NARRAÇÃO: Mônica.
Me piriquitei toda, mas bem simples, bem moradora, pagofunk na Merê vai ficar uma maravilha.
Hoje a noite é das brilhosas!!!Saí de casa no meu carrinho, olhei no relógio eram 22h03, olhei para frente e vi um vaporzinho parando na frente do meu carro, comecei a buzinar sem parar, ele puto ficou e veio escaldado na janela, quando me viu implorou desculpas... Caguei! Às vezes eu também gosto de fazer essas graças. Estacionei meu carro e desci segurando minha carteira de mão e o celular. As meninas me esperavam, sou sempre a última a chegar em tudo.
— Até que enfim, que demora fodida garota! —Falou me abraçando.
Mônica: Me deixa hein, ó.
Day: Amigaaa, linda! Maravilhosa. -Falou empolgada, me abraçando; sinto a maior vergonha depois que soube da Michele...
O combo estava na mesa, arregadíssimo, pedi outro para depois não dizer que sou abeira. Fiz minha dose de Jack Daniel's. Puro mel!Dancei um pouquinho, mas bem pouco mesmo, tô chateada com uns acontecimentos e só vim porque era reunião das fiéis! Dizendo elas.
Day: Ôh, tô ficando bêbada já, me levem pra casa se eu piorar. -comunicou rindo, sem vergonha!Curti a noite até o fim do pagofunk, quando acaba aqui, sobe só mais um pouquinho e vira baile, aí eu já não fico. Estou meia zonza e já vou embora.
Ana Paula: Day está surtada ali... -avisou; ao olhar ela estava palmeando alguém, e logo veio ela na minha direção.
Dayane: Amiga, de coração mesmo? Vem cá, eu gosto de você pra caralho, tu é exemplo de mulher, tu é uma mulher pica, te adoro demais! Você não tem noção do quão significante você ébpara mim... -Dizia tudo embolado, doidona- E, ó, não é papo de cachaça não porque já cortou minha onda, mas eu vou machucar tua irmã... O que ela fez é imperdoável, tu me entende né? Você me desculpa? Mas eu vou dar uma lição pra ela, vou pôr ela no lugar de mulher. -comunicou; esscutei tudo quieta, muito sem graça- Fica chateada comigo não, nossa amizade só não vai continuar se você não quiser, mas está tudo bem.
Mônica: Claro! Eu não vou me meter não, independe de qualquer coisa, ela tem idade para se defender. -Falo nem aí, eu avisei!- Só deixa eu ir embora que eu não quero presenciar não para não me meter.
Me despedi das meninas todas e fui em direção do meu carro, entrei no mesmo e fui para minha casa.Não tenho sangue de barata não. A Michele é leza, a Day não sabe brigar, parece um homem, vai ser um porradeiro do caralho. Dizem que porrada não se dar, se troca mas nesse caso...
Cheguei em casa e dei de cara com a minha mãe e minha filha acho que tinham acabado de chegar.
Carol: Mamãe! -Falou correndo e me abraçando.
Mônica: Ôh meu deus, mãe ama tanto esse abraço...
Conversei com a minha mãe um pouco mas logo foi embora, subi com meu bebê e ficamos no meu quatro, junto com o vacilão, que por incrível que pareça estava em casa.Deu maior atenção para a gente, eu que não dei muito grau para ele, evitava o máximo.
Carol: Pai, agora dá um beijo na minha mãe. -Falou do nada; nos entreolhamos, ele sentiu e ficou sem graça.
Carolina é terrível d++++!
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REALIDADE NA PENHA. 💒💖 CONCLUÍDA
Teen FictionA vida do tráfico mesmo eu sendo apenas mulher de membro dessa vida maldita, que nos proporciona tantos momentos sendo eles bons e ruins, eu também sofro. Digamos que eu contribuo com isso e faço parte também; quem está a mercê de tudo que essa vida...