Ela não quer perturbar? Então ela encontrou a perturbação em forma de gente, gente não, sei lá que porra eu sou.
Ana Paula: Ué, voltou? Que cara é essa, Mônica?
Minha cara de raiva deveria ser umas das piores, era nítido minha feição, eu estava muito bem...
Mônica: Voltei!!! Nada não, tô aí! -Digo gargalhando de nervoso e ódio.
Me cutucaram e pediram para eu ir na rua de cima, que o Romeu queria falar comigo.
E lá fui eu, e que se foda.
Parece que eu nunca tenho sossego nesse inferno, nunca posso curtir nada em paz sem me estressar, sem me aborrecer...
Romeu: Que houve, que você estava soltando os cachorros? O que aconteceu filha? -ele estava sentado, perto da boca; indagou na maior paciência.
Mônica: Eu não aguento mais isso, tô de saco cheio, não aturo mais! Eu tomei uma decisão e em casa eu te conto; sempre saio no prejuízo, nunca sou esquecida, que inferno de vida é essa? Tô farta, já chega!!!
Romeu: Se você não me falar, eu não vou saber o que aconteceu e nem vou poder te ajudar, cara.
Mônica: Você só complica Romeu, você quem complica tudo... Manda buscar meu carro, agora.
Ele ordenou e rapidamente vieram com o carro, quando ele viu, senti que ele quis rir, mas segurou, eu iria avançar nele se ele mostrasse os dentes ali, no ódio que eu tô...
Romeu: Vai pra casa vai, esfriar a cabeça filha, eu vou contigo.
Mônica: Eu vou sozinha! Se você não resolver isso quem vai resolver sou eu, pode acreditar. -Digo decidida- Eu estava com tanta raiva, mas eu tinha noção de tudo o que eu estava falando.
Ela vai sair no prejuízo! É melhor ele resolver essa porra logo.Fui andando para ir embora, passei pelo pagofunk e desci, a pé, que humilhação! Olhei para trás e pude ver a grafiteira bebendo, bem tranquila, num lugar menos movimentado, mas, para quê?
Voltei lá, e o primeiro casco de litrão que vi no chão panhei, sem mais nem menos acertei na cabeça dela, só vi ela bambeando, eu bem rápida peguei na bochecha dela com minhas unhas.
Mônica: Você não é valente? Você num é fodona? Não mais que eu! -Digo puta da minha vida; minhas unhas adentravam em sua face, sem eu fazer esforço.
Ninguém se metia, todos já sabem da novela que é... Saí puxando ela pelos cabelo, ia leva-la até o meu carro, saí levando mesmo e ninguém se atrevia a me tocar. Ao chegar, meu braço estava todo arranhado porque ela não é nenhuma estátua. Quando chegou lá os comédia já vieram para nos separar, mas eu a joguei contra ao carro.
Mônica: Aí, num é isso que tu estava arrumando? Procurou e achou! -vocifero irada- Pode ficar com ele pra você, todo seu! De onde vem esse, vem muito mais!!!
Romeu: PODE PARANDO COM A PUTARIA! -gritou o chefão.
Mônica: Tem putaria nenhuma, a putaria quem faz é você! Aqui é só o acerto!
E quer saber? Fui para casa que ali eu não ia ganhar nada, só dor de cabeça depois, que sempre sobra pra mim por eu falar demais.Assim que cheguei em casa tomei um belo de um banho, após quebrar o quarto todo praticamente, foi tudo para o chão. Eu devia quebrar era a cara da Patrícia, isso sim, essa desgraçada não se contenta que o cara não foi e nunca vai ser dela. Se foi algum dia, foi coisa de momento que não passou de quatro paredes.
Fiquei relaxada e fui me deitar porque ainda continha álcool em meu corpo.
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REALIDADE NA PENHA. 💒💖 CONCLUÍDA
Teen FictionA vida do tráfico mesmo eu sendo apenas mulher de membro dessa vida maldita, que nos proporciona tantos momentos sendo eles bons e ruins, eu também sofro. Digamos que eu contribuo com isso e faço parte também; quem está a mercê de tudo que essa vida...