Passei a mão trêmula no meu rosto, até sujou de sangue, ai foda-se.
Me colocaram num carro que minha irmã e minha prima estavam dentro.
Michelle: Irmã, você está toda suja de sangue, o que é isso... Toma aqui. -Dizia nervosa, me dando água.
Mônica: Não quero. -Joguei longe o copinho de água, lacrado.
Michelle: Para com isso, já acabou! Teu marido foi resolver com ela. Deu nela lá, pra geral ver.... -contou- Chega, bebe isso aqui, você está se tremendo toda mana.
Meu estado era horrível, meus nervos estavam a flor da pele, eu não conseguia voltar ao normal...
Mônica: Ele quem procurou isso, tudo culpa dele!!! TEM QUE MATAR ESSA DESGRAÇADA, EU VOU MATAR ELES.
Tnha achado um canivete, em cima do porta luvas, abri a porta do carro e desci.
— Cabô, Mônica, já era mano, fica na tua. -Salomão me segurou firme e me levou para o canto, me deu maior idéia e me acalmou.30 Minutos depois...
Meu irmão me deixou tranquila, quando eu ouvi que mesmo ela machucada por eu ter rasgado ela, ele deu uma coça pessoalmente eu fiquei um pouco mais aliviada, mas não satisfeita.
Estávamos indo embora no mesmo carro, só fui por um papo do meu irmão, não olhei para a cara dele um minuto sequer, a vontade é de avançar nele, nesse volante para morrer os dois...juntos. O Romeu é MEU! Piranha nenhuma vai tirar ele de mim, casinho insignificante nenhum vai me fazer deixar de sentir o que sinto por ele, o ódio, o ciúmes possessivo, o amor insano, doentio que tenho por ele, a dor do amor... absolutamente nada!!! Não adianta! Já está carimbado na minha vida... Única coisa que vai nos separar vai ser a morte, porque nem a cadeia caso um dia aconteça, será insuficiente...
Nesses pensamentos cruéis e torturantes de morte comecei a chorar, pensando no que seria da minha filha sem mãe nem pai... Pedi a Deus baixinho para que tirasse toda essa mágoa e dor de dentro de mim, não aguento mais, cheguei no meu limite!
Assim que chegamos no condomínio, peguei o elevador deixando ele para trás, entrei em casa e fui direto no quarto, minha mãe estava dormindo com a Carol no quarto dela. Minha filha, meu anjinho, minha jóia mais rara sendo motivo de sei lá o que na boca dessas vagabundas? NÃO! A minha filha não. Resolve comigo!Fui para o meu quarto e tranquei a porta, hoje ele pode dormir aonde ele quiser, mais tarde a gente se resolve.
Minha cabeça explodia, após o banho eu tomei um calmante e me deitei.
Acordei com a minha mãe me chamando, esmurrando a porta.
Suzane: Bom dia, filha! Tô indo embora, tá bom? A Carol está querendo ir comigo, posso levar ela?
Eu estava sonolenta, greg também, só disse um 'uhun' e me deitei novamente.
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REALIDADE NA PENHA. 💒💖 CONCLUÍDA
Teen FictionA vida do tráfico mesmo eu sendo apenas mulher de membro dessa vida maldita, que nos proporciona tantos momentos sendo eles bons e ruins, eu também sofro. Digamos que eu contribuo com isso e faço parte também; quem está a mercê de tudo que essa vida...