NARRAÇÃO: Mônica.
(...)
Acordei com o sol batendo todinho no meu rosto, dei um brado reclamando. Euein porra!
Romeu: Acorda Mô, sei que tanto dorme...
Mônica: Tô cansada cara, que horas são? Coloca uma persiana aí né, senão eu vou dormir na sala.
Ele deu um risinho de deboche.Peguei meu celular e vi a hora, tomei até um susto, quase fim de tarde já.
Mônica: Cadê as meninas?
Romeu: Tão na praia, vou brotar lá agora pô, coloca o maiô e vai.
Nem quis falar nada, já que um biquíni eu não posso pôr né!? Ainda bem que eu trouxe né, senão ia ter que ficar de roupa, ele não perde essa mania.Tomei um banho e coloquei uma roupa bem praiana e um chinelo no pé e fui ao encontro do pessoal, era bem pertinho a praia, duas ruas já caía lá. Assim que cheguei na areia vi a Carol brincando com uma outra criança aparentemente da idade dela, abaixei e dei um beijo nela, e disse um 'Oi' pra menina, logo fui andando em direção da Camilla. Ouvi só elas comentando.
– Quem é ela? -perguntou a criança para a Carol.
Carol: Minha mãe. -Deu ombros, continuou a brincar na areia.
– Ela é linda, parece uma rainha! -Falou, boba.
Carol: É, eu sei, ela é uma rainha...rainha do meu pai.
Meteu sérinho, eu gargalhei olhando para trás. Essa crianças são demais! A Carolina então... Ela falou de uma maneira tão engraçada e natural, como se eu realmente fosse a r⅞ainha do pai dela.
Essa é nova.
Puxei a cadeira que estava vaga e me sentei ao lado de Camilla, que se queimava e já estava bem morena por sinal. Deve de está torrando desde cedo.
Mônica: Cadê teu pai? -Digo o procuranso, olhando para os lados.
Camilla: Tá dando role de jetiski. -Pelo visto não era na redondeza, não o encontrei.
Mônica: Aqui ele fica soltinho né, tadinho do meu marido... -Digo com dó.
Camilla: Pelo menos aqui ele pode né?!
Mônica: Cadê o Biel? -pergunto sentindo falta; procurando e o encontrei na água jogando bola com uns meninos- Ah, está ali.
Uma coisa que eu bato palmas para o Romeu, ele pode ser o que for, mas tudo o que faz para um filho, ele faz para todos os outros, mais que sua obrigação, e não tem essa de que a Carol, é a mais previlegiada só porque ele está comigo e por ela ser a caçula, todos os filhos têm e vivem igual. Graça a Deus, esse é um defeito que ele não carrega de se desfazer e dar prioridade só para um, até pelo mais velho ele faz; é sobre saber se pai, amor incondicional é isso...igualdade sempre!!!Pedi uma água de coco na barraca próxima e fiquei de boa, logo o bonitão apareceu.
Romeu: E aí, vamos dar um rolé?
Eu topei, tirei o short e dei minhas coisas para a enteada segurar.Rolezinho de Jet, montei e me segurei nele, o filho da mãe pilotava que era uma beleza, amo! Depois de um grande rolê pelo mar quase todo, ele parou numa ilha lá, que costumávamos vir, é de lei! Analisei todo o local em volta e notei que está tudo do mesmo jeitinho de anos atrás.
A natureza não muda, o que muda são as pessoa, e mudam para cacete!
Mônica: Por que me trouxe aqui hein? -questiono curiosa, tentando entender o motivo de estar aqui.
Que da última vez foi tão perfeito nossa vinda, estávamos vivendo tão bem, não se compar com o vem acontecendo com a gente nos últimos tempos, é até uma vergonha estar aqui nas condições que estamos.
Romeu: Para matar a saudade das coisas que vivemos no passado e aqui faz parte também, está na nossa história. -explicou de uma maneira estranha, me assustou e deixou uma interrogação dentro de mim¿ foi uma sensação estranha que eu senti.
Mônica: Pois é, vivemos coisas que jamais vou esquecer, ainda mais aqui.
Romeu: Por isso estamos aqui!
Eu nem quis questionar ou perguntar mais nada; tem coisas que a gente não entende mesmo.bResolvi tacar o tal foda-se e fazer a linha egípcia, desentendida e relaxar. Só queria curtir o momento de poder estar aqui mais uma vez com o vacilão que eu gosto, é maravilhoso! Amo d+++ esses momentos assim de poder reviver o passado.Nos encarávamos e parecia que um lia o interior do outro, eu precisava dele e ele de mim e isso era bem notável. Nos beijamos calmamente, foi um beijo tão bom, sereno, ele segurou firme em minha cintura e apertou com força, cheguei a gemer entre o beijo, aquele momento foi criando intensidade e trazendo consigo um calor absurdo, cravei minhas unhas em seu pescoço e desci um pouco mais arranhando-o. Paramos o beijo, um encarando o outro ainda, ele sentou na areia e me puxou fazendo com que eu caísse em cima dele, dei uma gargalhada, me empanei toda.
Romeu: Você é minha, sabia?! Pra sempre! Eu te amo de verdade, filha!! Me perdoa por tudo que já te fiz um dia, reconheço tudo, e só te peço perdão... -Falava olhando nos meus olhos; visivelmente cansado, sobrecarregado da vida.
Eu como mulher dele há mais de doze anos sei muito bem decifrar seus estados, era tensão, exaustão, carrego...Tem vezes que eu cobro e cobro muito dele, ele já tem as pendências fora de casa e quando chega em casa eu ainda peso em cima delep; no hoje, nem tanto mas antes, até demais, por isso ele se ausentava, sumia por dias, vivia enfiado em outras favelas, resolvendo paradas e eu em casa na maioria das vezes sem notícias, quando não uma ligação dizendo-se está bem e ponto. Já passei o pão, hoje em dia é tudo muito mais calmo até porque só restou eu. . .
Segurei em uma de suas mãos firme.
Mônica: Sim, te perdoo, amor! De coração. -Digo tentando ser forte, quando não verdade eu só queria desabar- Eu sou somente sua! Queria que fosse para sempre também, mas só quem sabe disso é Deus...
Romeu: Ele quer a gente juntos, se estamos aqui até hoje, não é à toa, não pode ser à toa.
Mônica: Deus não une pessoas, une propósitos...e o que ele quiser para a gente, eu quero! Amo você, meu rei!
Ficamos abraçados um bom tempo sem nada para nos interromper além do barulho do mar e das palpitações de nossos corações.
Romeu: Agora esquece isso, não põe neurose na minha cabeça não e nem se torture, te trouxe aqui para nós curtir uma parada maneira.
Era tudo o que realmente precisava, o momento pedia um bom sexo.Ele me deitou na areia, bem branquinha e ficou por cima de mim me beijando e acariciando, o clima foi ficando quente, nossa química contagiava o lugar e fazia tudo ficar mais aprazível ainda, eu precisava amar, era disso que precisávamos. Ficamos nus e a areia branca virou nossa cama... A cada movimentação dentro de mim, era uma sensação diferente que eu sentia, eu gemia no auge do prazer em alto e bom som, um tesão inexplicável, cada toque eu me arrepiava ainda mais puxando lá da alma e eu não queria saber de nada. Só do agora, só de nós dois!
Juntei nossos lábios e os beijei, com desejo, vontade, com necessidade, mordia seus lábios descontando meu tesão incontrolável nisso, eu precisava segurar algo, apertar, mas a areia saía toda da minha mão. Fui por cima dele e comecei a cavalgar mesmo toda cheia de areia, ele segurava na minha cintura ajudando e ficava até melhor e mais gostoso. Eram tapas na bunda, puxões de cabelo, gemidos, arranhões nas costas, nuca, beijos, chupão... Tudo muito bem gostosinho e tudo isso se encaixava em nosso sexo, nada ficava de fora e por incrível que pareça combinava, ficava ainda mais delicioso. De repente eu já estava de joelhos e mãos na areia e o meu love por trás de mim, botando tudããão do jeitinho que eu gosto, com força, amooo!!! Ao ouvir brado alto e a pressão no puxar do cabelo e na botada forte, me fez ter um orgasmo junto do meu marido; um completa o outro! Os corpos dar choque.
Não tem coisa melhor que amar quem a gente ama!Ah, o amor! Esse sentimento que transforma, que traz uma explosão de sensações como euforia, confiança, contentamento, angústia e tantas outras que faz com que por vezes agirmos como tolos.
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“O amor nasce de um beijo, cresce de um sorriso, alimenta-se de um carinho e ressuscita de um perdão.”
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REALIDADE NA PENHA. 💒💖 CONCLUÍDA
Teen FictionA vida do tráfico mesmo eu sendo apenas mulher de membro dessa vida maldita, que nos proporciona tantos momentos sendo eles bons e ruins, eu também sofro. Digamos que eu contribuo com isso e faço parte também; quem está a mercê de tudo que essa vida...