouco, tô mal amô. -confesso, cansada dessa onda.
Romeu: Deita aqui, vem.
Ele e puxou e me deitou em seu peito, mas acelerado que o meu.
Hilário!
Dois bêbados, um querendo acalmar o outro.
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REALIDADE NA PENHA. 💒💖 CONCLUÍDA
Teen FictionA vida do tráfico mesmo eu sendo apenas mulher de membro dessa vida maldita, que nos proporciona tantos momentos sendo eles bons e ruins, eu também sofro. Digamos que eu contribuo com isso e faço parte também; quem está a mercê de tudo que essa vida...